TE carta
Preocupados de la experiencia del cliente.
Destinos
Flota
Nueva flota para brindar el mejor servicio.
Historia
Hemos construido una historia en común.
Personas
Nuestra gente es lo más importante.
TE informacionCompania
TE estrategiaNegocios
El grupo aéreo mas grande de la región.
Directorio
Nuestra experiencia nos hace únicos.
Ejecutivos
Nuestra experiencia nos hace únicos.
TE practicaGobierno
TE EstructuraPropiedad
TE politicaFinanciera
TE OperacionInternacional
Estamos conectados a todo el mundo.
TE OperacionCarga
Somos el mayor operador de carga en la Región.
TE PropiedadesPlantas
TE EntornoIndustria
La economías emergentes impulsan la industria.
TE Marco Regulatorio
TE ResultadosFinancieros
TE PremiosReconocimientos
Nuestros reconocimientos más destacados.
TE HechosEsenciales
LATAM: Nuestra nueva marca.
TE InformacionBursatil
TE FactoresRiesgo
TE InformacionAdicional
TE PlanInversion
TE visionSostenibilidad
Nuestra aspiración de ser más.
TE GobernanzaSostenibilidad
Nuestra gestión de la sostenibilidad.
TE CambioClimatico
Nuestro compromiso con el medio ambiente.
TE CiudadaniaCorporativa
Nuestro compromiso con la región.
TE RelacionGrupos
Nuestra relación con nuestros stakeholders.
TE carta
Prezados Acionistas,
O ano de 2015 foi o mais desafiador da história da LATAM. Em praticamente todos os mercados em que estamos presentes, as moedas locais se desvalorizaram, impactando nossas receitas bem como os custos relacionados à importação de insumos. Além disso, atravessamos uma gigantesca crise econômica e polÃtica no Brasil, nosso maior mercado, com forte impacto em todo o setor de aviação civil. O paÃs enfrentou a maior recessão de sua história moderna, o que resultou em retração do PIB, elevação expressiva do desemprego e queda acentuada do salário real. Tanto as pessoas quanto as empresas empobreceram no Brasil. Ao mesmo tempo, as dificuldades no campo da polÃtica afetaram os planos futuros, impactando negativamente o já deteriorado cenário macroeconômico.
Essa conjuntura amplamente desfavorável em nosso maior mercado levou a LATAM a ter um prejuÃzo de 219 milhões de dólares. Resultado que poderia ter sido pior se não fosse mitigado pelos números  favoráveis em alguns de nossos outros mercados de lÃngua hispânica. É importante destacar que a LATAM cumpriu sua meta de projeção de resultado operacional de 5% e que o impacto mais desfavorável foi causado pela desvalorização de moedas, especialmente no Brasil.
Apesar disso, mantivemos a liderança nos principais mercados onde operamos, como Chile e Peru. Ao longo de 2015, foi realizado um corte em nossa capacidade (ASK) de 2,5% na operação Brasil e renegociamos nossos pedidos de aeronaves, resultando em um cancelamento de 40% no número de entregas previstas até 2018 e uma economia de US$ 2,9 bilhões em investimentos. Estamos conscientes das dificuldades futuras e, em 2016, continuaremos adequando nossa operação com uma redução significativa entre 8% e 10% em nossa oferta de assentos no mercado doméstico brasileiro bem como no mercado internacional a partir do Brasil, especialmente, aos Estados Unidos. Assim, 2015 ficará marcado por mais uma demonstração da LATAM em responder a cenários econômicos adversos.
Continuamos consolidando nossa liderança nos principais hubs da Companhia – São Paulo/Guarulhos, BrasÃlia, Lima e Santiago – o que nos permitirá seguir desenvolvendo nosso modelo de malha aérea, com a mais ampla rede de cobertura aos nossos passageiros. Prova disso foram as 13 novas rotas regionais iniciadas, entre as quais podemos citar as ligações de BrasÃlia a Punta Cana e a Buenos Aires e de Lima a Montevideo, a Antofagasta e a Washington.
Gostaria de destacar a negociação durante o ano de 2015 dos acordos Joint Venture comerciais entre a LATAM e a IAG (holding controladora das marcas British Airways e Iberia) e a American Airlines (AA), um dos lÃderes dos Estados Unidos. Isso nos dará acesso a uma ampla rede de conexões nos principais hubs dos Estados Unidos e da Europa. Com esses acordos, vamos oferecer uma vasta rede de destinos e facilidades aos nossos clientes, como a venda única de passagens e melhor experiência de viagem. Isso somente foi possÃvel graças à nossa incomparável rede de voos e de conexões na América do Sul.
Finalmente, não poderia encerrar sem citar o anúncio de nossa nova marca, a LATAM Airlines. Desde o princÃpio, sabÃamos que a melhor maneira de unir as diferentes culturas hispânicas e brasileira seria por meio de uma nova marca. Participamos de um longo ciclo de discussões e de quebra de paradigmas, já que nunca houve na história da aviação a criação de uma marca nova a partir de uma associação ou incorporação entre empresas. Não foi uma decisão fácil, pois foi necessário coragem para substituir marcas poderosas e históricas como LAN e TAM. Foi também uma decisão lógica, pois a unificação da identidade propiciará, com o passar do tempo, uma grande economia de escala, com a simplificação de processos em praticamente todas as frentes.
Em 2016, pretendemos ampliar nossa posição hegemônica na América Latina. E cada vez mais voaremos para mais destinos com uma única identidade, a mesma disposição de superar as adversidades e a força da coesão para crescer com rentabilidade.
Mauricio Amaro
Presidente do Conselho de Administração
Grupo LATAM Airlines
Prezados Acionistas,
A consolidação da LATAM como uma das companhias aéreas lÃderes na América Latina em termos de qualidade e serviço tem sido a nossa prioridade nos últimos anos. Ressaltamos sempre que a única maneira de obtermos sucesso é por meio de uma proposta de valor diferenciada aos nossos passageiros. Às vésperas de um marco importante, o lançamento da nossa nova marca, continuamos com a certeza de que trabalhamos com a estratégia certa para alcançar a nossa aspiração de tornar a LATAM uma das melhores companhias aéreas do mundo.
Gostaria de aproveitar a oportunidade para compartilhar com vocês o trabalho que realizamos no último ano. Falar da LATAM é falar de mudanças. Mudanças essas que nos abriram um mundo de possibilidades e nos permitiram desenvolver uma nova cultura, colocando o cliente no centro de todos os nossos planos estratégicos. A LATAM não só combina o que há de melhor nas trajetórias da LAN e da TAM, mas também desenvolve um planejamento detalhado para oferecer aos nossos clientes muito mais que a simples soma das partes.
Estamos realizando essas mudanças em um contexto regional altamente complexo e desafiador, o que nos obriga a ser eficientes, estar atentos aos nossos custos e concentrar nossos esforços somente em aspectos estratégicos. As iniciativas que definimos como foco são aquelas que nos permitirão construir um produto diferenciado. A oferta da melhor rede de destinos, de uma experiência digital de vanguarda e de uma equipe de atendimento voltada para o cliente garantirá a continuidade do nosso crescimento.
Neste sentido, seguimos trabalhando para otimizar nossa malha aérea e nossas conexões na América do Sul, oferecendo aos nossos passageiros uma conectividade incomparável dentro da região. A Companhia continuará focada em fortalecer seus principais hubs, permitindo o aumento da conectividade do Grupo na América Latina, na América do Norte, no Caribe, na Europa e, agora, também na Ãfrica.
Em 2015, investimos mais de US$ 50 milhões na implementação de avanços digitais que nos permitiram aprimorar as tarefas dos nossos funcionários e a experiência de viagem dos nossos passageiros, oferecendo um melhor serviço antes e durante o voo, , com o objetivo de criar uma experiência de viagem única e uma vantagem competitiva para a Companhia. Dentre as inovações apresentadas neste ano, destacam-se a implementação do novo sistema de entretenimento de bordo sem fio para dispositivos pessoais, por meio do qual os passageiros têm acesso a filmes, seriados e vÃdeos em seus próprios dispositivos móveis; e o novo aplicativo para smartphones, que permitirá que os nossos passageiros administrem todas as variáveis da sua viagem, além de contar com um bilhete de embarque eletrônico. Também foram distribuÃdos mais de três mil tablets aos funcionários da LATAM, contribuindo para a excelência do atendimento prestado por cada um deles, direta ou indiretamente, aos nossos passageiros.
Destaco ainda o nosso compromisso diário de ser uma companhia transparente e responsável com nossos clientes e investidores, contribuindo, assim, de maneira significativa para a América Latina. Esse esforço se refletiu no reconhecimento da Companhia, pelo segundo ano consecutivo, como uma das duas únicas companhias aéreas do mundo a fazerem parte do Ãndice Dow Jones World de Sustentabilidade. Com essa conquista, integramos o seleto grupo de companhias lÃderes em sustentabilidade, devido ao nosso desempenho econômico, social e ambiental, com foco no longo prazo.
Trabalhamos com convicção e paixão, dando o nosso melhor para chegar até aqui. Além de agradecer aos nossos acionistas por sua confiança, gostaria de reconhecer especialmente as mais de 50 mil pessoas de diversas nacionalidades que fazem parte da Companhia. Seu esforço e sua dedicação têm sido essenciais para a consolidação deste projeto único e histórico, que é tornar a LATAM uma operadora global, preparada para competir entre as maiores empresas do setor aéreo mundial, gerando valor para os nossos acionistas, os nossos stakeholders e a sociedade em geral.
Enrique Cueto
CEO
LATAM Airlines Group
Flota
O plano de frota da LATAM busca a manutenção da liderança em eficiência, através da constante renovação de suas aeronaves e da incorporação de tecnologias de alto rendimento, melhorando o produto ofertado e contribuindo para a proteção do meio ambiente.
Durante o ano de 2015, a Companhia operou uma frota composta por 327 aeronaves com idade média inferior a 7 anos, destacando-se entre as mais modernas e jovens do mundo. Neste perÃodo, foram incorporadas 23 aeronaves de modelos maiores e mais eficientes, dentre as quais destacam-se os modelos Airbus A321, Boeing 787-9 e o primeiro Airbus A350. Paralelamente, a Companhia continuou avançando no plano de eliminação de aeronaves mais antigas, retirando da frota um total de 19 aviões, dentre eles os últimos sete aviões Dash Q200, três A340 e três A330. Este último modelo será retirado completamente da frota durante o ano de 2016.
Para desenvolver sua operação de passageiros de curta distância (voos em rotas domésticas e regionais dentro da América do Sul), a LATAM utilizou uma frota composta por 240 aeronaves em 2015, principalmente da famÃlia Airbus A320. No perÃodo, a Companhia recebeu 15 modelos A321, a maior versão da famÃlia, completando um total de 36 aeronaves deste tipo ao final do exercÃcio.
No médio prazo, a Companhia busca estabelecer uma frota de curta distância unicamente composta por aeronaves da famÃlia A320, incorporando aeronaves de tecnologia moderna, como os modelos A320neo e A321neo, que representam uma economia de custos por assento de 5,4% e 12,9%, respectivamente, em comparação ao A320. Além disso, o A320neo é uma nova opção que possui motor mais eficiente e novos sharklets (dispositivos de tecnologia avançada instalados nas asas para reduzir sua resistência aerodinâmica), permitindo uma economia de aproximadamente 15% no consumo de combustÃvel e redução das emissões anuais em aproximadamente 3,6 mil toneladas de CO2 por aeronave. A LATAM possui pedidos de 67 aeronaves modernas da famÃlia A320, a serem recebidas a partir de 2016.
Com relação à operação de passageiros de longa distância, a Companhia utilizou neste perÃodo uma frota composta por 76 aeronaves, duas a menos que em 2014. Isto é resultado do plano de frota executado pela LATAM, que visa padronizar sua frota de aeronaves e aumentar a oferta através da aquisição de modelos maiores e mais modernos, a fim de manter a liderança em eficiência.  Por isso, em 2015 foram incorporadas sete aeronaves B787-9 à frota LATAM, que possuem tamanho médio e fuselagem larga, cuja tecnologia melhora significativamente a experiência de voo dos passageiros. Com espaço para 313 passageiros (283 assentos na classe Econômica e 30 assentos na classe Premium Business), o B787-9 possui capacidade 28% superior para passageiros e 51% superior para carga em comparação ao B767. Além disso, consome até 20% menos combustÃvel que as aeronaves similares, e reduz em até 20% sua emissão de CO2. Cabe destacar que a LATAM é a única companhia aérea da América Latina que opera o B787 Dreamliner em suas versões 8 e 9.
Além disso, neste perÃodo foi implementado o programa LATAM Fuel Efficiency Program, que visa reduzir os custos com combustÃvel, melhorar a eficiência e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Como resultado da aplicação de diversos projetos operacionais e tecnológicos com este foco, a Companhia reduziu seu consumo de combustÃvel em 38 milhões de galões, equivalente a uma redução de 360.000 toneladas de C02, gerando uma economia de US$70 milhões.
Sempre apostando na inovação e na melhor experiência de viagem para os passageiros, em 2015 a Companhia anunciou também o lançamento de novas cabines para suas aeronaves de longa distância, e a frota 787-9 foi a primeira a incorporá-las. As cabines unificadas da LAN e da TAM são uma amostra concreta da fusão entre as duas companhias aéreas. A nova proposta foi inspirada nas cores e texturas da região, e pretende refletir o equilÃbrio entre a paixão da cultura da América do Sul e a elegância dos tons naturais.
Além disso, um dos grandes acontecimentos do ano foi a chegada do primeiro Airbus A350, de um total de 27 aeronaves deste modelo para os quais a LATAM possui ordens de compra. Esta aeronave foi incorporada à frota da TAM em dezembro, marcando a entrada de uma nova geração de aeronaves de longa distância na frota da Companhia, além de torná-la a primeira companhia aérea da América Latina a operar este modelo e a quarta no mundo. Os voos comerciais do A350 da TAM terão inÃcio em abril de 2016 na rota São Paulo-Madri, e a rota São Paulo-Orlando será inaugurada no segundo semestre. O A350 é um produto de tamanho médio e alta tecnologia, que se destaca por apresentar um custo por ASK (CASK) até 24% inferior em comparação a outras aeronaves de tamanho similar, como o Airbus A330, e uma redução das emissões de CO2 equivalentes. O modelo tem espaço para 348 passageiros, 318 na classe Econômica e 30 na classe Premium Business, oferecendo novos nÃveis de conforto durante o voo, com uma cabine extralarga que proporciona mais espaço individual em ambas as classes.
Com relação ao negócio de carga, o foco da Companhia é otimizar o uso da capacidade de carga nas aeronaves de passageiros, plano que considera a redução gradual do número de aeronaves de carga exclusivas. Desta forma, a LATAM encerrou o ano com uma frota operacional composta por 11 aeronaves, duas a menos que no final de 2014, com oito aeronaves Boeing 767F e três Boeing 777F, este último sendo o avião de carga exclusivo mais moderno do setor nesta classe.
Vale mencionar que no final de 2014 a Companhia assinou um contrato para arrendar três aeronaves B767F para uma operadora de carga fora da região, que foi mantido até 2015, proporcionando um melhor uso de seus ativos. Além disso, neste ano a LATAM firmou um contrato de arrendamento de uma de suas aeronaves B777, também com uma operadora de carga de fora da América do Sul.
No âmbito do plano de redução de custos que está sendo implementado na Companhia, no segundo semestre de 2015 foi anunciada uma reestruturação de suas obrigações de frota para o perÃodo de 2016-2018, com o objetivo de reduzi-las em aproximadamente 40%, ou US$3,0 bilhões, através de adiamentos e vendas de aeronaves de longa e curta distância.
MANUTENÇÃO
Com instalações no Brasil e no Chile, a unidade de Manutenção, Reparos e Operações da LATAM (MRO) é encarregada da manutenção pesada das aeronaves do grupo, além de atender eventualmente a terceiros. No Brasil, a unidade está localizada no Polo Tecnológico de São Carlos (SP/Brasil), ocupando uma área de 100 mil m², que conta com uma pista exclusiva de 1.720 metros. Já no Chile, a unidade ocupa uma área de 10 mil m² no Aeroporto Internacional de Santiago. Ambas as unidades fornecem 75% da manutenção pesada requerida pelo grupo de companhias aéreas. Os serviços que não são executados pela unidade são terceirizados para alguns de seus parceiros de MRO no mundo todo, como a Mexicana, a Coopesa Eithad Airways e a Tap Brasil.
A MRO da LATAM é certificada e auditada pelas principais autoridades aeronáuticas internacionais dos Estados Unidos, Europa, Brasil, Chile, Argentina, Equador, Paraguai e Canadá, entre outras, para Manutenção Pesada, Reparo e Revisão de Componentes para as famÃlias Airbus A320 e A330, Boeing 767, 787, ATR-42/72, e Embraer E-Jet 170/190. A Companhia também mantém recursos menores para reparo e revisão de componentes de aeronaves dos modelos Airbus A340 e Boeing 777.
Em 2015, a MRO consumiu, efetivamente, 1,23 milhões de horas-homem, uma variação de 2,7% em comparação a 2014, além de ter atendido 158 aeronaves da frota da LATAM e reparado aproximadamente 60 mil componentes entregues à operação de manutenção. Além disso, ampliou a rede de fornecedores externos de MRO, o que já resultou na execução bem-sucedida das primeiras manutenções maiores da frota B787 na MRO de Eithad, em Abu Dhabi, nos Emirados Ãrabes Unidos.
Neste perÃodo também gerou-se capacidade de reparo de componentes da nova frota A350 em São Carlos, Brasil, que integrará a frota da LATAM nos próximos anos. A unidade de MRO da LATAM também realizou a instalação do novo sistema de entretenimento de bordo sem fio, o LATAM Entertainment, que já se encontra disponÃvel em 73% da frota de curta distância LAN e TAM, processo realizado nas bases do Chile, Brasil e em MROs externas da rede.
Vale destacar que há mais de 5 anos as atividades de manutenção da LATAM contam com processos de produção e suporte, otimizados através da metodologia LEAN, que deram inÃcio, em 2014, a uma etapa de automatização e integração dos procedimentos através de sistemas de informação integrados. Isto permite melhorar tanto os nÃveis de produtividade das equipes técnicas quanto o tempo de resposta a contingências, além de simplificar e fortalecer os processos de manutenção, tornando-os mais escalonáveis e visÃveis para toda a organização.
Além do desenvolvimento destes sistemas de informação, em 2015 houve expansão do uso de tablets em toda a rede de manutenção, com uma cobertura que chegou a todas as unidades dos paÃses de lÃngua espanhola onde a Companhia atua. Em 2015, foram implementados 308 iPads na rede de manutenção destes paÃses, atendendo a 1.195 técnicos. O plano para 2016 é implementar mais 322 iPads no Brasil, atendendo mais 1.282 técnicos.
Dentre outros eventos do exercÃcio, destaca-se a conclusão das obras do novo e moderno hangar de manutenção da Companhia no aeroporto internacional de Miami, em julho de 2015, que permite fortalecer Miami como uma unidade estratégica no hemisfério norte, complementando a oferta das unidades do Chile, Peru e Brasil. Com 6.140 m², o hangar e a infraestrutura adjacente (oficina, armazéns e escritórios) exigiram um investimento de US$16,4 milhões, sendo o primeiro do Grupo LATAM nos Estados Unidos.
A 31 de dezembro de 2015 | Fora de Balanço | Em Balanço | Total |
---|---|---|---|
TOTAL FROTA | 106 | 225 | 331 |
| Frota Passageiros | |||
Airbus A319-100 | 12 | 38 | 50 |
Airbus A320-200 | 59 | 95 | 154 |
Airbus A321-200 | 10 | 26 | 36 |
Airbus A330-200 | 2 | 8 | 10 |
Airbus A350-900 | 0 | 1 | 1 |
Boeing 767-300 | 4 | 34 | 38 |
Boeing 777-300 ER | 6 | 4 | 10 |
Boeing 787-8 | 4 | 6 | 10 |
Boeing 787-9 | 4 | 3 | 7 |
TOTAL | 101 | 215 | 316 |
| Frota Carga | |||
Boeing 777-200F | 2 | 2 | 4 |
Boeing 767-300F | 3 | 8 | 11 |
TOTAL | 5 | 10 | 15 |
TE Filiales
TE informacionCompania
RUT: 89.862.200-2
Constituição: ConstituÃda sob a forma de companhia de responsabilidade limitada, por meio de escritura pública datada de 30 de dezembro de 1983, registrada no Cartório de Eduardo Avello Arellano, inscrita no Registro de Comercio (Junta Comercial) de Santiago na folha 20.341 número 11.248 do ano de 1983 e publicada no Diário Oficial do dia 31 de dezembro de 1983.
Transformada em sociedade anônima por meio da escritura pública datada de 20 de agosto de 1985, outorgada pelo Cartório de Miguel Garay Figueroa, sob o nome de LÃnea Aérea Nacional Chile S.A. (atualmente LATAM Airlines Group S.A.), que, conforme previsto expressamente na Lei no. 18.400, é sucessora legal da empresa pública do Estado criada no ano de 1929 sob o nome de LÃnea Aérea Nacional de Chile, com relação à s concessões aeronáuticas e de comunicação por rádio, direito de tráfego e outras concessões administrativas.
A Assembleia Extraordinária da Lan Chile S.A. realizada em 23 de julho de 2004 aprovou a mudança do nome da companhia para “Lan Airlines S.A.â€. Um resumo do registro da Ata de tal Assembleia foi registrado no Registro de Comercio del Conservador de Bienes RaÃces na folha 25.128 número 18.764 relativo ao ano de 2004 e publicado no Diário Oficial de 21 de agosto de 2004. A data efetiva da alteração do nome foi 08 de setembro de 2004.
A Assembleia Extraordinária da Lan Chile S.A. realizada em 21 de dezembro de 2011 aprovou a mudança do nome da companhia para “LATAM Airlines Group S.A.â€. Um resumo da Ata de tal Assembleia foi registrado no Registro de Comercio del Conservador de Bienes RaÃces na folha 4.238 número 2.921 relativo ao ano de 2012 e publicado no Diário Oficial de 14 de janeiro de 2012. A data efetiva da alteração do nome foi 22 de junho de 2012.
A LATAM Airlines Group S.A. é regida pelas normas aplicáveis às sociedades anônimas de capital aberto, encontrando-se inscrita para todos os efeitos sob o No. 0306, de 22 de janeiro de 1987, no Registro de Valores de la Superintendencia de Valores y Seguros (equivalente chilena à CVM).
Avenida Presidente Riesco 5711, Piso 19
Las Condes, Santiago, Chile
Tel: (56) (2) 2565 2525
Aeroporto Arturo Merino BenÃtez
Santiago, Chile
Tel: (56) (2) 2565 2525
LAN- Bolsa de Comércio de Santiago
LFL- Bolsa de Valores de Nova York
LATM33 – Bolsa de Valores de São Paulo
Relações com Investidores
LATAM Airlines Group S.A.
Avenida Presidente Riesco 5711, Piso 20
Las Condes, Santiago, Chile
Tel: (56) (2) 2565 8785
Email: Investor.Relations@lan.com
Depósito Central de Valores
Huérfanos 770, Piso 22
Santiago, Chile
Tel: (56) (2) 2393 9003
Email: atencionaccionistas@dcv.cl
JPMorgan Chase Bank, N.A.
P.O. Box 64504
St. Paul, MN 55164-0504
Tel: General (800) 990-1135
Tel: Fuera de EEUU (651) 453-2128
Tel: Global Invest Direct (800) 428-4237
Email: jpmorgan.adr@wellsfargo.com
Banco Santander Chile
Bandera 140, Santiago
Departamento de Custódia
Tel: (56) (2) 2320 3320
Itaú Corretora de Valores S.A.
Rua UruraÃ, 111 – Prédio II – Piso Térreo
Tatuapé – São Paulo/SP
CEP: 03084-010
A/C: Unidade Dedicada Produto ADR/BDR
Tel.: 55 11 2797 3411
Email: dr.itau@itau-unibanco.com.br
Pricewaterhouse Coopers
Avenida Andrés Bello 2711, Piso 5
Santiago, Chile
Tel: (56) (2) 2940 0000
Mais informações sobre a LATAM Airlines:
www.latamairlinesgroup.net
www.lan.com
www.tam.com.br
Fundación de TAM-Transportes Aéreos Regionais por el capitán Rolim Adolfo Amaro.
Inicio de servicios de TAM en ciudades brasileras, especialmente en Mato Grosso y Sao Paulo.
Constitución de Línea Aérea Nacional - Chile Limitada, a través de la CORFO.
LAN se transforma en una sociedad anónima.
TAM adquiere a VOTEC-Brasil Central Linhas Aéreas-, otra aerolínea regional que operaba en los sectores norte y centro de Brasil.
Comienza el proceso de privatización: Gobierno de Chile vende 51% del capital accionario a inversionistas nacionales y a Scandinavian Airlines System (SAS).
Brasil Central es renombrada TAM-Transportes Aéreos Meridionais.
TAM estableció TAM Fidelidade, el primer programa de viajero frecuente en Brasil.
Culmina el proceso de privatizaciónde la compañía con la adquisición de los actuales controladores y otros accionistas del 98,7% de las acciones de la sociedad.
TAM compra la aerolínea Lapsa del gobierno paraguayo y crea TAM Mercosur./ Inicio de vuelos Sao Paulo - Asunción.
LAN lista sus acciones en la Bolsa de Nueva York, siendo la primera aerolínea latinoamericana en transar ADRs en esta importante plaza bursátil.
Llega el primer Airbus A330 y la aerolínea lleva a cabo su primer vuelo internacional desde Sao Paulo a Miami.
Empieza el proceso de expansión de la empresa: inicio de operaciones de LAN Perú.
Se inaugura servicio a Europa a través de un acuerdo de código compartido con Air France a Paris Charles de Gaulle.
LAN se incorpora a ONEWORLD.
Alianza de LAN con Iberia e Inauguración del terminal de Carga en Miami.
Fundación del Centro de Tecnología y Academia de Servicios en Sao Paulo.
Alianza de LAN con Qantas y con Lufthansa Cargo.
Continúa el plan de expansión de la empresa: inicio de operaciones de LAN Ecuador.
Cambio de imagen corporativa: LAN Airlines S.A
TAM comienza a volar a Santiago. Lanzamiento de la nueva clase ejecutiva para los vuelos a Paris y Miami.
Otro paso del plan de expansión regional de LAN: inicio de operaciones de LAN Argentina.
TAM S.A. se lista públicamente en el BOVESPA./ Lanzamiento de vuelo a Nueva York y Buenos Aires.
Lanzamiento de la nueva clase Premium Business.
TAM se lista públicamente en la bolsa de Nueva York / Inicio de vuelos a Londres y vuelos a Zurich y Ginebra a través de su acuerdo con Air France.
Implementación del modelo Low Cost en los mercados doméstico.Aumentode capital por US$ 320 millones.
Lanzamiento ruta Milán y Córdoba. Autorización de ANAC para empezar vuelos a Madrid y Frankfurt
Termina el proceso de renovación de flota de corto alcance, formada ahora por aeronaves de la familia A320.
La compañía recibe su primer Boieng 777-300ER.
Inicio de operaciones de carga en Colombia y de pasajeros en el mercado doméstico de Ecuador.
Lanzamiento de Multiplus Fidelidade. Adquisición de Panmtanal Linhas.
Compra de aerolínea colombiana Aires.
TAM ingresa oficialmente a STAR ALLIANCE.
LAN y TAM firmaron los acuerdos vinculantes asociados a la fusión entre ambas aerolíneas.
Nace LATAM AIRLINES GROUP, a través de la fusión de Lan y Tam.
Colocación de 2,9 millones de acciones.
Aumento de capital por US $940,5 millones.
TAM se une a Oneworld, con lo que Oneworld pasa a ser la alianza global para LATAM Airlines Group.
LATAM lanza su Plan Estratégico 2015 - 2018, con el foco en transformarse en uno de los grupos aéreos más importantes del mundo.
Nace LATAM, la nueva marca que adoptarán LAN, TAM y sus filiales
Emisión de bono estructurado EETC por US$1.020MM: Primera en Latinoamérica.
Personas
A LATAM é uma companhia aérea não apenas multinacional, mas também multicultural. Em dezembro de 2015, os recursos humanos da Companhia eram compostos por 50.413 pessoas de 62 nacionalidades diferentes, localizadas em 26 paÃses.
Neste contexto, é importante destacar o papel decisivo que o departamento de Recursos Humanos desempenhou nos últimos três anos para reduzir os impactos que toda mudança organizacional gera na vida das pessoas, sobretudo considerando a multiculturalidade que diferencia a equipe humana da empresa.
Em 2015, foi anunciada a nova cultura LATAM, que define os valores centrais que inspiram o trabalho dos colaboradores, estabelecendo uma identidade comum dentro da organização e perante o cliente. Esta cultura corporativa é baseada em quatro pilares fundamentais, sendo o primeiro deles a “paixão pela segurança” (colocar a segurança antes de tudo). Além disso, a LATAM atribui grande importância ao cuidado com o cliente, que requer estar sempre alerta à s suas necessidades e oferecer-lhe o melhor serviço. Neste sentido, há a busca pela excelência e pela superação constante. O quarto pilar é a paixão pela equipe (“trabalhamos como uma só equipe”), onde cada integrante se reconhece como uma única identidade em prol de objetivos comuns.
Com relação à segurança da força de trabalho, neste perÃodo foram implementadas ferramentas de gestão que buscam eliminar possÃveis riscos através de regras, padrões e procedimentos, e obter os melhores indicadores neste sentido. Graças a estas medidas, a afiliada Andes, responsável por todos os serviços terrestres das aeronaves, reduziu em 27% sua taxa de acidentes no Chile, gerando economias diretas para a Companhia de aproximadamente US$ 660,000 por ano.
Com relação à capacitação, destacou-se a implementação de um novo modelo de trabalho que centraliza a elaboração de todos os cursos, tanto presenciais quanto de e-learning, e as tarefas de coordenação e logÃstica para a execução de todos os treinamentos do Grupo LATAM. Para isso, foi criada a Escola de Excelência e a Gerência de Shared Services.
No primeiro caso, a centralização tem por objetivo garantir a qualidade e consistência dos treinamentos da Companhia, padronizar os programas de estudo e obter eficiência nos recursos de pessoas e custos relacionados à elaboração de cursos para a solução de problemas comuns. Neste contexto, foram realizados 159 cursos de e-learning e 57 cursos presenciais em áreas operacionais e comerciais.
Por sua vez, através da Gerência de Shared Services, em uma primeira etapa foi centralizada a coordenação e logÃstica das atividades de treinamento para o Chile e o Brasil. O objetivo desta iniciativa é gerar eficiência através da padronização das tarefas. Assim que o sistema for implementado por completo, terá inÃcio a segunda etapa, que consiste em expandir o serviço para os outros paÃses da holding.
Além disso, neste perÃodo foram desenvolvidas e implementadas oficinas de cultura corporativa “Construindo a LATAM: Nosso Propósito”, voltadas para pessoas que atuam nas áreas de call center, vendas, aeroportos e serviço de bordo (mais de 30 mil funcionários), bem como cursos de iniciantes para os novos integrantes dessas áreas. O mais importante e inovador deste programa é que ele foi realizado por executivos da Companhia.
De forma complementar, foram elaboradas e implementadas oficinas no formato e-learning, com o objetivo de oferecer ferramentas básicas de gestão para lÃderes em tópicos relacionados a entrevistas de seleção e feedback.
Além disso, com o apoio da área JurÃdica da LATAM, em 2015 deu-se continuidade ao desenvolvimento do curso de Código de Conduta, de maneira transversal dentro da organização, que pretende ensinar os mais de 50 mil colaboradores a desenvolverem-se sem realizar atividades ou aderir a condições que os vinculem a atividades ilegais e, desta maneira, envolver a LATAM como um todo nesse compromisso. Em dezembro de 2015, o status de atendimento era de 84%.
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A LATAM Airlines Group S.A. (aqui referida como “LATAMâ€, “Grupo LATAM” ou “a Companhia”) é o maior grupo de transporte aéreo da América Latina, com operações domésticas em seis paÃses da América do Sul: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru, que juntos representam cerca de 90% do tráfego regional. Esta diversificação garante uma vantagem competitiva única na região, através da oferta da melhor conectividade dentro, de e para o subcontinente, chegando a cerca de 137 destinos em 25 paÃses do mundo.
Em 2015, a Companhia anunciou a marca LATAM como a identidade corporativa única sob a qual todas as companhias aéreas que integram a Companhia irão operar, o que significa que as marcas LAN e TAM deixarão de existir. A partir do primeiro semestre de 2016, de maneira gradual, a nova imagem corporativa começará a ser vista nos espaços fÃsicos, aeronaves, escritórios comerciais, websites e uniformes, entre outros, e estima-se que o processo de unificação da marca seja concluÃdo em 2018. Esta decisão visa unir o melhor das duas marcas e ter uma única equipe, tanto dentro da organização quanto perante o cliente, que se identifique com uma única companhia aérea.
A meta da LATAM é posicionar-se como um dos três grupos aéreos mais importantes do mundo até 2018, e para isso tem uma estratégia clara e definida, baseada em cinco fatores crÃticos, dentre os quais destacamos liderança em malha, marca lÃder em experiência do cliente e competitividade de custos, pilares que a Companhia definiu como inegociáveis. Foi desta forma que, apesar do complexo cenário econômico observado no último ano, que levou à queda da demanda aérea regional, a LATAM manteve seus planos estratégicos inalterados, com a certeza de que esta é uma aposta sólida e com visão de longo prazo.
Através do crescimento permanente da malha de voos e conexões dentro, de e para a América do Sul, a LATAM busca fornece a melhor conectividade aos clientes. Neste sentido, é essencial o fortalecimento de seus principais hubs nos paÃses de lÃngua espanhola, com ênfase para o aeroporto de Guarulhos, no Brasil, a principal porta de entrada da região. A isto somam-se inúmeras alianças e acordos comerciais firmados com as principais operadoras do setor mundial, que permitem à Companhia oferecer cada vez mais destinos, com melhores horários, conexões e preços aos passageiros, alcançando cerca de 121 destinos adicionais através desses acordos. Vale destacar que todas as companhias aéreas de passageiros que fazem parte da LATAM são membros da oneworld, aliança global composta pelas companhias aéreas de maior prestÃgio do mundo.
Com relação ao serviço, o foco está em oferecer a melhor experiência de viagem ao passageiro e consolidar a liderança da marca regionalmente. O compromisso da LATAM é continuar investindo em tecnologias móveis e digitalização de serviços, a fim de oferecer uma proposta de valor diferenciada e posicionar-se como a companhia aérea preferida da América do Sul, onde 2/3 dos passageiros da região viajarão até 2028 (atualmente, um em cada dois passageiros sul-americanos viajam com companhias aéreas do grupo).
Outro eixo fundamental da estratégia da LATAM é ter uma estrutura de custos mais competitiva, um fator crÃtico neste setor para conseguir competir de maneira rentável. Atualmente, a Companhia está comprometida com um plano de economia de 5% dos seus custos operacionais até 2018. Esta economia soma-se à otimização de custos decorrentes da reestruturação do nosso plano de frota.
Em dezembro de 2015, a LATAM operava uma frota composta por 331 aeronaves, destacando-se entre as mais modernas e jovens do mundo. Durante este perÃodo, a Companhia continuou avançando em seu plano de renovação de frota, iniciado em 2012, que visa retirar de operação gradualmente as aeronaves mais antigas, substituindo-as por aeronaves mais eficientes e maiores e destinando-as aos mercados mais adequados. Isto permite a inauguração de novas rotas de forma rentável e a otimização do rendimento da frota e da malha.
Além disso, é importante destacar que a LATAM aplica um modelo de negócios único no mundo, baseado na combinação bem-sucedida das operações de passageiros e carga, que lhe permite maximizar a ocupação das aeronaves de passageiros através do uso dos compartimentos de carga para transportar carga, além do uso dos aviões cargueiros, diversificando sua receita. A flexibilidade proporcionada por esse modelo permite à Companhia rentabilizar suas rotas, mitigar efeitos sazonais e aumentar suas taxas de ocupação. Em dezembro de 2015, 83% das receitas da Companhia eram geradas pela operação de passageiros e 13% pela operação de cargas, entre outros.
Todo o trabalho desenvolvido pelo Grupo LATAM é baseado em uma visão de empresa sustentável com seus diferentes STAKEHOLDERS. Esta visão está baseada em dinâmicas de relacionamento e negócios que perduram e geram valor para a sociedade como um todo. Para a LATAM, desta forma é possÃvel avançar na construção do seu compromisso para o futuro, através de um trabalho que se manifesta no dia-a-dia.
Neste sentido, a LATAM está constantemente identificando temas relevantes que podem impactar tanto a Companhia quanto seus STAKEHOLDERS, o que nos permite administrar os pontos crÃticos e estabelecer oportunamente planos de ação para mitigar os principais impactos e/ou riscos, incluindo o monitoramento e acompanhamento anual destes, e a divulgação dos resultados através de seu relatório de sustentabilidade.
Durante o ano de 2015, diversos elementos foram considerados, dentre eles a gestão de ecoeficiência, a mitigação das mudanças climáticas, a redução de ruÃdos, a conectividade e a relação com o cliente, a saúde e a segurança no ar e na terra, a retenção de talentos e controle da rotatividade, o relacionamento com o governo e especificidades regulatórias, a sustentabilidade econômico-financeira, o fomento ao turismo sustentável e a gestão sustentável de fornecedores.
Directorio
| MAURICIO ROLIM AMARO
Presidente do Conselho de Administração
RUT: 48.143.165-4
Mauricio Rolim Amaro é membro do Conselho de Administração desde junho de 2012. Ele atua como presidente do Conselho desde setembro de 2012 e foi reeleito em abril de 2015. Ocupou diversas posições no Grupo TAM e atuou como piloto profissional na TAM Linhas Aéreas S.A. e TAM Aviação Executiva S.A. É integrante do Conselho de Administração da TAM S.A. desde 2004, ocupando a vice-presidência desde abril de 2007. Também é diretor executivo da TAM Empreendimentos e Participações S.A. e preside os Conselhos de Administração da Multiplus S.A. (subsidiária da TAM S.A.) e da TAM Aviação Executiva e Taxi Aéreo S.A.
| HENRI PHILIPPE REICHSTUL
Conselheiro
RUT: 48.175.668-5
Henri Philippe Reichstul juntou-se ao Conselho de Administração em abril de 2014 e foi reeleito em abril de 2015. Ele foi presidente da Petrobras e do IPEA (Instituto de Planejamento Econômico e Social) e vice-presidente Executivo do Banco Inter American Express S.A. Atualmente, além de integrar o Conselho Administrativo da TAM e do Grupo LATAM, é membro dos Conselhos de Administração da Repsol YPF, Peugeot Citroën e SEMCO Partners, entre outros. Reichtstul é economista formado pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo e possui pós-graduação na mesma disciplina pela Hertford College da Universidade de Oxford.
| JUAN JOSÉ CUETO PLAZA
Conselheiro
RUT: 6.694.240-6
Juan José Cueto Plaza atuou no Conselho de Administração do Grupo LATAM Airlines a partir de 1994, sendo reeleito em abril de 2015. Cueto atualmente é vice-presidente executivo da Inversiones Costa Verde S.A., cargo que ocupa desde 1990, e atua nos Conselhos de Administração do Consorcio Maderero S.A., Inversiones del Buen Retiro S.A., Costa Verde Aeronáutica S.A., Sinergia Inmobiliaria S.A. e Valle Escondido S.A., Fundación Colunga e Universidad San Sebastián.
| GEORGES DE BOURGUIGNON
Conselheiro
RUT: 7.269.147-4
Georges de Bourguignon foi eleito diretor do Grupo LATAM Airlines em setembro de 2012 e reeleito em abril de 2015. Ele é co-fundador da Asset Chile S.A., um banco de investimento chileno, onde trabalha desde 1993 como diretor executivo. Atualmente, ele também é diretor de K +S Chile S.A. e Spa Salmones Australes. No passado, participoude vários conselhos de empresas públicas e privadas, além de organizações sem fins lucrativos. Entre 1990 e 1993, ele trabalhou como gerente do Citibank N.A. de instituições financeiras no Chile e foi também professor de economia da Pontifí cia Universidade Católica do Chile. Bourguignon é economista nessa universidade e é pós-graduado em administração de empresas pela Universidade da Harvard Business School.
| RAMÓN EBLEN KADIS
Conselheiro
RUT: 4.346.062-5
Ramón Eblen Kadis atua no Conselho de Administração do Grupo LATAM Airlines desde junho de 1994, sendo reeleito em abril de 2015. Eblen é presidente de Comercial Los Lagos Ltda., Inversiones Santa Blanca S.A, Inversiones Andes SpA, Granja Marina Tornagaleones S.A. e TJC Chile S.A., além de membro do Grupo Eblen (um dos principais acionistas do Grupo LATAM Airlines).
| RICARDO J CABALLERO
Conselheiro
RUT: 7.758.557-5
Ricardo J. Caballero juntou-se ao Conselho de Administração em abril de 2014 e foi reeleito em abril de 2015. Ele é professor titular de Economia da Ford Internacional e diretor do Laboratório Econômico Mundial no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, associado de pesquisa do NBER e assessor do QFR Capital Management LP. Caballero foi chefe do departamento de economia do presidente do MIT (2008-2011) e é consultor e pesquisador, visitando os principais bancos centrais e instituições financeiras internacionais. Sua especialidade e pesquisa de campos são macroeconomia, economia internacional e finanças. Sua pesquisa atual inclui os mercados de capitais globais, episódios especulativos e bolhas financeiras, mecanismos de prevenção de crises sistêmicas e dinâmica de reestruturação. O ponto central da sua obra política é o regime de gestão e seguros de risco agregado de mercados emergentes e economias desenvolvidas. Ele também escreveu sobre externalidades agregadas de consumo e investimento, taxas de câmbio, crescimento, rigidez de preço, agregação dinâmica, redes e complexidade. Caballero atuou no Conselho Editorial de várias revistas acadêmicas e tem uma extensa lista de publicações em todos os principais periódicos acadêmicos. Em abril de 1998, Caballero foi eleito Fellow da Sociedade Econométrica e, posteriormente, da Academia Americana de Artes e Ciências em abril de 2010.
| CARLOS HELLER SOLARI
Conselheiro
RUT: 8.717.000-4
Carlos Heller Solari, empreendedor, entrou no Conselho de Administração do Grupo LATAM Airlines em maio de 2010 e foi reeleito em abril de 2015. Heller tem vasta experiência nos setores de varejo, comunicações, transportes e agricultura. Ele é presidente do Grupo Bethia que, por sua vez, possui Axxion S.A. e Betlán dois S.A., empresas com significativa participação na LATAM. Por sua vez, preside os conselhos da rede de televisão Megavision S.A., Club Hipico de Santiago, Falabella varejo S.A., Sotraser S.A., Viña Indomita S.A., Viña Santa Alicia S.A., S.A. Express azul e Aero Andina S.A. Além disso, é acionista majoritário e presidente da Azul Azul S.A., concessionária da Corporação de Futebol Profissional da Universidade do Chile.
| GERARDO JOFRÉ MIRANDA
Conselheiro
RUT: 5.672.444-3
Gerardo Jofré Miranda, administrador de empresas e economista, entrou no Conselho de Administração do Grupo LATAM Airlines em maio de 2010 e foi reeleito em abril de 2015. É diretor da Codelco, Chile Enersis e membro do Conselho dos fundos de investimento em bens imobiliários do Banco Santander. Entre 2010 e 2014, foi presidente da Codelco e, entre 2005 e 2010, foi membro dos conselhos da Endesa Chile S.A., Viña San Pedro Tarapacá S.A., D&S S.A., Construmart S.A., Inmobiliaria Titanium S.A., Inmobiliaria Playa Amarilla S.A. e Inmobiliaria Parque del Sendero S.A. Ele também foi presidente da Fundação Saber Mais. Entre 2004 e 2005, foi diretor de seguros para as Américas do Grupo Santander, na Espanha. Entre 1989 e 2004, foi vice-presidente do Grupo Santander no Chile e trabalhou como diretor e presidente de várias empresas do grupo.
| FRANCISCO LUZÓN LÓPEZ
Conselheiro
RUT: 48.171.119-3
Don Francisco Luzón foi eleito diretor do Grupo LATAM Airlines em setembro de 2012 e foi reeleito em abril de 2015. Luzón é assessor do Banco Interamericano de desenvolvimento (BID) e Professor-Líder Visitante da Escola de Negócios China-Europa (CEIBS) em Xangai. Ele é atualmente diretor de imóveis La Haya e foi diretor independente do grupo Willis até janeiro de 2016. Entre 1999 e 2012, Luzón foi vice-presidente executivo para a América Latina do Banco Santander. Neste período, foi também vice-presidente mundial da Universia S.A. Entre 1991 e 1996, foi presidente e conselheiro do grupo bancário Argentaria. Anteriormente, no final de 1987, foi nomeado diretor e diretor-geral do Banco Vizcaya e, em 1988, dretor e diretor-geral do grupo bancário BBV. Durante sua carreira, Luzón ocupou cargos nos conselhos de administração de várias empresas. Mais recentemente, participou do Conselho da empresa global têxtil Inditex-Zara de 1997 a 2012.
Ejecutivos
| ENRIQUE CUETO PLAZA
CEO do Grupo LATAM Airlines
RUT: 6.694.239-2
Enrique Cueto Plaza é CEO do Grupo LATAM Airlines, posição que ocupa desde a associação da LAN Airlines com a brasileira TAM Linhas Aéreas em junho de 2012. Entre 1983 e 1993, ocupou o cargo de gerente geral da Fast Air, companhia aérea chilena de carga. Cueto possui vasto conhecimento de gestão de companhias aéreas de passageiros e carga, tanto em aspectos comerciais como operacionais, adquirido ao longo dos seus 30 anos de atuação no setor de transporte aéreo. É membro titular do conselho diretor da aliança oneworld® e do conselho diretor da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). É ainda membro do conselho de administração da fundação Endeavor, organização dedicada à promoção do empreendedorismo no Chile, e presidente da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA).
| IGNACIO CUETO PLAZA
CEO da LAN
RUT: 7.040.324-2
Ignacio Cueto é CEO da LAN. Possui uma carreira de mais de 25 anos no setor aéreo. Em 1985, assumiu como vice-presidente de Vendas da Fast Air Carrier, maior companhia de carga nacional da época. Liderou a área comercial e de serviços da empresa no mercado norte-americano. Foi ainda membro do Conselho de Administração da Ladeco (entre 1994 e 1997) e da LAN (entre 1995 e 1997), além de ter ocupado o cargo de gerente geral da LAN CARGO entre 1995 e 1998. Em 1999, assumiu a Gerência Geral de Passageiros da LAN e, em 2005, foi nomeado gerente geral da companhia, cargo que ocupou até a associação com a TAM. Além disso, liderou a criação das afiliadas da LAN Airlines em diversos países da América do Sul, bem como a implementação de alianças essenciais com outras companhias aéreas. Ignacio Cueto faz parte do Grupo Cueto, grupo controlador do Grupo LATAM Airlines.
| CLAUDIA SENDER
Presidente da TAM
Claudia Sender é presidente da TAM desde maio de 2013. Sender ingressou na empresa em dezembro de 2011 como vice-presidente Comercial e de Marketing. Em junho de 2012, com a conclusão da associação da TAM e da LAN e a criação do Grupo LATAM Airlines, tornou-se responsável pela unidade de negócios no mercado doméstico brasileiro e suas funções foram ampliadas, incluindo o serviço de atendimento ao cliente. Sender dedicou a maior parte de sua carreira à indústria de bens de consumo, com foco em Marketing e Planejamento Estratégico. Antes de ingressar na TAM, ela foi vice-presidente de Marketing da Whirlpool América Latina por sete anos. Ela também trabalhou como consultora na Bain&Company, desenvolvendo projetos para grandes empresas de diversos setores, incluindo TAM Linhas Aéreas e outros players do setor da aviação mundial. Ela é engenheira química formada pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e com MBA pela Harvard Business School.
| ARMANDO VALDIVIESO
Vice-Presidente Sênior Comercial da LATAM RUT: 8.321.934-3
Armando Valdivieso Montes é vice-presidente sênior Comercial da LATAM, cargo que assumiu em 2015. Anteriormente, Valdivieso foi gerente geral da LAN após a associação entre a LAN e a TAM. Ocupou ainda o cargo de gerente geral de passageiros da LAN desde 2006. Entre 1997 e 2005, ocupou o cargo de gerente geral de Carga da LAN Airlines. De 1995 a 1997, foi gerente geral da Fast Air. De 1991 a 1994, foi vice-presidente da Fast Air nos Estados Unidos, em Miami. É engenheiro civil com MBA Executivo pela Universidade de Harvard.
| CRISTIAN URETA
Vice-presidente Sênior de Carga da LATAM
RUT: 9.488.819-0
Cristian Ureta ocupa o cargo de gerente geral de Carga do Grupo LATAM Airlines desde 2005. De 2002 a 2005, foi vice-presidente de Produção da LAN Cargo. De 1998 a 2002, foi vice-presidente de Planejamento e Desenvolvimento da LAN Cargo. Anteriormente, ocupou o cargo de diretor geral e diretor comercial da MAS Air e gerente de Serviços da Fast Air. Ureta formou-se engenheiro pela Pontifícia Universidad Católica e cursou ainda o Programa de Especialização Executiva da Universidade de Stanford.
| ROBERTO ALVO
Vice-presidente Sênior Internacional e de Alianças da LATAM
RUT: 8.823.367-0
Roberto Alvo Milosawlewitsch ocupa o cargo de vice-presidente sênior Internacional e de Alianças do Grupo LATAM Airlines desde 2015. Em seu cargo atual, é responsável pelos resultados do negócio internacional de passageiros da companhia e pela negociação de assuntos relativos à frota. Foi anteriormente vice-presidente de Assuntos Corporativos, cargo que assumiu em agosto de 2008. Alvo ingressou na LAN Airlines em novembro de 2011. Antes de ocupar seu cargo atual, foi diretor Administrativo e Financeiro da LAN Argentina, gerente de Desenvolvimento e Planejamento Financeiro da LAN Airlines e subgerente de Finanças da LAN Airlines. Antes de juntar-se à LAN, ocupou diferentes posições na Sociedad Química y Minera de Chile S.A., importante companhia de mineração não metálica chilena. É engenheiro civil e possui um MBA pelo IMD de Lausanne (Suíça).
| JEROME CADIER
Vice-presidente Sênior de Marketing da LATAM
RUT: 24.363.805-4
Jerome Cadier ocupa o cargo de vice-presidente de Marketing do Grupo LATAM Airlines desde março de 2013. Anteriormente, trabalhou na Whirlpool Home Appliances do Brasil entre 2003 e 2013, em que ocupou a Gerência Nacional de Vendas e a Vice-presidência de Marketing. Durante esse período, Cadier ocupou ainda por dois anos a Presidência da Whirlpool na Austrália e Nova Zelândia. Entre 1995 e 2002, atuou como consultor para a McKinsey and Company no Brasil. Cadier é engenheiro industrial formado pela Escola Politécnica de São Paulo (1994), com Mestrado pela Kellogg Graduate School of Management (1999).
| JUAN CARLOS MENCIÓ
Vice-presidente Sênior Legal da LATAM
RUT: 24.725.433-1
Juan Carlos Menció é vice-presidente de Assuntos Jurídicos e de Compliance para o Grupo LATAM Airlines desde 1° de setembro de 2014. Anteriormente, ocupou o cargo de conselheiro geral para a América do Norte para o Grupo LATAM Airlines e suas empresas coligadas, bem como conselheiro geral para suas operações de carga em todo o mundo, ambos a partir de 1998. Antes de ingressar na LAN, ele trabalhava com advocacia privada em Nova York e na Flórida, representando várias companhias aéreas internacionais. Menció obteve seu Bachelor’s Degree in International Finance and Marketing pela University of Miami e seu grau de Juris Doctor pela Universidade de Loyola.
| EMILIO DEL REAL
Vice-presidente Sênior de Pessoas da LATAM
RUT: 9.908.112-0
Emilio del Real Sota é vice-presidente de Pessoas do Grupo LATAM Airlines desde agosto de 2005. De 2003 a 2005, foi gerente de Recursos Humanos da D&S, uma empresa chilena de venda varejista. De 1997 a 2003, ocupou vários cargos na Unilever, incluindo o de gerente de Recursos Humanos da Lever Chile, gerente de Desenvolvimento Executivo para Customer Management na América Latina, além de gerente de Capacitação e Recrutamento. Ele é psicólogo pela Universidade Gabriela Mistral.
| ANDRÉS OSORIO
Vice-presidente Sênior de Finanças da LATAM
RUT: 7.035.559-0
Andrés Osorio é vice-presidente sênior de Finanças do Grupo LATAM Airlines desde agosto de2013. Ele é formado em engenharia comercial pela Universidad Católica de Chile e possui mais de 20 anos de experiência à frente da área financeira de empresas como Cencosud, em que ocupou por sete anos o cargo de gerente Financeiro Corporativo, e Metrogas, em que foi gerente Financeiro, entre outras. Foi ainda diretor executivo da empresa Indumotora e também sócio da PwC Chile.
| HERNAN PASMAN
Vice-presidente Sênior de Operações da LATAM
RUT: 21.828.810-3
Hernán Pasman é o vice-presidente sênior de Operações e Manutenção do Grupo LATAM Airlines, cargo que assumiu em outubro de 2015. Entrou para a LAN Airlines em2005, ocupando o posto de diretor de Planejamento e Controle de Gestão das áreas técnicas. Entre 2007 e 2010, foi vice-presidente de Operações e Manutenção da LAN Argentina. Em 2011, assumiu o cargo de gerente geral da LAN Colômbia. Anteriormente, entre 2001 e 2005, Hernán foi consultor da McKinsey and Company em Chicago. Entre 1995 e 2001, Hernán ocupou posições na Citicorp Equity Investments, Telefônica da Argentina e Motorola da Argentina. Hernán é engenheiro industrial de ITBA (1995) e possui MBA pela Kellogg Graduate School of Management (2001).
| ENRIQUE ELSACA
Vice-presidente Sênior SSC
RUT: 8.732.095-2
Enrique Elsaca Hirmas é o vice-presidente sênior dos Países de Fala Hispânica do Grupo LATAM Airlines, cargo que assumiu em outubro de 2015. Elsaca começou trabalhando na LAN Airlines em2004 como vice-presidente de Planejamento. Em 2008, assumiu a vice-presidência de Operações e Serviço da LAN e, posteriormente, em 2012, foi nomeado gerente geral Chile da LAN. Antes de começar na empresa, Elsaca trabalhou na indústria de varejo em Santa Isabel-Cencosud (2000-2004), em consultoria estratégica em Booz, Allen & Hamilton (1997-1999) e na Esso Chile (1991-19955). Elsaca é engenheiro industrial pela Universidade Católica do Chile (1990), com MBA pelo MIT Sloan School of Management (1997).
Conselheiro | Cargo | Remuneração Conselho (US$) | Remuneração Diretoria (US$) | Remuneração SubDiretoria (US$) | Total (US$) |
---|---|---|---|---|---|
2015 | |||||
Mauricio Amaro | Presidente | 38.315 | 0 | 9.224 | 47.539 |
Francisco Luzón López | Director | 15.333 | 0 | 10.735 | 26.068 |
Juan José Cueto Plaza | Director | 21.106 | 0 | 13.839 | 34.944 |
Ramón Eblen Kadis | Director | 21.106 | 23.150 | 12.261 | 56.516 |
Juan Gerardo Jofré Miranda | Director | 21.106 | 28.282 | 15.344 | 64.731 |
Carlos Heller Solari | Director | 15.349 | 0 | 1.527 | 16.876 |
Georges Antoine de Bourguignon Covarrubias | Director | 21.106 | 28.282 | 12.252 | 61.639 |
Ricardo J. Caballero | Director | 15.360 | 0 | 9.233 | 24.593 |
Henri Philippe Reichstul | Director | 21.106 | 0 | 10.804 | 31.909 |
Conselheiro | Cargo | Remuneração Conselho (US$) | Remuneração Diretoria (US$) | Remuneração SubDiretoria (US$) | Total (US$) |
---|---|---|---|---|---|
Henri Philippe Reichstul | Director | 6.481 | 0 | 1.728 | 8.209 |
2014 | |||||
Mauricio Amaro | Presidente | 46.434 | 0 | 10.109 | 56.543 |
Francisco Luzón López | Director | 10.502 | 0 | 10.114 | 20.615 |
Juan José Cueto Plaza | Director | 23.217 | 0 | 15.212 | 38.429 |
Ramón Eblen Kadis | Director | 23.217 | 28.313 | 15.212 | 66.741 |
Juan Gerardo Jofré Miranda | Director | 23.217 | 31.084 | 15.212 | 69.514 |
Carlos Heller Solari | Director | 19.017 | 0 | 0 | 19.017 |
Georges Antoine de Bourguignon Covarrubias | Director | 23.217 | 31.084 | 11.894 | 66.195 |
Ricardo J. Caballero | Director | 17.001 | 0 | 11.894 | 28.895 |
Para fins de organização gerencial da LATAM Airlines Group S.A., a Companhia utiliza nomenclaturas ou denominações padrão em empresas nacionais e internacionais, que visam identificar a hierarquia ou senioridade dos diversos executivos que compõem sua administração, bem como os nÃveis salariais correspondentes a cada um deles.
Conforme mencionado anteriormente, as designações internas do LATAM Airlines Group para fins de hierarquia, supervisão e escala salarial são as seguintes:
O termo “Diretoresâ€, utilizado para informar sobre a remuneração dos executivos da Companhia, é usado no sentido desses cargos ou designações internas, e não no sentido previsto no Artigo IV da Lei Chilena 18.046 das Sociedades Anônimas. As remunerações diretas dos membros do Conselho de Administração da Sociedade constam nesse relatório, na seção respectiva.
Adicionalmente, para efeitos deste Relatório Anual, todas as referências aos “principais executivos†devem ser interpretadas como referência aos cargos internos de VicePresidente, Diretor Presidente, Diretor Sênior e Diretor, de acordo com as denominações acima.
No ano de 2015, o Grupo LATAM Airlines pagou aos seus principais executivos (considerando os nÃveis de Vice-Presidente, Diretor Presidente, Diretor Sênior e Diretor, conforme as nomenclaturas explicadas anteriormente) um total de US$ 40.404.395 milhões, e outros US$ 13.789.916 milhões a tÃtulo de incentivo por desempenho, pagos em março de 2016. Desta forma, a Companhia pagou aos seus principais executivos uma remuneração bruta global de US$ 54.194.311.
Durante 2014, o Grupo LATAM Airlines pagou a todos os seus principais executivos um montante total de US$ 44.133.566. Não foram pagos incentivos por desempenho em 2014; sendo assim, a Companhia pagou aos seus principais executivos uma remuneração bruta global de US$ 44.133.566.
PLANOS DE REMUNERAÇÃO
Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 21 de dezembro de 2011, os acionistas da Sociedade aprovaram a emissão de 4.800.000 ações a serem destinadas a planos de remuneração para os funcionários da Sociedade e suas afiliadas (“Plano de Remuneração 2011â€).
As principais condições do Plano de Remuneração 2011 são:
1. A outorga de opções destinadas a cada colaborador será realizada por partes, nas três seguintes oportunidades: (1) 30% em 21 de dezembro de 2014; (2) 30% em 21 de dezembro de 2015; e (3) 40% em 21 de junho de 2016, sujeito à permanência na Companhia.
2. Uma vez outorgadas as opções, de acordo com as parcelas antes indicadas, o colaborador poderá exercê-las total ou parcialmente; nesse caso, deverá subscrever e pagar as respectivas ações à vista no ato de sua subscrição. Os exercÃcios parciais não poderão ser em quantidade inferior a 10% do total das opções outorgadas ao colaborador.
3. O prazo para que o colaborador exerça as opções, uma vez outorgadas, expirará em 21 de dezembro de 2016.
4. O preço a ser pago por cada ação destinada ao Plano de Remuneração, no caso de serem exercidas as respectivas opções, será de US$ 17,22. Tal preço, expresso em dólares, será reajustado de acordo com a variação do Consumer Price Index (CPI), publicado mensalmente pelo Ministério do Trabalho dos Estados Unidos da América, desde a data da fixação do preço até a data de subscrição e pagamento das ações. O pagamento do preço de subscrição será realizado em pesos, moeda nacional, de acordo com o câmbio do dólar norteamericano, publicado no Diário Oficial na mesma data da subscrição e pagamento das ações.
Com relação ao Plano de Remuneração 2011, em 31 de dezembro de 2015 haviam sido outorgadas 4.518.000 ações aos colaboradores da companhia, quase totalmente aos principais executivos, conforme a nomenclatura de cargos corporativos explicada anteriormente. Assim, há um saldo de 282.000 ações a serem outorgadas, sendo que do total outorgado, nenhuma havia sido exercida até aquela data, de acordo com o exposto no item 1 acima.
Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 11 de junho de 2013, os acionistas da Sociedade aprovaram a emissão de 1.500.000 ações a serem destinadas a planos de remuneração para os funcionários da Sociedade e suas afiliadas (“Plano de Remuneração 2013â€).
O Plano de Remuneração 2013 possui as seguintes caracterÃsticas gerais:
1. As opções outorgadas a cada funcionário tornar-se-ão exercÃveis em sua totalidade em 15 de novembro de 2017, sujeito à permanência na Companhia.
2. Uma vez que as opções se tornem exercÃveis na data indicada acima, o funcionário poderá exercê-las total ou parcialmente, devendo subscrever e integralizar as respectivas ações no ato da subscrição, em espécie, cheque, vale bancário, transferência bancária ou qualquer outro instrumento ou efeito representativo de dinheiro à vista. Os exercÃcios parciais não poderão ser em quantidade inferior a 10% do total das opções outorgadas ao colaborador.
3. O prazo para que o colaborador exerça as opções, uma vez outorgadas conforme o item 3 acima, expirará em 11 de junho de 2018. Caso o funcionário não tenha exercido nem renunciado às opções dentro desse prazo, será considerado para todos os efeitos que ele renunciou às opções e que, por consequência, extinguiu-se seu direito, faculdade, promessa ou oferta em relação à subscrição das ações da sociedade e que o trabalhador renunciou ainda, irrevogavelmente, a qualquer direito ou faculdade em relação a essas ações, liberando a sociedade de qualquer obrigação.
4. El precio a ser pagado por cada acción destinada al Plan de Compensación 2013 en caso de ejercerse las opciones respectivas, será de US$16,40. A partir del primer dÃa del perÃodo de opción preferente y hasta la fecha de suscripción y pago de las acciones, dicho precio expresado en Dólares se reajustará de acuerdo a la variación que experimente el Consumer Price Index (“CPIâ€) publicado mensualmente por el Ministerio del Trabajo de los Estados Unidos de América. El pago del precio de suscripción se realizará en pesos, moneda nacional, de acuerdo con el tipo de cambio Dólar Observado publicado en el Diario Oficial en la misma fecha de la suscripción y pago de las acciones. Respecto del Plan de Compensación 2013, no existe todavÃa una fecha definida para su implementación, de manera que no existen acciones asignadas con cargo a este plan.
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TE practicaGobierno
A LATAM Airlines Group S.A. é uma sociedade anônima aberta inscrita na Superintendencia de Valores y Seguros com o N° 306, cujas ações estão listadas na Bolsa de Comércio de Santiago, na Bolsa Eletrônica do Chile e na Bolsa de Valores de ValparaÃso. Adicionalmente, as ações da LATAM estão listadas na Bolsa de Valores de Nova York (“NYSEâ€), na forma de American Depositary Receipts (“ADRsâ€), e na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, na forma de Brazilian Depositary Receipts (“BDRsâ€).
As práticas de Governança Corporativa da LATAM Airlines Group são regidas pelo disposto na Lei chilena N° 18.045 sobre Mercado de Valores, Lei chilena N° 18.046 sobre Sociedades Anônimas e seu Regulamento e pelas normas da Superintendencia de Valores y Seguros, leis e regulamentos dos Estados Unidos da América e da Securities and Exchange Commission (“SECâ€) de tal paÃs, no que corresponde à emissão de ADRs, e à s leis e regulamentos da República Federativa do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários (“CVMâ€) de tal paÃs, no que corresponde à emissão de BDRs.
As práticas de Governança Corporativa da LATAM Airlines Group estão em contÃnua revisão, com vistas a que seus processos de autorregulação internos estejam completamente alinhados à s normas vigentes e aos valores da LATAM.
A base das decisões e atividades comerciais realizadas na LATAM Airlines Group se sustenta em seus princÃpios éticos, estabelecidos no Código de Conduta da LATAM.
 Quanto aos principais órgãos de Governança Corporativa LATAM Airlines Group, estes são a Diretoria e do Conselho de Administração (que também serve como a Comissão de Auditoria para os fins da Lei Sarbanes-Oxley dos Estados Unidos da América) juntamente com os Comitês de Estratégia, Finanças, Liderança e produto, marca e Programa de Passageiro frequente criado após a associação entre LAN e TAM. As principais funções de tais órgãos sociais são detalhados abaixo.
O Conselho de Administração da LATAM Airlines Group, formado por nove membros titulares, é o órgão que analisa e estabelece a visão estratégica da LATAM, cumprindo, assim, um papel fundamental na Governança Corporativa. A cada dois anos, todos os seus membros são renovados. De acordo com os estatutos da LATAM Airlines Group, os conselheiros são eleitos por votação cumulativa.
Cada acionista conta com um voto por ação e pode emitir todos os seus votos a favor de um candidato ou reparti-los entre qualquer número de candidatos. Essas disposições asseguram que um acionista que tenha mais de 10% das ações em circulação possa eleger ao menos um representante na instância. O Conselho atual foi eleito na assembleia ordinária de acionistas realizada em 28 de abril de 2015.
O Conselho da LATAM Airlines Group se reúne em sessões ordinárias mensais e em sessões extraordinárias, sempre que as necessidades sociais assim o exigirem. A remuneração dos conselheiros deve ser aprovada mediante voto na assembleia ordinária de acionistas.O Comitê de Diretores habitualmente se reúne mensalmente, e suas funções e atribuições são estabelecidas por lei e pelo regulamento aplicável.
A lei chilena dispõe que as sociedades anônimas abertas devem designar pelo menos um diretor independente e um Comitê de Diretores, no caso de ter uma capitalização de mercado igual ou superior a 1.500.000 unidades de fomento e pelo menos 12,5% de suas ações com direito a voto em poder de acionistas que, individualmente, controlem ou possuam menos de 10% de tais ações. Dos nove integrantes do Conselho, três fazem parte do Comitê de Diretores, que cumpre tanto o papel previsto na Lei de Sociedades Anônimas, quanto as funções do Comitê de Auditoria exigido pela Sarbanes-Oxley Act dos Estados Unidos da América e as respectivas normas da SEC.
O Comitê de Diretores e o Conselho de Administração têm as funções previstas no artigo 50 da Lei N° 18.046 de Sociedades Anônimas e demais normas aplicáveis, podendo-se destacar as seguintes matérias:
Os requerimentos correspondentes à independência dos conselheiros estão estipulados na Lei N° 18.046 de Sociedades Anônimas e suas modificações posteriores pela Lei Nº 19.705, relativa à relação entre os diretores e os acionistas que controlam uma sociedade.
Um diretor é considerado independente quando não tem, em geral, vÃnculos, interesses, dependência econômica, profissional, de crédito ou comercial, de natureza ou volume relevante, com a sociedade, as demais sociedades do grupo de que faz parte, seu controlador, nem com os Principais Executivos, nem relações de parentesco com esses últimos, tampouco outro tipo de vÃnculo previsto na Lei N° 18.046.
As normas dos Estados Unidos da América exigem que haja um Comitê de Auditoria composto por, pelo menos, três membros do Conselho, que se ajuste aos requisitos de independência estabelecidos na Regra 10A do Exchange Act. Dada a similaridade das funções que devem exercer o Comitê de Diretores e o Comitê de Auditoria, o Comitê de Diretores da LATAM Airlines Group exerce como Comitê de Auditoria, devido à mencionada Regra 10A do Exchange Act.
Em 31 de dezembro de 2015, todos os membros do Comitê de Diretores, que também são parte do Comitê de Auditoria, eram independentes, de acordo com a Regra 10A do Exchange Act. Nessa data, os membros do comitê eram Ramón Eblen Kadis, Georges de Bourguignon Arndt e Juan Gerardo Jofré Miranda (Presidente do Comitê de Diretores). Para os efeitos da Lei No 18.046 das Sociedades Anônimas, o conselheiro Sr. Ramón Eblen Kadis não se enquadra como conselheiro independente. Os membros do Comité não mudaram nos últimos dois ano.
Conforme previsto no item 5, inciso 8 do Artigo 50 Bis da Lei No 18.046 das Sociedades Anônimas, o Conselho Fiscal da LATAM Airlines Group S.A. (“Companhia†ou “LATAM”) publica o seguinte relatório anual da sua gestão com relação ao exercÃcio de 2015.
1. Composição do Conselho Fiscal e Reuniões.
O Conselho Fiscal da Companhia é composto pelos senhores Gerardo Jofré Miranda, Georges de Bourguignon Arndt e Ramón Eblen Kadis. Os senhores Jofré e De Bourguignon atendem aos critérios de conselheiro independente da Companhia. Preside o Conselho Fiscal o Sr. Gerardo Jofré Miranda.
Os conselheiros foram eleitos pela Assembleia Geral Ordinária realizada em 28 de abril de 2015 para um mandato de dois anos, conforme os estatutos da Companhia.
2. Relatório de Atividades do Conselho Fiscal.
No exercÃcio de 2015, o Conselho Fiscal reuniu-se 21 vezes no exercÃcio das suas funções e em cumprimento dos seus deveres previstos no Artigo 50 Bis da Lei No 18.046 das Sociedades Anônimas, bem como para tratar de quaisquer outros temas que o Conselho Fiscal tenha julgado necessário examinar, revisar ou avaliar. A seguir são apresentados os principais temas abordados.
Exame e Revisão do Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras
O Conselho Fiscal examinou e revisou as demonstrações financeiras da Companhia referentes ao perÃodo findo em 31 de dezembro de 2014, bem como aos trimestres findos em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2015, considerando ainda o parecer emitido sobre as respectivas demonstrações pelos auditores externos da Companhia. As respectivas reuniões do Conselho Fiscal contaram com a participação dos Auditores Externos da Companhia, visando apresentar seu parecer e destacar os pontos relevantes da sua revisão, os principais aspectos de controle interno e as publicações exigidas pelos reguladores dos Auditores Externos, incluindo em cada ocasião a confirmação de que: (i) não houve dificuldade na realização da sua auditoria; (ii) não houve divergência de opinião em relação à Administração; e (iii) não houve fatos que ameaçassem a sua independência.
Além disso, a empresa KPMG, na qualidade de auditores externos da TAM S.A. e suas afiliadas, participou das reuniões do Conselho Fiscal com o objetivo de apresentar os principais aspectos da auditoria externa da TAM, os principais focos do seu processo de revisão e aspectos de controle interno.
Revisão dos Relatórios de Redução do Valor Recuperável (Impairment) das Unidades Geradores de Caixa.
Em reunião realizada em 16 de março de 2015, o Conselho Fiscal examinou e analisou os relatórios de redução do valor recuperável (impairment) das unidades geradores de caixa da Companhia, conforme os relatórios correspondentes emitidos pela administração da Companhia e pela consultoria Deloitte, contratada para esta finalidade e que esteve presente e tal reunião. Uma atualização de tal relatório foi elaborada por uma empresa de consultoria externa e revisado junto à administração e na presença dos Auditores Externos da Companhia, na reunião de 13 de agosto de 2015.
Sistemas de Remuneração de Executivos e Funcionários.
O Conselho Fiscal examinou, nas reuniões realizadas em 6 de abril e 4 de dezembro de 2015, os sistemas de remuneração e planos de remuneração dos gerentes, principais executivos e funcionários da Companhia. Em tais reuniões, foram examinados os planos propostos pela administração e os relatórios dos consultores externos contratados pela Vice-Presidência de Pessoas da Companhia. Outras matérias pertinentes à gestão de recursos humanos da companhia, entre elas (i) avaliação de desempenho dos principais executivos, (ii) aprovação dos pagamentos referentes à remuneração variável, (iii) clima organizacional e (iv) planos de sucessão, foram avaliadas e examinadas pelo Comitê de Liderança da Companhia.
Controle de Transações com Partes Relacionadas.
Nas reuniões de 30 de junho, 6 de novembro e 4 de dezembro de 2015, o Conselho Fiscal revisou a PolÃtica de Operações Regulares da Companhia e o atendimento à s normas legais e contábeis relativas ao controle e divulgação de transações com partes relacionadas, tendo sido iniciada a revisão de tal polÃtica e dos controles correspondentes, com conclusão prevista para 2016. Em tais oportunidades, foram examinadas ainda as transações que, de acordo com as normativas legais e contábeis aplicáveis à Companhia, são caracterizadas como transações com partes relacionadas, tendo sido aprovadas pelo Conselho Fiscal.
Práticas de Governança Corporativa.
Em atendimento à Norma de Carácter General No. 385 emitida pela Superintendencia de Valores y Seguros do Chile (“NCG 385â€), o Conselho Fiscal, nas reuniões realizadas em 10 de setembro, 20 de novembro e 14 de dezembro de 2015, analisou e examinou as práticas de governança corporativa da LATAM no ano de 2015, conforme o questionário previsto no Anexo I de tal NCG 385. Em tais reuniões, foram avaliados aprimoramentos à s práticas de governança corporativa da Companhia, alguns dos quais foram recomendados ao Conselho de Administração para implementação, tais como a aprovação de uma PolÃtica de Gestão Integrada de Risco, PolÃtica de Contratação de Serviços Adicionais dos Auditores Externos e PolÃtica de Posse para Novos Conselheiros.
Contratação de Serviços Adicionais dos Auditores Externos.
Nas reuniões realizadas em 26 de janeiro, 1º de junho e 30 de junho de 2015, o Conselho Fiscal examinou e avaliou as regras e diretrizes para o controle dos serviços adicionais prestados pelos auditores externos, inclusive o atendimento à s normativas legais no Chile e no exterior aplicáveis à Companhia a este respeito, aprovando uma PolÃtica de Contratação de Serviços Adicionais dos Auditores Externos, que foi submetida e aprovada em última instância pelo Conselho de Administração da Companhia.
Avaliação e Implementação de PolÃticas Corporativas.
Em 2015, ao longo de diversas reuniões, o Conselho Fiscal continuou sua análise com relação à necessidade de implementação de polÃticas no nÃvel da Companhia relativas à gestão de riscos e gestão tributária, visando à implementação de um modelo de gestão de tais riscos que possam afetar a sustentabilidade e a continuidade operacional ou que, por sua vez, tenham um impacto nos clientes, pessoas ou meio ambiente, e o cumprimento das obrigações tributárias da Companhia e a devida adoção de critérios de gestão fiscal, o que resultou na aprovação da PolÃtica Integrada de Gestão de Risco da LATAM e da PolÃtica Tributária da LATAM, as quais foram submetidas e aprovadas em última instância pelo Conselho de Administração da Companhia em 2015.
De acordo com a PolÃtica Integrada de Gestão de Risco da LATAM, o Conselho Fiscal é responsável por supervisionar, analisar e avaliar o desenvolvimento e a administração do Sistema de Gestão de Risco do Grupo LATAM Airlines, além de reportar e comunicar ao Conselho de Administração os resultados de tal supervisão, análise e avaliação.
Ao longo de diversas reuniões, o Conselho Fiscal analisou em profundidade certos riscos a que a Companhia está sujeita juntamente do Gerente de Risco.
Auditoria Interna
Durante cinco reuniões do Conselho Fiscal, foram examinados e revisados os relatórios de auditoria e controle interno emitidos pelo auditor interno da LATAM. Em tais reuniões, foi aprovado o trabalho da auditoria referente ao ano de 2015, cujos principais resultados foram informados ao longo do ano.
Além disso, foram comunicadas as denúncias recebidas pelos canais estabelecidos pela Companhia para tal finalidade.
Recomendações do Conselho Fiscal.
O Conselho Fiscal realizou ainda recomendações conforme indicado adiante neste relatório de gestão anual, com relação à indicação dos auditores externos da Companhia e agências de classificação de risco (rating) para o exercÃcio de 2015.
Relatório de Atividades por Reunião do Conselho Fiscal
Sem prejuÃzo ao exposto anteriormente, o Conselho Fiscal reuniu-se em sessões instaladas nas seguintes oportunidades, sobre as quais é apresentado um breve resumo das matérias examinadas em cada uma delas:
1) Sessão Ordinária N°151 26/01/15
2) Sessão Extraordinária N°32 16/03/15
3) Sessão Ordinária N°152 17/03/15
4) Sessão Extraordinária N°33 20/03/15
5) Sessão Ordinária N°153 06/04/15
6) Sessão Ordinária N°154 04/05/15
7) Sessão Extraordinária N°34 14/05/15
8) Sessão Extraordinária N°35 19/05/15
9) Sessão Ordinária N°155 01/06/15
10) Sessão Ordinária N°156 30/06/15
11) Sessão Extraordinária N°36 02/07/15
12) Sessão Ordinária N°157 03/08/15
13) Sessão Extraordinária N°37 13/08/15
14) Sessão Ordinária N°158 28/08/15
15) Sessão Extraordinária N°38 10/09/15
16) Sessão Ordinária N°159 01/10/15
17) Sessão Ordinária N°160 06/11/15
18) Sessão Extraordinária N°39 12/11/15
19) Sessão Extraordinária N°40 20/11/15
20) Sessão Ordinária N°161 4/12/15
21) Sessão Extraordinária N°41 14/12/15
A Assembleia Geral Ordinária da Companhia realizada em 28 de abril de 2015, definiu a remuneração de cada Conselheiro membro do Conselho Fiscal em um valor equivalente a 67 Unidades de Fomento, na forma de subsÃdio mensal por participação nas reuniões do Conselho Fiscal.
Para os fins do funcionamento do Conselho Fiscal e seus assessores, a lei das Sociedades Anônimas estabelece que o seu orçamento de gastos deverá ser pelo menos igual à remuneração anual dos membros do Conselho Fiscal e, nesse sentido, tal Assembleia Geral Ordinária aprovou um orçamento de 2.412 Unidades de Fomento para o exercÃcio de 2015.
Com isso, os gastos do Conselho Fiscal estão relacionados ao subsÃdio mensal por participação nas reuniões, não havendo quaisquer outros gastos ou despesas a informar.
IV.1 Proposta de Indicação dos Auditores Externos.
Em reunião realizada em 06 de abril de 2015, e de acordo com o disposto no item número 2), inciso 8 do Artigo 50 Bis da Lei No 18.046 das Sociedades Anônimas, o Conselho Fiscal decidiu propor ao Conselho de Administração os auditores externos que serão recomendados à Assembleia Geral Ordinária da Companhia a ser realizada no dia 28 de abril de 2015. Nesse sentido, o Conselho Fiscal decidiu propor ao Conselho de Administração da Companhia a indicação das empresas PriceWaterhouseCoopers Consultores, Auditores y CÃa. Limitada (“PWCâ€) e KPMG Auditores Consultores Ltda (“KPMGâ€) como Empresas de Auditoria da Companhia, nessa respectiva ordem de prioridade, porém sem prejuÃzo à recomendação de manutenção da PWC como a Empresa de Auditoria para o exercÃcio correspondente ao ano de 2015.
A recomendação do Conselho Fiscal de manter a PWC como a auditoria externa da Companhia para o ano de 2015 baseia-se nos seguintes motivos e fundamentos:
IV.2      Proposta de Agências de Classificação de Risco (rating).
Em reunião realizada em 06 de abril de 2015, e com relação ao disposto no item número 2), inciso 8 do Artigo 50 Bis da Lei No 18.046 das Sociedades Anônimas, o Conselho Fiscal decidiu propor ao Conselho de Administração as agências classificadoras de risco que serão recomendadas à Assembleia Geral Ordinária da Companhia a ser realizada no dia 28 de abril de 2015. Nesse sentido, o Comitê decidiu propor ao Conselho de Administração da Companhia a indicação das empresas classificadoras de risco Fitch Chile Clasificadora de Riesgo Limitada e Feller-Rate Clasificadora de Riesgo Limitada.
Em cumprimento ao acordo de acionistas (shareholders agreement) celebrado em 25 de janeiro de 2012 entre a LATAM Airlines Group S.A. e a TEP Chile S.A., em reunião ordinária do Conselho de Administração de 03 de agosto de 2012, os seguintes quatro Comitês foram criados para revisar, discutir e promover recomendações ao Conselho de Administração da companhia sobre as matérias pertinentes a cada um deles:
(i) Comitê de Estratégia, (ii) Comitê de Liderança, (iii) Comitê de Finanças e (iv) Comitê de Marca, Produto e Programa de Passageiro Frequente. De acordo com o disposto no acordo de acionistas mencionado acima, cada um dos comitês será composto por dois ou mais membros do Conselho de Administração da LATAM, sendo que no mÃnimo um deles deverá ser um conselheiro eleito pela TEP Chile S.A.
O Comitê de Estratégia se concentrará na estratégia corporativa, assuntos estratégicos atuais, planos de três anos e premissas para as principais unidades de negócios e áreas funcionais, além de estratégias de revisões do alto escalão. O Comitê de Liderança se concentrará, entre outras coisas, na cultura do grupo, estrutura organizacional de alto escalão, escolha do Vice-Presidente Executivo da LATAM Airlines Group (doravante denominado “CEO da LATAMâ€) e aos que se reportam a ele; filosofia de remuneração corporativa, estruturas e nÃveis de remuneração e objetivos para o CEO da LATAM e outros funcionários essenciais, plano de sucessão ou contingência para o CEO da LATAM e avaliação de desempenho do CEO da LATAM.
O Comitê Financeiro se concentrará nas polÃticas e estratégia financeira, estrutura de capital, controle de polÃticas de compliance, estratégia de otimização fiscal e qualidade e confiabilidade das informações financeiras. Por fim, o Comitê de Marca, Produto e Programa de Passageiro Frequente se concentrará em estratégias de marcas e iniciativas de construção da marca para as marcas corporativas e das principais unidades de negócios, as caracterÃsticas de produtos e serviços para cada uma das principais unidades de negócio, estratégia do Programa de Passageiro Frequente e caracterÃsticas principais do programa e auditoria do desempenho da marca.
Ademais, mediante acordo do Conselho de Administração da LATAM Airlines Group S.A., firmado na reunião do conselho no. 389 em 10 de junho de 2014, foi criado um Comitê de Risco para supervisionar a implementação do pilar de riscos do plano estratégico da sociedade e, principalmente, monitorar a gestão de riscos do Grupo LATAM Airlines e zelar pela estruturação de uma matriz de riscos corporativos.
Devido à Lei de Sociedades Anônimas do Chile, as operações de uma sociedade que tem ações listadas na bolsa com uma parte relacionada devem ser realizadas em condições de mercado, além de cumprir certos requisitos de autorização e divulgação, que são distintos dos que se aplicam a uma sociedade fechada.
A LATAM Airlines Group realizou diversas transações com suas afiliadas, incluindo as entidades de propriedade de ou controladas por alguns de seus acionistas majoritários. Durante o curso normal dos negócios da LATAM, foram entregues e recebidos diversos tipos de serviços para e de empresas relacionadas, incluindo arrendamentos e troca de aviões, serviços de transporte de carga e de reservas.
A polÃtica da LATAM Airlines Group é não realizar transações com ou em benefÃcio de qualquer acionista ou membro do Conselho de Administração, ou com qualquer entidade controlada por essas pessoas ou na qual elas tenham interesse econômico importante, salvo quando a transação estiver relacionada à LATAM e o preço e outras condições forem, pelo menos, tão favoráveis para a empresa quanto o que se poderia obter de um terceiro sob condições de mercado.
Tais transações estão resumidas nas demonstrações financeiras consolidadas auditadas para o exercÃcio fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2015.
Por fim, juntamente com as regras previstas no Código de Conduta do Grupo LATAM Airlines sobre esta questão, o Grupo LATAM Airlines possui uma polÃtica geral de operações habituais para os fins do item b)do inciso final do Artigo 147 da Lei chilena 18.046 das Sociedades Anônimas, a qual foi aprovada pelo Conselho de Administração da LATAM Airlines Group em reunião realizada no dia 29 de dezembro de 2009 e informada na mesma data à Superintendencia de Valores y Seguros, através de fato relevante. As operações indicadas em tal polÃtica geral de operações regulares podem ser executadas sem as exigências previstas no Artigo 147 mencionado acima.
A boa Governança Corporativa da LATAM Airlines Group é resultado da interação de diversas pessoas e públicos de interesse.
Apesar de o atendimento aos altos padrões éticos e o cumprimento normativo fixados pelo Conselho de Administração da LATAM Airlines Group serem de responsabilidade de todos os colaboradores, em um primeiro nÃvel, os principais responsáveis por uma boa Governança Corporativa são o Conselho de Administração, o Comitê de Diretores e os Principais Executivos da LATAM Airlines Group. Assim, a LATAM Airlines Group tem um compromisso com a transparência e o cumprimento dos padrões éticos e regulatórios fixados pelo Conselho de Administração para tais efeitos.
Com o objetivo de assegurar uma Governança Corporativa adequada na LATAM Airlines Group e sem prejuÃzo das responsabilidades do Conselho de Administração e do Comitê de Diretores da LATAM, a administração tomou uma série de medidas, dentre as quais se destacam:
O Grupo LATAM tem uma Reclamações Ética Channel (www.etica-grupolatam.com), através da qual os os colaboradores podem realizar suas queixas diretamente por meio eletrônico, com privacidade e a segurança de que as queixas serão devidamente tratadas ou investigadas, com a garantia de que não haverá nenhuma represália contra o denunciante..
Em 31 de março de 2015, foi enviado à Superintendencia de Valores y Seguros do Chile o Relatório de Práticas Corporativas da LATAM, aprovado pelo Conselho de Administração da LATAM Airlines Group S.A. e elaborado segundo a Norma de Caráter Geral No. 341, emitida em 29 de novembro de 2012 pela Superintendencia de Valores y Seguros. Tal norma prevê o dever de informação até o dia 31 de dezembro de cada ano, a ser divulgado até, no máximo, 31 de março do ano seguinte.
A informação prestada anualmente à Superintendencia deve compreender as seguintes matérias:
TE EstructuraPropiedad
Em 31 de dezembro de 2015, a LATAM Airlines Group contava com um total de 1.563 acionistas em seu registro e é controlada pelo grupo Cueto.
COSTA VERDE AERONAUTICA SPA | 12,000,000 | 2.2% |
---|---|---|
31 DE DEZEMBRO, DE 2015 | ||
Nome ou Razão Social | Ações em 31/12/2015 | % |
COSTA VERDE AERONAUTICA SA | 90,427,620 | 16.6% |
TEP CHILE SA | 65,554,075 | 12.0% |
INVERSIONES NUEVA COSTA VERDE AERONAUTICA LTDA | 23,578,077 | 4.3% |
BANCO DE CHILE POR CUENTA DE TERCEROS NO RESIDENTES | 22,557,207 | 4.1% |
J P MORGAN CHASE BANK | 21,339,756 | 3.9% |
BANCO ITAU POR CUENTA DE INVERSIONISTAS EXTRANJEROS | 18,653,574 | 3.4% |
AXXION S A | 18,473,333 | 3.4% |
INVERSIONES ANDES SPA | 17,146,529 | 3.1% |
INVERSIONES HS SPA | 14,894,024 | 2.7% |
LARRAIN VIAL S A CORREDORA DE BOLSA | 12,986,050 | 2.4% |
BANCHILE C DE B S A | 12,416,588 | 2.3% |
12 | BANCO SANTANDER POR CUENTA DE INV EXTRANJEROS | 11,174,043 | 2.0% |
---|---|---|---|
31 DE DEZEMBRO, DE 2014 | |||
Nome ou Razão Social | Ações em 31/12/2014 | % | |
1 | COSTA VERDE AERONAUTICA SA | 85,772,914 | 15.7% |
2 | TEP CHILE SA | 65,554,075 | 12.0% |
3 | J P MORGAN CHASE BANK | 41,936,775 | 7.7% |
4 | INVERSIONES NUEVA COSTA VERDE AERONAUTICA LTDA | 22,928,277 | 4.2% |
5 | BANCO DE CHILE POR CUENTA DE TERCEROS NO RESIDENTES | 21,904,156 | 4.0% |
6 | COSTA VERDE AERONAUTICA SPA | 20,000,000 | 3.7% |
7 | BANCO ITAU POR CUENTA DE INVERSIONISTAS | 19,744,217 | 3.6% |
8 | AXXION S A | 18,473,333 | 3.4% |
9 | INVERSIONES ANDES SPA | 17,146,529 | 3.1% |
10 | INVERSIONES HS SPA | 14,894,024 | 2.7% |
11 | LARRAIN VIAL S A CORREDORA DE BOLSA | 12,361,609 | 2.3% |
Em matéria de dividendos, a Companhia estabeleceu que eles são iguais ao mÃnimo exigido por lei, ou seja, 30% dos lucros de acordo com as normas vigentes. Isso não entrar em conflito com que podem distribuir dividendos em tais mÃnimo obrigatório com base nas especificidades e circunstâncias de facto que pode ser notado durante o curso do ano.
Ao longo dos anos 2013, 2014 e 2015 a Companhia não fornecem ganhos por isso não houve distribuição de dividendos.
Encaminhar a Companhia não espera mudanças na polÃtica de dividendos.
TE politicaFinanciera
A Diretoria de Finanças Corporativa é responsável por administrar a PolÃtica Financeira da Companhia. Esta PolÃtica permite à Companhia responder de maneira eficiente à s condições externas à operação do negócio e, desse modo, manter e antecipar um fluxo de recursos estável para assegurar a continuidade das operações.
Além disso, o Comitê de Finanças, composto pela Vice-Presidência Executiva e por membros do Conselho de Administração da LATAM, reúne-se periodicamente para analisar e propor ao Conselho de Administração a aprovação de temas não regulados pela PolÃtica Financeira.
A PolÃtica Financeira do Grupo LATAM Airlines tem os seguintes objetivos:
A PolÃtica Financeira estabelece diretrizes e restrições para a gestão das operações de Liquidez e Aplicações Financeiras, Atividades de Financiamento e Gestão de Risco de Mercado.
No ano de 2015, o Grupo LATAM Airlines conduziu operações no mercado de capital visando manter sua liquidez em um nÃvel adequado, encerrando dezembro de 2015 com um Ãndice de liquidez de aproximadamente 13,4% da receita bruta total.
Neste contexto, a LATAM manteve os nÃveis de dÃvida de curto prazo em aproximadamente US$ 387 milhões no final de 2015, levemente superior ao valor registrado em dezembro de 2014. Além disso, em 2015 a companhia aumentou sua dÃvida em aproximadamente US$ 324,6 milhões, o que é explicado, principalmente, pela operação de gestão de passivos realizada em junho de 2015, pela qual a LATAM emitiu e colocou no mercado internacional um bônus de longo prazo no montante de US$ 500 milhões a uma taxa de 7,25%, e realizou o resgate total de US$ 300 milhões do bônus emitido pela TAM Capital 2, Inc. a uma taxa de 9,50%. Esta operação levou a um aumento da liquidez e, ao mesmo tempo, redução do Ãndice de endividamento do grupo.
Ao longo de 2015, a LATAM manteve um nÃvel de liquidez adequado, com o objetivo de se proteger contra possÃveis choques externos, bem como a volatilidade e ciclicidade inerentes ao setor. O objetivo de longo prazo é manter o Ãndice de liquidez em torno de 15%.
Adicionalmente, ao final de 2015 a LATAM mantinha linhas de crédito comprometidas em um valor total de US$ 105 milhões com instituições financeiras, tanto locais quanto internacionais, que não haviam sido utilizadas até o fechamento do exercÃcio. Em 29 de março de 2016, estas linhas de crédito foram substituÃdas por uma linha de crédito rotativo comprometida, que tem como garantia aeronaves, motores e peças de reposição por um montante total de até US$ 275 milhões.
Além disso, em 2015 a companhia continuou financiando com recursos próprios uma parte significativa dos adiantamentos associados à fabricação de aviões (pre-delivery payments), vinculados às aeronaves Boeing e Airbus que a LATAM receberá futuramente. Em 31 de dezembro de 2015, o Grupo LATAM Airlines registrou US$ 1.361 milhões em caixa e equivalentes de caixa, e US$ 409,6 milhões em adiantamentos de aeronaves financiadas com recursos próprios.
O objetivo da PolÃtica de Aplicações Financeiras é centralizar as decisões de investimento de forma a otimizar a rentabilidade, ajustada pelo risco moeda, sujeita à manutenção de um nÃvel adequado de segurança e liquidez.
Além disso, a Companhia busca administrar o risco através da diversificação de contrapartes, prazos, moedas e instrumentos.
O escopo da PolÃtica de Financiamento da LATAM consiste em centralizar as atividades de financiamento e equilibrar a vida útil dos ativos com o vencimento da dÃvida.
A grande maioria dos investimentos realizados pelo Grupo LATAM Airlines corresponde aos programas de aquisição de frota, que costumam ser financiados através de uma combinação entre recursos próprios e dÃvida financeira estruturada de longo prazo. Normalmente, a LATAM financia entre 80% e 85% através de linhas de crédito bancário ou bônus securitizados pelas agências de fomento à exportação, sendo o restante financiado através de linhas de crédito comercial ou recursos próprios.
Os prazos de pagamento das diversas estruturas de financiamento variam entre 12 e 16 anos, sendo a grande maioria de 12 anos. Além disso, a LATAM contrata uma porcentagem relevante dos seus compromissos de aquisição de frota através de arrendamentos operacionais, como medida complementar aos financiamentos.
A fim de diversificar as alternativas de financiamento de aeronaves, no dia 29 de maio de 2015 a LATAM realizou a emissão e colocação privada de tÃtulos de dÃvida denominados Enhanced Equipment Trust Certificates (“EETCâ€), por um montante agregado de US$ 1.020,8 milhões. A execução desta operação permite ampliar o leque de alternativas de financiamento de aeronaves e, principalmente, permitiu financiar a aquisição de onze novos Airbus A321-200, dois Airbus A350-900 e quatro Boeing 787-9, cujas entregas estavam previstas entre julho de 2015 e março de 2016. O reconhecimento da dÃvida é realizado mediante a entrega de cada uma das aeronaves, e em 31 de dezembro de 2015 foi reconhecido um montante de US$ 675,7 milhões.
Com relação ao financiamento de curto prazo, a LATAM possuÃa, em 31 de dezembro de 2015, aproximadamente 4% de sua dÃvida total em empréstimos com exportadores e importadores, com o objetivo de financiar necessidades de capital de giro.
Outros objetivos da PolÃtica de Financiamento incluem assegurar um perfil estável de vencimento da dÃvida e dos compromissos de arrendamento, incluindo o serviço da dÃvida e pagamento por arrendamento da frota, que seja consistente com a geração de caixa operacional da LATAM.
Devido à natureza de suas operações, o Grupo LATAM Airlines está exposto a riscos de mercado, tais como: (i) risco de preço do combustÃvel: (ii) risco de taxa de juros; e (iii) risco de taxas de câmbio. A fim de cobrir total ou parcialmente estes riscos, a LATAM opera com instrumentos derivados para fixar ou limitar o aumento dos ativos subjacentes.  A gestão de Risco de Mercado é realizada de maneira integral e considera a correlação entre as diversas exposições. Para operar com cada contraparte, a Companhia deve ter uma linha aprovada e um contrato ISDA ou LFC assinado com a contraparte escolhida. As contrapartes devem ter uma Classificação de Risco, emitida por alguma das agências de risco internacionais, igual ou superior ao equivalente a “A-â€.
i. Risco de preço do combustÃvel:
A variação nos preços do combustÃvel depende substancialmente da oferta e demanda de petróleo no mundo, das decisões tomadas pela Organização dos PaÃses Exportadores de Petróleo (“OPEPâ€), da capacidade mundial de refino, dos nÃveis internacionais de estoque, da ocorrência ou não de fenômenos climáticos e de fatores geopolÃticos. A LATAM adquire o combustÃvel para aeronaves denominado Jet Fuel grau 54. Existe um Ãndice de referência no mercado internacional para este ativo subjacente, o US Gulf Coast Jet 54, que foi utilizado pelo Grupo LATAM Airlines para realizar o hedge de combustÃvel durante 2015.
A PolÃtica de Hedge de CombustÃvel estabelece os limites mÃnimo e máximo de combustÃvel a ser coberto, em função da capacidade de transferência das variações desses custos e do cenário de mercado refletido no preço do combustÃvel. A PolÃtica também determina um prazo máximo de cobertura e permite a reestruturação da carteira.
Com relação aos instrumentos de hedge de combustÃvel, a PolÃtica permite contratar Swaps e Opções combinadas.
ii. Risco de taxa de juros dos fluxos de caixa:
A variação nas taxas de juros depende fortemente da situação econômica mundial. Uma melhora nas perspectivas econômicas de longo prazo imprime um aumento nas taxas de longo prazo, sendo que uma baixa provoca um decréscimo por efeitos do mercado. Entretanto, considerando a intervenção governamental, em perÃodos de contração econômica costuma-se reduzir as taxas de referência, com o objetivo de incentivar a demanda agregada ao tornar o crédito mais acessÃvel e aumentar a produção (da mesma forma, a taxa de referência passa por aumentos em perÃodos de expansão econômica).
A incerteza sobre o comportamento do mercado e dos governos, e também sobre a variação da taxa de juros, faz com que exista um risco associado à dÃvida da LATAM, sujeita a juros variáveis e aos investimentos mantidos. O risco das taxas de juros sobre a dÃvida equivale ao risco dos fluxos de caixa futuros dos instrumentos financeiros, devido à flutuação das taxas de juros nos mercados.
A exposição da LATAM frente a riscos de câmbio na taxa de juros do mercado está relacionada, principalmente, a obrigações de longo prazo com taxa variável.
A fim de diminuir o risco de um eventual aumento nas taxas de juros, o Grupo LATAM Airlines mantém contratos swap e opções de compra (call) de taxas de juros.
Os instrumentos aprovados na PolÃtica de Hedge de Taxa de Juros são Swaps e Opções de taxa de juros.
iii. Risco de taxas de câmbio:
A moeda funcional utilizada pela Companhia é o dólar norte-americano, em termos da fixação dos preços dos seus serviços, composição da sua demonstração de posição financeira e efeitos sobre os resultados das operações. Existem dois tipos de risco de câmbio: risco de fluxos e risco de balanços. O risco de fluxos ocorre como consequência da posição lÃquida de receitas e custos em dólares norte-americanos.
A LATAM comercializa a maior parte de seus serviços em dólares norte-americanos, a preços equivalentes ao dólar norte-americano e ao Real. Aproximadamente 60% das receitas estão denominadas em dólar norte-americano e 25% em Reais. Grande parte das despesas está denominada em dólares norte-americanos ou equivalentes ao dólar norte-americano, especialmente custos de combustÃvel, tarifas aeronáuticas, arrendamento de aeronaves, seguros e componentes e acessórios para aeronaves. As despesas com remuneração estão denominadas em moedas locais. A porcentagem total de custos denominados em dólar norte-americano é aproximadamente 67%, e a porcentagem aproximada de custos em Reais é 19%.
O Grupo LATAM Airlines precifica as tarifas dos negócios de carga e passageiros internacionais principalmente em dólares norte-americanos. Nos negócios domésticos existe uma mistura, já que no Peru as vendas são realizadas em moeda local, apesar de os preços estarem indexados ao dólar norte-americano. No Brasil, Chile, Argentina e Colômbia as tarifas são em moeda local, sem nenhum tipo de indexação. No caso da operação doméstica no Equador, tanto as tarifas quanto as vendas são realizadas em dólares. Por conta disso, a LATAM está exposta à flutuação de diversas moedas, principalmente do Real e do Euro.
O Grupo LATAM Airlines realizou coberturas (hedge) de exposição ao risco de taxa de câmbio utilizando contratos forward de moeda. Em 31 de dezembro de 2015, a LATAM mantém, principalmente, uma cobertura para o Real de US$ 270 milhões, válida para o perÃodo de janeiro a dezembro de 2016.
Por outro lado, o risco de balanço ocorre quando itens registrados no balanço patrimonial estão expostos a variações cambiais, uma vez que tais itens estejam expressos em unidades monetárias diferentes da moeda funcional. Apesar de a LATAM poder assinar contratos de derivados de cobertura para se proteger do impacto de uma possÃvel valorização ou desvalorização de moedas em relação à moeda funcional utilizada pela controladora, em 2015 a LATAM não realizou cobertura para o risco de balanço.
O principal fator de descasamento ocorre na companhia TAM S.A., que apesar de utilizar o Real como moeda funcional, possui grande parte dos seus passivos expressos em dólares. No final de 2015, esse montante foi inferior a US$ 700 milhões.
TE OperacionInternacional
A LATAM é a principal operadora de voos internacionais dentro da região, oferecendo aos seus passageiros a mais ampla malha de conectividade, com um total de 45 destinos internacionais (além de sua malha doméstica) em 23 paÃses, atendidos por uma frota composta por, em média, 112 aeronaves durante o exercÃcio. A operação de passageiros da LATAM contempla os voos regionais dentro da América do Sul e do Caribe, além dos voos de longa distância com destino a outros paÃses do mundo.
Durante o ano de 2015, o volume total de passageiros transportados pela LATAM foi de aproximadamente 14,2 milhões de pessoas, um aumento de 3,9% em relação ao ano anterior. Deste total, 8,5 milhões voaram em rotas regionais e 5,7 milhões em voos de longa distância.
Neste perÃodo, a operação internacional de passageiros se desenvolveu em um cenário macroeconômico complexo na América do Sul, caracterizado por baixo crescimento nos paÃses de lÃngua espanhola onde a LATAM opera, retração e alto Ãndice de inflação, principalmente no Brasil, além da desvalorização significativa das moedas latino-americanas, principalmente o Real brasileiro e o Peso colombiano. Além disso, a Companhia enfrentou um forte desequilÃbrio entre oferta e demanda, principalmente nas rotas com saÃda do Brasil para os Estados Unidos, o que gerou uma queda significativa na tarifa média.
Para reduzir os efeitos deste complexo cenário, a LATAM reduziu sua oferta em rotas a partir do Brasil para os Estados Unidos, buscando fortalecer as rotas com maior demanda, como Caribe e Europa. A isso somou-se o fortalecimento do seu principal hub internacional no aeroporto de Guarulhos, São Paulo. Com isso, o tráfego consolidado de passageiros transportados pela LATAM em voos internacionais (RPK) cresceu 5,4% em relação ao ano anterior, enquanto a capacidade medida em ASK aumentou 6,4%, resultando em uma taxa de ocupação de 84,6%, 0,8 pontos percentuais inferior à de 2014.
Regionalmente, as companhias aéreas que fazem parte do Grupo LATAM atenderam, no total, 28 destinos, incluindo quatro destinos no Caribe, para o qual utilizaram uma frota formada, principalmente, por aeronaves Airbus da famÃlia A320.  Sua ampla malha permitiu que a LATAM mantivesse a liderança do mercado nas rotas regionais em que opera, com 42,9% de participação medida em capacidade (ASK). Seus principais concorrentes nestas rotas são Avianca, AerolÃneas Argentinas, Gol e Tame, que neste perÃodo alcançaram participações de 22,1%, 10,5%, 9,4% e 4,2%, respectivamente.
Em sua permanente busca pelo oferecimento da melhor conectividade aos seus passageiros na região, a LATAM aumentou a oferta para o Caribe em 75%, principalmente graças à s novas rotas para Punta Cana (República Dominicana) a partir de Buenos Aires, BrasÃlia e Bogotá. Durante o ano, também foram inauguradas as rotas Buenos Aires-BrasÃlia e Buenos Aires-Recife, e foi aberta a rota São Paulo (Guarulhos)-Punta del Este.
Um dos principais eventos do exercÃcio foi a abertura da rota Antofagasta-Lima, em dezembro, com três frequências semanais, transformando o aeroporto de Antofagasta no segundo terminal internacional do Chile com voos de carreira. A isso se somará, em janeiro de 2016, a inauguração da rota Montevideo-Lima, fortalecendo, assim, o hub de Lima, que conecta a América do Sul à América Central, os Estados Unidos e a Europa.
Com relação à s rotas de longa distância, em dezembro de 2015 a Companhia atendia 27 destinos, sendo Estados Unidos e Europa os dois mercados mais relevantes e, portanto, estratégicos para a LATAM. Para desenvolver suas operações de longa distância, a Companhia utiliza principalmente aeronaves Boeing B767 e B787-8/9. Vale destacar que neste ano foi concluÃda a retirada total da frota Airbus A340 que a LAN utilizou por quase 15 anos para atender a rota Santiago-Auckland-Sydney, modelo que foi substituÃdo pelos Boeing 787-8 e, posteriormente, pelos B787-9. Estas são aeronaves mais modernas, eficientes e com maior capacidade, cuja aquisição em 2015 também visa reforçar as operações nas rotas Santiago-Madri e Santiago-Lima-Los Angeles.
Além disso, em dezembro foi adquirido o primeiro Airbus A350 para a frota da TAM, com a missão de tornar-se um dos principais aviões a operar voos de longa distância para os Estados Unidos e Europa. Esta aeronave começará a ser operada pela Companhia em abril de 2016 na rota São Paulo (Guarulhos)-Madri, operação que se ampliará no segundo semestre com a rota São Paulo-Orlando, tornando-se a primeira companhia aérea das Américas a operar esta aeronave de última geração.
Com relação à América do Norte, a participação da LATAM aumentou 24,3% (contra 22,8% em 2014) medida em ASK, sendo a American Airlines, a United Continental e a Delta suas principais concorrentes, com 27,7%, 10,4% e 9,4% da capacidade, respectivamente. Neste perÃodo, foram inauguradas as rotas Lima-Orlando e BrasÃlia-Orlando, e otimizou-se a rota São Paulo-Nova York com a extensão para Toronto.  A Companhia também anunciou planos para lançar novas rotas internacionais a partir de 2016, como o primeiro voo direto e sem escalas da LAN Peru entre Lima e Washington, a partir de maio, que a transformaria na única companhia aérea da região a conectar de forma direta, quatro vezes por semana, as capitais do Peru e dos EUA.
Nas rotas para a Europa, a participação da LATAM aumentou para 11,9% (contra 10,8% em 2014) medida em ASK, onde compete principalmente com os grupos AirFrance-KLM e Iberia-British Airways, com 22,1% e 20,2% da capacidade, respectivamente, além das companhias aéreas TAP e Lufthansa, com 10,7% e 9,1%, respectivamente. O marco do perÃodo foi o crescimento de 7,0% e 6,0% na oferta de voos para a Europa a partir do Brasil e do Chile, respectivamente, em uma operação rentável que busca reforçar a conectividade com esta região. A TAM também inaugurou voos diretos a partir de São Paulo (Guarulhos) para Barcelona com três frequências semanais, sendo o primeiro novo destino inaugurado do Brasil para a Europa nos últimos 5 anos, o sexto destino que a Companhia oferece na Europa e o segundo na Espanha.
Ademais, a TAM aguarda aprovação das autoridades para voar de São Paulo para Johanesburgo, o que fará do Grupo LATAM a única operadora da América Latina a oferecer voos regulares para o continente africano.
Nas rotas com destino à Oceania, a LATAM alcançou participação de mercado de 42,8% em termos de volume transportado (comparada a 39% em 2014). Nestas operações, seus principais concorrentes são a australiana Qantas, com 43,3%; a Emirates Airlines, com 5,2%; e a Etihad Airways (a segunda maior companhia aérea dos Emirados Ãrabes Unidos), com 3,6%, entre outros.
Graças ao permanente fortalecimento das alianças comerciais com outras companhias, como acordos entre companhias, códigos compartilhados e sua participação na aliança oneworld, além dos 140 aeroportos oferecidos pela malha atual da Companhia, a LATAM pode transportar seus passageiros para todos os destinos ao redor do mundo, oferecendo a melhor conectividade do setor em nÃvel regional.
Com relação ao serviço, neste perÃodo a LATAM continuou trabalhando para manter a preferência de seus clientes, oferecendo-lhes a melhor experiência de viagem. Neste sentido, a Companhia implementou entretenimento de bordo em 131 aeronaves de fuselagem estreita e em mais de 3.000 trajetos de curta distância. Também em 2015, lançou dois novos serviços em seu site: “Manage my booking†(Administrar minhas reservas) e “Flight Status†(Status do voo), que permitem que seus clientes se mantenham informados a todo momento e tomem a melhor decisão sobre suas viagens. Além disso, a Companhia continuou com o processo de unificação dos balcões de check-in entre LAN e TAM, além de começar a testar o serviço de Self-Bag Tag nos aeroportos de Guarulhos e BrasÃlia, agilizando o embarque.
TE OperacionCarga
Grupo LATAM é o maior grupo operador de carga aérea na América Latina, proporcionando aos seus clientes a mais ampla rede de conexões entre cidades da região e do mundo, atendendo 140 destinos em 29 paÃses. A Companhia transporta carga nos compartimentos de carga de 315 aeronaves de passageiros e em 11 aeronaves de carga exclusivas (três B777-200F e oito B767-300F, excluindo aeronaves que foram subarrendadas para outras operadoras).
Durante o ano de 2015, transportou 1 milhão de toneladas, uma redução de 9,0% em comparação a 2014. A oferta medida em ATKs teve redução de 1,9%, levando a uma taxa de ocupação de 53,6%, queda de 6,2 pontos percentuais em comparação ao ano anterior. Estes resultados ocorrem em um cenário complexo para a demanda de carga aérea internacional, que há vários anos apresenta baixos Ãndices de crescimento. Em 2015, este Ãndice aumentou apenas 3% em relação ao ano anterior.
Para os mercados de carga aérea da região, a situação tem sido ainda mais difÃcil devido ao fraco desempenho econômico, à forte desvalorização das moedas frente ao dólar e a uma grande instabilidade polÃtica. Este contexto afetou principalmente o tráfego de carga de importação, que sofreu redução de 17% nas rotas a partir dos Estados Unidos para a América Latina, sendo o Brasil o destino mais afetado, com queda de 25% frente ao ano anterior.
Os mercados de exportação a partir da América Latina permaneceram estáveis, apesar dos efeitos conjunturais, como os problemas climáticos que afetaram as demandas sazonais, a exemplo das frutas da Argentina, e a menor produção de sementes no Chile, com redução de 60% em comparação a 2014. Salvo estes efeitos não recorrentes, as principais commodities apresentaram forte crescimento, como o salmão no Chile e as flores na Colômbia e no Equador, com aumentos de 10% e 3%, respectivamente, em relação a 2014.
Os mercados domésticos de carga também foram afetados pelo difÃcil cenário da região, sendo novamente o Brasil o paÃs mais prejudicado, com queda de 9,0% nas toneladas transportadas. É importante destacar que, neste contexto desafiador, a TAM Cargo continuou sendo lÃder de mercado, com participação de aproximadamente 47%.
Além do cenário difÃcil de demanda neste perÃodo, houve também uma situação de excesso de oferta, impulsionada pelo crescimento da oferta de carga em aeronaves de passageiros e pelo aumento das operações de aviões de carga na região. A concorrência acirrada e a significativa queda no preço do combustÃvel levaram à redução das tarifas do setor. Desta forma, houve queda de 18% nas tarifas internacionais em comparação a 2014.
Para enfrentar este cenário, a Companhia continuou aprofundando o trabalho iniciado em 2014 de ajustar sua frota de aeronaves de carga exclusivas. Neste sentido, em 2015 foram retirados de operação os aviões com baixa utilização, um B767-300F e um B777-200F, que foram subarrendados para outra operadora. Com isto, ao final do exercÃcio a frota de carga da LATAM e suas afiliadas era composta por três B777-200F e oito B767-300F, reduzindo sua oferta potencial em 30% em comparação a 2013. Isso não apenas permitiu que a Companhia melhorasse a rentabilidade de seus ativos, mas também que focasse seus esforços em otimizar o preenchimento da oferta de carga nos aviões de passageiros.
Ainda assim, o foco da LATAM em 2015 não foi apenas enfrentar as adversidades, mas também fortalecer a oferta e a competitividade a longo prazo. Neste sentido, a Companhia buscou otimizar custos, fortalecer o desenvolvimento da malha e melhorar o atendimento e a proposta de valor para o cliente.
Em termos de competitividade, a Companhia registrou avanços na redução contÃnua de seus custos, graças a processos mais simples e eficientes, executados de acordo com a metodologia LEAN. Além disso, as áreas operacionais e de suporte foram integradas à s áreas corporativas da LATAM, e as estruturas das áreas de negócio foram simplificadas de acordo com os desafios de longo prazo.
Com relação à malha internacional, por um lado destaca-se a maior oferta de conectividade gerada por um melhor planejamento e pela otimização da operação dos principais hubs da Companhia, assim como os acordos comerciais firmados com outras operadoras, que permitem continuar ampliando a cobertura para outras regiões. Neste sentido, é importante mencionar a expansão de alguns acordos com companhias aéreas asiáticas, que permitirão uma melhor conexão entre a malha da LATAM e o continente.
Quanto à s melhorias na proposta de valor para o cliente, em 2015 a Companhia trabalhou para elaborar e padronizar processos que permitam oferecer melhor consistência e compromissos claros ao mercado. A primeira conquista foi a implementação do produto Pharma, voltado para o mercado de carga farmacêutica, que permite otimizar o processo de transporte desse tipo de mercadoria com um rÃgido controle de temperatura e um manejo especializado.
De maneira geral, 2015 foi um ano desafiador para a unidade de carga do Grupo LATAM, que enfrentou um cenário externo difÃcil, mas conseguiu avançar na consolidação de uma malha integrada de carga e passageiros, aprimorar a conectividade, fortalecer a proposta de valor e a carteira de produtos para os clientes, e continuar otimizando os processos e custos para garantir a competitividade futura da Companhia.
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TE PropiedadesPlantas
SEDE
Nossas principais instalações estão situadas próximo ao Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino BenÃtez. O complexo inclui escritórios, salas de conferência e instalações de treinamento, refeitórios e cabines utilizadas como simuladores para instrução da tripulação. Já o nosso escritório corporativo encontra-se em uma região mais central de Santiago, no Chile.
BASE DE MANUTENÇÃO
Nossa base de manutenção localiza-se dentro do Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino BenÃtez. Nessas instalações estão nosso hangar de aeronaves, armazéns, oficinas e escritórios, com capacidade para 30 aeronaves de curta distância o 10 aeronaves de longa distância.
Nossas instalações no Aeroporto Internacional de Miami são alugadas por  meio de um acordo de concessão. Elas incluem um edifÃcio comercial de cerca de 4.450m2, armazém de carga (incluindo uma área de refrigeração) de cerca de 35.000m2 e uma plataforma de estacionamento de aeronaves de cerca de 72.000m2, além de escritórios totalmente equipados. Além disso, durante a 2015, abriu o primeiro hangar de manutenção da empresa em Miami, com 6.140 metros quadrados destinados à manutenção de aeronaves mais adjacente infra-estrutura (oficina, lojas e escritórios). O projeto foi considerado um investimento final para US$ 16, 4 milhões, financiado 100% pela empresa.
PossuÃmos um centro de treinamento de voo ao lado do Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino BenÃtez. Também desenvolvemos uma instalação recreativa para nossos funcionários, com o apoio da Airbus. A instalação, denominada “Parque LANâ€, fica situada em um terreno de nossa propriedade próximo ao Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino BenÃtez.
A LAN Peru possui aproximadamente 19.000 m2 de área construÃda. Todas as instalações são alugadas e distribuÃdas da seguinte forma:
Escritórios Administrativos: 7.000 m2
Escritórios de Vendas: 2.000 m2
Concessões de aeroportos: 10.000 m2
A LAN Colombia tem aproximadamente 27.500 m2 de área construÃda. Todas as instalações são alugadas e distribuÃdas da seguinte forma:
Escritórios Administrativos: 4.500 m2
Escritórios de Vendas: 1.700 m2
Concessões de aeroportos: 21.300 m2
A LAN Ecuador tem aproximadamente 14.500 m2 de área construÃda. Todas as instalações são alugadas e distribuÃdas da seguinte forma:
Escritórios Administrativos: 1.600 m2
Escritórios de Vendas: 1.000 m2
Concessões de aeroportos: 11.900 m2
A LAN Argentina tem aproximadamente 18.000 m2 de área construÃda. Todas as instalações são alugadas e distribuÃdas da seguinte forma:
Escritórios Administrativos: 6.600 m2
Escritórios de Venda: 2.600 m2
Concessões de aeroportos: 8.700 m2
SEDE
As principais instalações da TAM estão localizadas em São Paulo, nos hangares dentro do aeroporto de Congonhas e suas proximidades. No aeroporto de Congonhas, a TAM aluga hangares que pertencem à INFRAERO (Administradora Local do aeroporto): Hangar VII, Hangar VIII e Hangar III. A Academia de Serviços localiza-se a cerca de 2,5 km do aeroporto de Congonhas e é uma propriedade separada da TAM usada exclusivamente para as áreas de seleção, atendimento médico, treinamento e simulações.
BASE DE MANUTENÇÃO
Nos Hangares II e V no aeroporto de Congonhas, a TAM mantém escritórios e hangares. O local também abriga as áreas de manutenção de aeronaves, e de aquisição e logÃstica de materiais aeronáuticos.
Em São Paulo, a TAM possui outras instalações, tais como: Sede Corporativa, EdifÃcio de Uniformes, EdifÃcio Morumbi Office Tower e EdifÃcio de Call Center. Além disso, em São Paulo, a TAM possui os escritórios que pertencem ao Grupo, a saber: Escritório da Multiplus, Escritório da TAM Viagens e uma loja da TAM Viagens no estado da Bahia. Em Guarulhos, a TAM mantém um terminal de passageiros, áreas operacionais como check-in, venda de passagens, check out, áreas de operações, salas VIP, manutenção de aeronaves, GSE, terminal de cargas, centros de distribuição, etc.
Brasil
Com mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil é de longe o maior mercado doméstico da América do Sul e o terceiro maior do mundo, transportando 98 milhões de passageiros dentro do paÃs em 2015, em um mercado que continua sendo uma boa oportunidade para a LATAM, com baixa penetração do transporte aéreo e alto potencial de crescimento.
O ano de 2015 foi particularmente complexo para o transporte de passageiros no Brasil, tendo em vista o difÃcil cenário econômico do paÃs, que refletiu em queda de 3,8% (a mais alta desde 2002) e desvalorização de sua moeda frente ao dólar norte-americano de 49% em comparação a 2014 (maior retrocesso em 13 anos). Esta recessão teve um impacto direto no setor de aviação comercial, afetando principalmente a demanda de passageiros corporativos. Para a LATAM, a operação doméstica no Brasil representa aproximadamente um terço do seu negócio internacional de passageiros, mais que a soma de todas as suas operações locais nos paÃses de lÃngua espanhola onde está presente.
Um fator essencial para reduzir o impacto da desaceleração econômica do paÃs, principalmente a desvalorização do real, tem sido a disciplina de oferta que a Companhia aplica desde sua entrada no Brasil em 2012, um mercado ainda caracterizado pelo excesso de oferta.  Vale destacar que, em 2015, a LATAM foi a única companhia a reduzir a capacidade no mercado doméstico brasileiro.
Em 2015, a Companhia reduziu em 2,5% sua oferta medida em ASK (assento-quilômetro oferecido), somando-se às reduções de 1,4% em 2014 e 8,4% em 2013. Por sua vez, a demanda apresentou queda de 2,6% (medida em RPK), resultando em uma boa taxa de ocupação total no ano, de 81,6% (acima da média do setor), com queda de 0,1 pontos percentuais em comparação a 2014.
Considerando que o panorama no Brasil continuará sob pressão em 2016, com a expectativa de nova retração da economia, a LATAM anunciou uma redução de ASK entre 8% e 10%, com o objetivo de ser mais eficiente nas rotas nacionais sem prejudicar a conectividade dos nossos passageiros.
Em dezembro de 2015, a TAM atendia 44 destinos domésticos a partir de 46 aeroportos, operando aproximadamente 650 voos diários. Com 32 milhões de passageiros transportados, uma redução de 4,0% em comparação a 2014, a Companhia se manteve como operadora lÃder em voos domésticos (medidos em RPK) com participação de 37%, seguida das companhias aéreas GOL, com 36%, e Azul, com 17%, suas principais concorrentes. Além disso, em 2015 a TAM permaneceu sendo a companhia aérea preferida no segmento de passageiros corporativos, alcançando uma participação de 32% em dezembro de 2015.
Para desenvolver suas operações domésticas, a TAM utilizou uma frota composta por 120 aeronaves da famÃlia Airbus A320, dentre elas 27 Airbus A321 (9 a mais que em 2014), que permitem atender com maior eficiência as rotas domésticas de alta densidade.
Ademais, em 2015 a Companhia continuou focada em manter sua posição estratégica dentro do Brasil, melhorando a conectividade a partir de seus principais hubs, que são os terminais de, Guarulhos e BrasÃlia, este último o mais importante para voos domésticos.  Em linha com o objetivo de fortalecer nosso hub de BrasÃlia, destaca-se a inauguração de 4 novos destinos no paÃs: Bauru, Juazeiro do Norte e São José dos Campos e Jaguaruna, este último conectando Congonhas, buscando fortalecer as operações em mercados mais rentáveis e atingindo um aumento de 8,0% no número de passageiros com conexões em voos domésticos no Brasil em comparação a 2014.
Vale destacar que este ano, pela sétima vez consecutiva, a TAM liderou o ranking “Top of Mind” no Brasil, aumentando a distância do segundo lugar e consolidando sua posição de liderança no mercado brasileiro, apesar das reduções de capacidade na malha doméstica.
Argentina - Chile
Colombia
Ecuador - Perú
2015 foi o ano do 10º aniversário da LAN Argentina, companhia aérea que conseguiu se posicionar como a segunda maior operadora de voos domésticos do paÃs, em um mercado dominado pela AerolÃneas Argentinas, a companhia estatal, com participação superior a 70%.
Manter este posicionamento tem sido possÃvel graças ao inabdicável comprometimento da Companhia em oferecer os mais altos padrões de segurança, qualidade e atendimento, o que se reflete no alto Ãndice de satisfação e recomendação dos passageiros obtidos durante o ano.
Com 2,4 milhões de passageiros transportados em rotas domésticas, a LAN encerrou o ano com uma participação de mercado de 25%, uma queda de 2,0 pontos percentuais em relação a 2014. O tráfego médio consolidado medido em quilômetro-passageiro (RPK) aumentou 4,0%, enquanto que a oferta (ASK) teve o mesmo aumento, o que levou a uma taxa de ocupação de 76%, ou 0,2 pontos percentuais acima do ano anterior.
Em 2015, a Companhia atendeu 14 destinos domésticos, conectando de e para Buenos Aires as cidades de BahÃa Blanca, Bariloche, Comodoro Rivadavia, Córdoba, El Calafate, Iguazú, Mendoza, Neuquén, RÃo Gallegos, Salta, San Juan, Tucumán e Ushuaia.
Para operar os voos nacionais, a LAN Argentina utilizou 13 aeronaves Airbus da famÃlia A320, uma a mais que no ano anterior, já que em setembro adquiriu mais um avião deste modelo para sua frota. Esta nova aeronave, juntamente com as perspectivas de renovação e aumento de frota no futuro, constituem um fator essencial para melhorar a proposta de valor da Companhia, cuja prioridade é continuar aprimorando seu produto e atendimento. Estas aeronaves são consideradas as mais eficientes da indústria para este tipo de operação, e contam com as maiores e mais confortáveis cabines de passageiros da categoria.
No âmbito de sua estratégia corporativa focada em oferecer a melhor experiência de viagem aos passageiros, neste perÃodo a LAN incorporou o novo serviço de IFE (In-Flight Entertainment) em todas as suas aeronaves, permitindo que o passageiro acesse o conteúdo de filmes, música, jogos e informações através de seu próprio tablet ou laptop.
Nesta mesma linha, em 2015 a LAN inaugurou dois novos quiosques de vendas em shoppings localizados na cidade de Avellaneda (provÃncia de Buenos Aires) e em Rosario (provÃncia de Santa Fe), totalizando três lojas quiosque e 17 escritórios comerciais em todo o paÃs até dezembro de 2015.
A LAN Argentina opera a partir de Buenos Aires no aeroporto Ministro Pistarini (Ezeiza) e no Aeroparque Jorge Newbery, o terminal de cabotagem mais importante do paÃs. Dentro destas instalações, a Companhia possui seu próprio hangar, inaugurado em novembro de 2009.
Com 7,2 milhões de passageiros transportados dentro do Chile (sem considerar a Ilha de Páscoa), volume similar ao que foi transportado no ano anterior, em 2015 a LAN manteve sua liderança no setor com 75% de participação em um mercado que permaneceu estável em termos de demanda e capacidade, devido à desaceleração econômica do paÃs. Nas rotas domésticas, a Companhia compete principalmente com a SKY Airlines, que em dezembro de 2015 havia alcançado participação de 24,3%. O total de passageiros transportados dentro do Chile no perÃodo de janeiro a dezembro chegou a aproximadamente 9,7 milhões, um aumento de 0,6% em comparação ao mesmo perÃodo de 2014, de acordo com as estatÃsticas do Departamento de Aeronáutica Civil do Chile (JAC Chile).
A Companhia atende 15 destinos nacionais (sem considerar a Ilha de Páscoa), cobrindo as principais cidades de norte a sul. Devido à Copa América de Futebol realizada em junho e julho no Chile, a LAN operou 30 voos adicionais, com 13 reforços para La Serena e 7 para Temuco, além de 10 voos fretados realizados para os aeroportos regionais de Antofagasta, La Serena, Concepción e Temuco.
Neste perÃodo, o tráfego consolidado de passageiros (RPK) aumentou 1,3%, enquanto a oferta (ASK) cresceu 0,6% em comparação ao ano anterior, levando a uma taxa de ocupação média de 82,8%, um aumento de 0,8 pontos percentuais em relação a 2014, o mais alto dos últimos 5 anos.
Para atender as rotas internas, a Companhia utilizou uma frota composta por 27 aeronaves da famÃlia Airbus A320, um a menos que no ano anterior. Isto deveu-se à incorporação de seis novos Airbus A321, com capacidade para 220 passageiros (46 a mais por voo), completando um total de sete unidades deste modelo ao final do ano. O Airbus A321 é o maior e mais moderno modelo da famÃlia, cuja tecnologia, material e aerodinâmica permitem uma operação mais eficiente nos voos domésticos, além de redução significativa das emissões de CO2 devido ao menor consumo de combustÃvel, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Já para os voos até a Ilha de Páscoa, a LAN iniciou este ano a operação desta rota com o Boeing B787 Dreamliner.
Dentre os avanços no perÃodo, destaca-se a inauguração de uma nova Sala VIP da Companhia no aeroporto de Santiago, a maior da América do Sul, com acesso próximo ao nosso Check-in Preferencial no aeroporto Arturo Merino BenÃtez, logo após passar pela polÃcia internacional. A nova proposta visa um atendimento de altÃssimo nÃvel, consistente e memorável, bem como um design de excelência mundial.
Os desafios enfrentados pela Companhia durante este ano no Chile incluÃram a paralização dos trabalhadores da Diretoria Geral de Aeronáutica Civil, ocorrida em 16 de setembro (antes do feriado de Fiestas Patrias). Na ocasião, a LAN e a TAM ofereceram voos adicionais, com mais alternativas de viagem dentro do Chile e em voos internacionais com origem ou destino a Santiago. Desta forma, a Companhia conseguiu superar a situação e evitar que suas operações fossem afetadas.
Com relação à infraestrutura aeroportuária, em 2015 o aeroporto de Santiago dispôs de 15 espaços adicionais para o estacionamento de aeronaves em plataforma remota. A isso somou-se a conclusão da primeira fase das obras de conservação da pista principal do aeroporto e o reestabelecimento do sistema ILS CAT III, que permite a aterrissagem de aeronaves sob condições de baixa visibilidade (névoa). Nas outras regiões, foram concluÃdas as obras de melhoria nos aeroportos de Calama, Iquique e La Serena.
Além disso, em 2015 o Aeroporto Arturo Merino BenÃtez foi concedido à Sociedad Concesionaria Nuevo Pudahuel por um perÃodo de 20 anos. Trata-se de um consórcio com ampla experiência internacional, responsável pela operação de aeroportos como o Charles de Gaulle e o Orly, em Paris. O novo projeto considera um aumento de oferta de 29 milhões de passageiros até 2020, além de investimentos em aspectos diferenciados do atendimento e da tecnologia.
Em seu quarto ano de operação como LAN Colombia, a Companhia transportou 4,6 milhões de passageiros em voos domésticos, 4,0% a mais que em 2014, consolidando-se como a segunda maior operadora do paÃs, com participação de 22% em um mercado considerado um dos mais competitivos da América Latina. Nas rotas domésticas, a LAN Colombia compete principalmente com Avianca (58%), Viva Colombia (12%), Satena (3,0%), Copa e EasyFly (2% cada).
Em dezembro de 2015, a LAN Colombia atendia 14 cidades na Colômbia com 17 rotas, oferecendo vasta conectividade de voos a partir de Bogotá e MedellÃn. Seu tráfego consolidado de passageiros (RPK) aumentou 15%, sendo que a oferta apresentou o mesmo aumento, o que resultou em uma taxa de ocupação estável em 79%, similar ao Ãndice apresentado no exercÃcio anterior. Tudo isso em um mercado também afetado pela desaceleração econômica da região.
Dentre os avanços no perÃodo, destaca-se a inauguração dos voos Cali-MedellÃn e MedellÃn-Cartagena, com treze e sete frequências semanais, respectivamente, permitindo que a Companhia continue aprofundando seu plano de descentralização da operação doméstica, com uma oferta competitiva para o mercado interno sem ter que passar por Bogotá. Ademais, durante 2015 a LAN Colombia fortaleceu seu atendimento local com a inclusão de sete frequências semanais na rota Bogotá-Cúcuta, duplicando o número de voos realizados por semana nesse trajeto. Além disso, aumentou a oferta na rota MedellÃn-San Andrés para quatro frequências semanais, aproveitando um dos destinos turÃsticos de maior demanda do paÃs.
Para desenvolver suas operações de curta distância dentro do paÃs, a Companhia encerrou o ano com 15 Airbus da famÃlia A320, com capacidade para 174 passageiros, aeronaves que também utiliza para realizar seus voos para Aruba, Cancun e Punta Cana, no Caribe. Visando à satisfação do cliente, no mês de agosto a LAN Colombia inaugurou seu sistema de entretenimento de bordo sem fio, o LAN Entertainment, em todas as aeronaves de sua frota A320, uma inovação tecnológica que lhe permite tornar sua oferta de serviço de bordo muito mais competitiva, além de diferenciar-se das companhias aéreas que atuam localmente, já que os passageiros podem acessar filmes, séries e notÃcias, entre outros, a partir de seus próprios dispositivos móveis.
Vale destacar que no segundo semestre do ano, a Companhia concluiu a devolução total das últimas aeronaves Dash 8-200 que integravam sua frota (aviões turboélice herdados da extinta Aires, com capacidade para 37 passageiros e uma idade média de 17 anos), que operavam nas cidades de Neiva e Villavicencio, cumprindo com seu plano de renovação da frota jet, iniciado em 2012.
Em termos de atendimento, um dos marcos do perÃodo foi a consolidação da LAN Colombia, pelo terceiro ano consecutivo, como a companhia aérea com o maior Ãndice de conformidade em rotas domésticas no paÃs, com 95,2%, de acordo com o último relatório de conformidade de companhias aéreas publicado pela autoridade aeronáutica colombiana em setembro de 2015. Este reconhecimento vai ao encontro do grande esforço empreendido pela Companhia para continuar promovendo a cultura da pontualidade, investindo em treinamento, tecnologia e frota moderna.  Para a LAN Colombia, a pontualidade é um atributo que a diferencia perante o cliente.
 Dentre outras iniciativas que buscam aumentar a proposta de valor para os passageiros, destaca-se o lançamento do programa “LAN Eventos y Convenciones”, cuja finalidade é oferecer a todas as empresas do paÃs uma alternativa para a realização de atividades corporativas em diferentes cidades do paÃs. Desde seu lançamento até o mês de dezembro, 50 empresas já se cadastraram no programa, com mais de 1.700 passageiros transportados.
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A LAN Ecuador iniciou suas operações domésticas em 2009, e desde então tem se posicionado cada vez mais como uma operadora relevante em rotas nacionais, graças a um trabalho constante que visa melhorar a proposta de valor em termos de produto e atendimento, a fim de diferenciar-se dos concorrentes e conquistar a preferência dos clientes.
A Companhia atende cinco destinos dentro do paÃs, através das rotas Quito-Guayaquil e Quito-Cuenca, bem como Quito/Guayaquil com destino a San Cristóbal e Baltra, no arquipélago de Galápagos, oferecendo opções de conectividade que buscam promover o turismo e o desenvolvimento econômico nacional. Neste sentido, a Companhia anunciou que em janeiro de 2016 irá inaugurar um voo direto na rota Quito-Baltra.
Durante o ano de 2015, a operação aérea se desenvolveu em um cenário econômico desafiador, assim como em grande parte dos paÃses da região. O Equador é um mercado pequeno, com aproximadamente 16 milhões de habitantes, cuja economia foi fortemente afetada pela queda brusca dos preços do petróleo, seu principal produto de exportação, e pela valorização do dólar, moeda adotada pelo paÃs em 2000.
A isso somou-se a reativação do vulcão Cotopaxi, cujas cinzas afetaram as operações nas rotas Guayaquil-Quito e Quito-Cuenca desde a segunda semana de agosto até o final de novembro. Neste contexto, a Companhia providenciou junto ao Departamento Geral de Aviação Civil do Equador (DGAC) e a Força Aérea Equatoriana a abertura de uma rota alternativa de aeronavegação, em um espaço militar, a fim de evitar a nuvem vulcânica que havia tomado conta da rota de voo comercial
A LAN Ecuador transportou 1,1 milhão de passageiros em rotas internas, um aumento de 1,0% em comparação a 2014, e manteve-se como a segunda maior operadora de voos domésticos com 33% de participação, um crescimento de 2,2% em relação ao ano anterior. Seus principais concorrentes são a companhia aérea estatal Tame, com 43% de participação, e a Avianca, com 25%.
O cancelamento do serviço da Avianca na rota Quito-Cuenca a partir de janeiro teve um impacto favorável sobre a LAN, permitindo-lhe aumentar em 11 pontos percentuais sua participação de mercado neste trajeto, além de aumentar a tarifa média em 27%. A Tame, por sua vez, reduziu a oferta na rota Guayaquil-Quito a partir de maio, o que resultou em queda de 12% na oferta total de assentos em comparação ao ano anterior. Apesar de isto não ter afetado significativamente a participação de mercado, possibilitou que a LAN aumentasse sua taxa de ocupação industrial em 1,7 pontos percentuais em relação a 2014, chegando a 74,9%.
Durante 2015, o tráfego consolidado de passageiros da LAN Ecuador aumentou 7,0% medido em RPK, enquanto que a oferta medida em ASK aumentou 8,0%. Com isso, a taxa de ocupação média foi de 81,2%, representando uma queda de 0,5 pontos percentuais sobre 2014.
Para atender as rotas domésticas, a LAN Ecuador dispõe de uma frota de três aeronaves Airbus A319, permanecendo estável em relação ao ano anterior. São aeronaves de menor capacidade em relação aos A320, o que lhes permite adequar-se às condições de demanda neste mercado.
Em meio à desaceleração que caracterizou a região latino-americana durante o ano de 2015, o Peru destacou-se como uma das economias de melhor desempenho, alcançando um crescimento de 3,3% no PIB.
Durante 2015, o setor aéreo registrou um crescimento de 11,3% na quantidade de passageiros transportados dentro do paÃs em relação ao ano anterior, com mais de 9,9 milhões de pessoas mobilizadas. A LAN Perú se manteve como a principal operadora destas rotas, transportando 6,2 milhões de passageiros, um aumento de 9,9% em relação ao ano anterior. O tráfego consolidado de passageiros (RPK) da Companhia aumentou 8,3%, enquanto a oferta (ASK) aumentou 8,0%. Além disso, a taxa de ocupação foi de 81,6%, acima da média do setor, com aumento de 0,2 pontos percentuais sobre o exercÃcio anterior.
A LAN Perú atende 16 destinos no interior do paÃs (com até 110 voos diários), oferecendo a maior conectividade do setor, com a maior variedade de destinos e frequências e com evidente foco em oferecer o melhor serviço aos seus clientes. Isto contribuiu para consolidá-la como a empresa lÃder do mercado nacional, alcançando 62,1% de participação no mercado de passageiros. Seus principais concorrentes são Peruvian Airlines, Avianca, Star Perú e LC, que este ano registraram participações de 13,1%, 12,7%, 6,0% e 4,8%, respectivamente.
Para desenvolver suas operações domésticas, a Companhia utilizou uma frota de 17 aeronaves, uma a menos que em 2014, composta por nove aviões Airbus A319 e oito Airbus A320.
Entre os acontecimentos mais importantes do ano, destaca-se o reconhecimento obtido pela LAN Perú como uma das “Empresas Mais Admiradas do Peru”, de acordo com o ranking elaborado pela consultoria internacional PwC Perú para a Revista G de Gestión. Este reconhecimento é oferecido a empresas nacionais que se destacam por sua visão estratégica, habilidade financeira, capacidade de inovação, estratégia comercial, qualidade do planejamento gerencial, práticas de boa governança corporativa e iniciativas de responsabilidade social empresarial. A escolha das 10 companhias ganhadoras foi feita de acordo com uma pesquisa realizada com 4.500 executivos das 1.500 empresas de maior faturamento do Peru.
Além disso, pelo segundo ano consecutivo a LAN Perú ficou em primeiro lugar no ranking MERCO 2015, na categoria de transporte aéreo, e em 11º lugar no ranking geral de empresas, em comparação à posição de número 27 obtida em 2014.
A LAN Perú também recebeu o Prêmio de Criatividade Empresarial da Universidade Peruana de Ciências Aplicadas (UPC), nas categorias Turismo & Entretenimento e Tecnologia & Informática, pelo projeto de “Voos Noturnos para Cusco” com tecnologia RNP (Required Navigation Performance) de navegação por satélite. O sistema RNP utilizado na rota Lima-Cusco (desde setembro de 2013) é um exemplo de sucesso das práticas de geração de receita implementadas pela Companhia. Esta tecnologia utiliza a aviônica avançada (disciplina que estuda as técnicas eletrônicas que se aplicam à navegação aérea) e é apoiada por um guia de satélites, permitindo trajetos mais precisos e operação com maior segurança em condições de baixa visibilidade, evitando atrasos e cancelamentos de voos. A isso soma-se uma redução do tempo de viagem em 6,3 minutos, devido ao encurtamento da rota em 35 milhas náuticas. Todas estas vantagens se traduzem em menor consumo de combustÃvel, economizando 67,5 galões, e em redução de 644 kg na emissão de CO2 por voo. Além disso, a aplicação da tecnologia de navegação aérea por satélites nesta rota permitiu o aumento das horas de operação do aeroporto de Cusco no perÃodo da noite, o que representa um adicional de receita para a Companhia.
Por fim, durante o ano a LAN Perú continuou avançando em seu objetivo de manter-se como uma empresa socialmente responsável. Neste âmbito, é importante enfatizar que a LAN Perú conseguiu compensar, pelo quarto ano consecutivo, a pegada de carbono gerada tanto na operação terrestre quanto no comissionamento de serviço gerado pelos trabalhadores, equivalentes a 6.500 toneladas de dióxido de carbono (CO2), totalizando 25.390 toneladas compensadas até 2015.
TE ProgramasFidelidad
Tanto a LAN quanto a TAM têm “programas de fidelidade” (LANPASS e TAM Fidelidade, respectivamente), cujo objetivo é reconhecer a fidelidade dos passageiros que mais voam com diversos benefÃcios e prêmios. Durante o ano de 2015, os planos de cada companhia aérea continuaram operando de forma independente, mas continuou-se avançando em sua padronização para o cliente, no âmbito do processo de harmonização de operações com o qual o Grupo LATAM está comprometido em todas as suas áreas.
Por enquanto, os passageiros inscritos em cada um destes programas podem acumular e resgatar quilômetros ou pontos sempre que voarem na malha administrada por ambas as companhias aéreas e outros membros da oneworld. Além disso, os membros das categorias superiores são reconhecidos de forma cruzada em termos de atendimento, o que significa, por exemplo, que os membros LANPASS podem fazer um upgrade em voos da TAM, assim como os membros da TAM Fidelidade podem fazer em voos da LAN, além de terem os mesmos serviços de aeroporto, como check-in preferencial, entre outros avanços.
LANPASS é o programa de fidelização criado pela LAN em 1984, através do qual os membros acumulam quilômetros sempre que voam pela LAN, TAM e com as companhias aéreas membro da oneworld, e também realizando compras em estabelecimentos participantes ou utilizando os serviços das empresas que possuem convênio com a LANPASS ao redor do mundo. Estes quilômetros permitem resgatar passagens grátis, bem como diversos produtos do seu catálogo ou vale-presentes em determinados estabelecimentos comerciais, entre outros prêmios. O programa inclui quatro categorias de membros Elite: Premium, Premium Silver, Comodoro e Black, todas com seus equivalentes na oneworld, onde Ruby corresponde à categoria Premium, Sapphire à Premium Silver, e Emerald a Comodoro e Black.
Em dezembro de 2015, o LANPASS contava com 10,9 milhões de membros, um crescimento de 13% em relação a 2014, localizados principalmente no Chile, Peru, Argentina, Colômbia, Equador e Estados Unidos.
O programa de fidelidade da TAM foi criado em 1993, com o objetivo de oferecer aos passageiros que voam frequentemente com a companhia diversos benefÃcios e promoções exclusivas. Neste caso, os membros acumulam pontos sempre que viajam pela TAM e pela LAN, assim como em voos operados pelas companhias membro da oneworld. Em dezembro de 2015, o programa TAM Fidelidade possuÃa 12,8 milhões de membros, todos no Brasil, com aumento de 8,0% sobre 2014. O programa inclui quatro categorias de membros Elite, denominadas Azul, Vermelho, Vermelho Plus e Black, que também possuem suas categorias equivalentes no programa oneworld, onde a Ruby corresponde à categoria Azul, Sapphire à Vermelho, e Emerald a Vermelho Plus e Black, permitindo-lhes acessar mais benefÃcios, dentre eles ter prioridade na lista de espera de qualquer companhia aérea membro da aliança global.
O programa TAM Fidelidade faz parte da Multiplus, sociedade anônima de capital aberto com ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, onde o Grupo LATAM é o principal acionista, com participação de 73%. É a maior e melhor rede de fidelização do Brasil, permitindo que seus participantes acumulem pontos Multiplus em uma conta única ao fazerem compras em mais de 13 mil estabelecimentos comerciais participantes do programa, podendo resgatar os pontos por mais de 550 mil produtos e serviços. Em dezembro de 2015, a rede Multiplus era composta por mais de 465 parceiros e cerca de 13 milhões de membros.
Em 2015, TAM e Multiplus modificaram o contrato de resgate de pontos, vigente há aproximadamente 10 anos, com o objetivo de otimizar a relação de longo prazo entre as duas companhias. O novo contrato reduz em 3% o custo por cada 10 mil pontos resgatados por passagens da TAM, e também altera o sistema de cobrança de pontos, passando de uma tarifa fixa por assento para uma fórmula de preços dinâmicos, de acordo com o tipo de assento.
Dentre os avanços do perÃodo, destaca-se a implementação da campanha “Voe mais alto”, tanto na LAN quanto na TAM, cuja finalidade é premiar a preferência dos passageiros com mais benefÃcios. Estes benefÃcios incluem o acesso a assentos preferenciais gratuitos na cabine Economy em voos domésticos, bônus extra de acúmulo de quilômetros/pontos para voos na cabine Business e acesso à melhor rede de salas VIP da América do Sul com um acompanhante.
Por outro lado, na maioria dos paÃses onde a Companhia atua, houve redução no limite para qualificação das quatro categorias Elite. Desta forma, se antes era necessário acumular 150 mil km LANPASS para ser um membro Comodoro no Chile, hoje são necessários 140 mil km.
TE EntornoIndustria
No ano de 2015, o setor aéreo global foi impactado por diversos fatores macroeconômicos. Dentre os fatores positivos, destacam-se a forte queda no preço do combustÃvel, cuja média foi de US$ 52,3/barril, uma redução de 47% em comparação a 2014. Dentre os fatores negativos, destaca-se a forte desvalorização das moedas locais em relação ao dólar, somada a um menor crescimento das principais economias da região, principalmente o Brasil.
No geral, 2015 foi um bom ano para o setor, com crescimento de 6,5% no volume transportado de passageiros no perÃodo, superando o crescimento médio dos últimos 10 anos e apresentando aumentos na demanda de todas as diferentes regiões, com destaque para o crescimento no Oriente Médio, PacÃfico Asiático e América Latina, levando a uma melhora significativa do resultado operacional e lucro no setor global estimado em US$ 33,0 bilhões (comparado a US$ 17,3 bilhões em 2014).
Com relação a operações domésticas e regionais, continuamos observando uma tendência em direção ao modelo de baixo custo, que registrou expansão, e uma maior segmentação dos passageiros de acordo com suas necessidades de viagem. Além disso, manteve-se a tendência de estabelecimento de alianças e acordos de cooperação entre companhias ao redor do mundo, um fator chave para a melhora recente no desempenho, proporcionando melhor conectividade para os passageiros.
Com relação aos diferentes mercados geográficos, as companhias norte-americanas registraram lucro recorde este ano, devido ao baixo preço do combustÃvel e à forte demanda doméstica, compensando a queda na receita decorrente da valorização do dólar em relação a outras moedas. Além disso, observa-se um setor menos fragmentado, mais disciplinado, com melhores relações de trabalho, e que tem se apoiado na criação de maiores fontes de receitas auxiliares.
Na Europa, o crescimento do volume transportado foi impulsionado por uma recuperação nos gastos dos consumidores na Zona do Euro, além do leve aumento de frequências dentro da região. Apesar de o contexto econômico ter sido melhor do que nos anos anteriores, continuaram existindo dificuldades, principalmente por conta das paralizações de funcionários da Lufhtansa e da Air France-KLM diante da intenção de reestruturar suas operações em busca de um modelo de baixo custo, a fim de competir com a Ryanair e a easyJet, cada vez mais populares, bem como o encerramento das operações da companhia aérea russa Transaero.
No PacÃfico Asiático, as operadoras apresentaram o segundo maior crescimento do volume transportado entre as regiões, impulsionado pelo aumento no número de aeroportos com conexões diretas dentro da região, o que ajudou a estimular a demanda de passageiros, refletindo em menor tempo de espera para os clientes e compensando parcialmente o menor crescimento econômico da região.
Na América Latina, a desaceleração das economias, com a consequente forte depreciação das moedas locais, pressionaram a receita unitária das operadoras aéreas em 2015. O Brasil, especificamente, paÃs que representa aproximadamente 50% do volume transportado da região, foi impactado por uma forte desaceleração, pressionando a demanda do passageiro corporativo, onde a disciplina em oferta revelou ser um fator essencial para alcançarmos taxas de ocupação saudáveis. Apesar disso, o tráfego internacional de passageiros dentro da região continua mostrando sólidos Ãndices de crescimento (9,3%), enquanto que o volume transportado nos mercados domésticos apresenta redução, principalmente no Brasil.
Com relação ao negócio de carga, houve uma leve redução no crescimento do volume transportado, que registrou aumento de 2,2% em 2015 comparado a 4,5% em 2014. O crescimento no perÃodo deveu-se principalmente à s regiões do Oriente Médio (+11,3%), enquanto que o volume de carga na América Latina (-6,0%) permaneceu baixo, principalmente devido ao menor volume de exportações a partir do Brasil. Além disso, o menor crescimento dos mercados asiáticos explica, em grande parte, o enfraquecimento do negócio de carga mundialmente.
O combustÃvel foi um dos protagonistas no ano de 2015, devido à queda no preço do jet fuel durante o ano, resultando em um preço médio de US$ 52,3/barril no ano. O impacto desta diminuição, apesar de positivo para as companhias aéreas, foi diferente nas diversas regiões, onde a força/fraqueza das economias e moedas, além do ambiente concorrencial, desempenharam um papel importante na determinação da sua magnitude. Por outro lado, as estratégias de cobertura (hedge), em alguns casos, compensaram a maior parte do benefÃcio oriundo da queda do preço do combustÃvel. Para 2016, os preços de combustÃveis devem permanecer em nÃveis baixos, beneficiando as companhias aéreas.
Tendo em vista a estrutura atual do setor e as perspectivas do preço de combustÃvel, a Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) espera um aumento no faturamento global das companhias aéreas no ano de 2016, projetando lucro de US$ 36,3 bilhões e margem operacional de 5,1%, um recorde para o setor. Este crescimento é impulsionado, em parte, pelo menor preço médio do combustÃvel para 2016, bem como pelas melhoras de eficiência alcançadas pelo setor como um todo.  É importante notar que as economias emergentes devem continuar sendo os principais vetores de crescimento do tráfego global em 2016, com destaque para o PacÃfico Asiático, Oriente Médio e América Latina. Esta tendência deve ser mantida durante os próximos 20 anos, com base nas projeções de crescimento econômico destas regiões e na baixa penetração do transporte aéreo nos paÃses destas regiões.
TE Marco Regulatorio
O setor de aviação chileno é supervisionado pelos órgãos Dirección General de Aeronáutica Civil (“DGACâ€), e pela Junta de Aeronáutica Civil (“JAC “). A DGAC presta contas diretamente à Força Aérea Chilena e é responsável por assegurar a observância das leis e regulamentos chilenos relativos à navegação aérea.
A JAC é a autoridade chilena de aviação civil. Com base principalmente no Decreto Lei no 2.564, que regulamenta a aviação comercial, a JAC estabelece as principais polÃticas comerciais do setor de aviação do Chile e regulamenta a cessão de rotas domésticas e internacionais, ao passo que a DGAC regulamenta operações de voo, inclusive padrões de pessoal, aeronaves, nÃveis de segurança, controle de tráfego aéreo e administração aeroportuária.
Obtivemos do governo chileno e mantivemos a autorização necessária para condução das operações de voo, inclusive certificados de autorização da JAC e certificados de operação técnica da DGAC, cuja continuação está sujeita à observância dos estatutos, normas e regulamentos aplicáveis ao setor aéreo, inclusive quaisquer normas e regulamentos porventura adotados no futuro.
O Chile é um estado contratante e membro permanente da ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional), agência das Nações Unidas estabelecida em 1947 para auxiliar no planejamento e desenvolvimento do transporte aéreo internacional.
A ICAO estabelece padrões técnicos para o setor de aviação internacional, incorporados à s leis e normas chilenas pelas autoridades do paÃs.
Tendo em vista a ausência de regulamentação chilena aplicável à segurança ou manutenção, a DGAC incorporou por referência a maioria das normas técnicas da ICAO. Estamos certos de estar observando todas as normas técnicas pertinentes.
Os direitos sobre rotas internacionais, bem como os direitos correspondentes de aterrissagem, decorrem de diversos acordos de transporte aéreo negociados entre o Chile e governos estrangeiros. Segundo de tais acordos, o governo de um paÃs confere ao governo de outro paÃs o direito de designar uma ou mais de suas companhias aéreas domésticas para operar serviços programados a certos destinos do outro paÃs.
No Chile, caso sejam abertas frequências de e para cidades estrangeiras, qualquer companhia aérea qualificada pode solicitar sua utilização. Se houver mais de um candidato a uma determinada rota, a concessão é realizada pela JAC por meio de leilão público por um prazo de cinco anos. A JAC concede a utilização da rota sob a condição de que a companhia aérea beneficiária as opere permanentemente. Caso a companhia aérea deixe de operar uma rota por perÃodo de seis meses ou mais, a JAC poderá revogar seus direitos à quela rota. As rotas internacionais podem ser livremente transferidas, sem custo. No passado, em geral pagamos apenas valores nominais por rota internacionais obtidas em leilões nos quais éramos o único participante.
As companhias aéreas chilenas têm permissão de estabelecer suas próprias tarifas domésticas e internacionais sem regulamentação governamental.
Em 1997, a Resolução n º 496 da H. Comissão Resolutiva (antecessor do H. Tribunal de Defesa da Livre Competição) aprovou um plano de auto-regulação das tarifas apresentadas pela LAN para as nossas operações domésticas no Chile.
Este plano foi apresentado nos termos do que ordenou, em 1995, pela Resolução n º 445 da Comissão de H. Comissão Resolutiva. No geral, de acordo com este plano, devemos assegurar que os yields dos rotas definidos como “não-competitivoâ€, de que a Resolução n º 445, de 1995, não excedem os yields de rotas distância similar definidos como “competitivo†com a mesma resolução; e informar o Junta Aeronáutica Civil (JAC) aumenta ou diminui nas tarifas de o já mencionado “não competitivas†e rotas “competitivosâ€, na forma e no prazo previsto no plano de auto-regulação supracitado.
O registro de aeronaves no Chile é regido pelo Código Aeronáutico Chileno (“CACâ€).  Para que seja registrada e mantenha sua matrÃcula no Chile, a aeronave deve ser detida por:
A DGAC exige que toda e qualquer aeronave operada por companhias aéreas chilenas seja registrada na DGAC ou em órgão de supervisão equivalente de outro paÃs. Toda e qualquer aeronave deverá contar com um certificado válido de aeronavegabilidade emitido pela DGAC ou entidade de supervisão não chilena equivalente. Além disso, a DGAC somente emitirá alvarás de manutenção a uma companhia aérea chilena após a avaliação das capacidades de manutenção da companhia aérea.
A DGAC renova anualmente os alvarás de manutenção e tem aprovado consistentemente nossas operações de manutenção. Apenas instalações de manutenção certificadas pela DGAC ou instalações certificadas por órgão de supervisão não chileno equivalente do paÃs de registro da aeronave poderão realizar a manutenção e reparos das aeronaves operadas por companhias aéreas chilenas.
Além disso, a equipe de manutenção das aeronaves dessas instalações também deve ser certificada pela DGAC ou por órgão de supervisão não chileno equivalente antes de assumir qualquer cargo de manutenção de aeronaves.
A DGAC estabelece e supervisiona a implantação de normas e regulamentos de segurança para o setor de aviação comercial chileno.
Tais normas e regulamentos baseiam-se em normas desenvolvidas por organizações internacionais de aviação comercial. Cada companhia aérea e aeroporto do Chile deve apresentar um manual de segurança aérea à DGAC descrevendo seus procedimentos de segurança para as operações rotineiras de aviação comercial e procedimentos de treinamento de segurança de pessoal. A LAN apresentou seu manual de segurança de aviação à DGAC. As companhias aéreas chilenas que operam rotas internacionais também devem adotar medidas de segurança em conformidade com as exigências de acordos internacionais bilaterais aplicáveis.
A DGAC supervisiona e administra os aeroportos do Chile, além de supervisionar as taxas de decolagem e aterrisagem. A DGAC propõe encargos aeroportuários que são aprovados pela JAC, sendo iguais em todos os aeroportos.
Desde meados dos anos de 1990, vários aeroportos chilenos foram privatizados, inclusive o Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino BenÃtez, em Santiago. Nos aeroportos privatizados, a administração aeroportuária gerencia as instalações sob a supervisão da DGAC e da JAC.
Não há imposição de regulamentação ou controles ambientais relevantes sobre as companhias aéreas aplicáveis a aeronaves ou que de outra forma nos afetem no Chile, com exceção de leis e regulamentos ambientais de aplicabilidade geral. Não existe regulamentação de restrição a ruÃdos atualmente aplicáveis a aeronaves no Chile. No entanto, as autoridades chilenas planejam aprovar uma regulamentação relacionada a ruÃdo aplicável a aeronaves que voem para e dentro do Chile.
A regulamentação proposta exigirá que as aeronaves observem certas restrições a ruÃdos, chamadas no mercado de normas da Fase 3.
A maior parte da frota da LAN já observa as restrições propostas, e por isso acreditamos que a promulgação das normas propostas não represente encargos adicionais relevante sobre nós.
A autoridade chilena de proteção à livre concorrência, à qual nos referimos como Tribunal de Defesa da Livre Concorrência (anteriormente chamada de Comissão Antitruste, e doravante denominada “TDLCâ€), supervisiona questões antitruste regidas pelo Decreto Lei no 211 de 1973, e alterações posteriores, ou Lei Antitruste. A Lei Antitruste proÃbe qualquer entidade de impedir, restringir ou distorcer a concorrência em qualquer mercado ou qualquer setor de qualquer mercado.
A Lei Antitruste também proÃbe que qualquer empresa com participação majoritária em qualquer mercado ou participação significativa em qualquer mercado abuse de tal posição.
A parte lesada poderá ajuizar ação de perdas e danos decorrentes de violação da Lei Antitruste e/ou apresentar queixa ao Tribunal Antitruste pleiteando uma decisão que coÃba a violação à Lei Antitruste.
O Tribunal Antitruste tem poderes para impor diversas sanções por violações à Lei Antitruste, inclusive rescisão de contratos contrários a tal Lei, dissolução de companhia e imposição de multas e penalidades diárias sobre as empresas. Os tribunais podem exigir o pagamento de indenização por perdas e danos e outros remédios (como liminar) em circunstâncias apropriadas. Em outubro de 1997, o Tribunal Antitruste aprovou um plano de tarifas autorregulatório especÃfico.
Desde outubro de 1997, a LAN Airlines S.A. e a LAN Express seguem um plano autorregulatório que foi modificado e aprovado pelo Tribunal da Livre Concorrência em julho de 2005, e mais tarde em setembro de 2011.
Em fevereiro de 2010, a FiscalÃa Nacional Economica (Procuradoria de Assuntos Econômicos) concluiu a investigação iniciada em 2007 relacionada à observância por nossa parte desse plano autorregulatório e não foram feitas observações adicionais.
Em 21 de setembro de 2011, por maio da Resolução No 37/2011 (“Resoluçãoâ€), o TDLC aprovou a operação de fusão entre LAN e TAM, impondo 14 medidas de mitigação à LATAM, cuja regulação e alcance encontram-se estabelecidos na Resolução, e que estão brevemente resumidas a seguir para fins de referência:
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE aprovou a fusão entre LAN/TAM por decisão unânime na sessão de julgamento de 14 de Dezembro de 2011, sujeito às condições: (1) o novo grupo resultante (LATAM) deveria deixar uma das alianças globais das quais participava (Star Alliance ou oneworld); e (2) o novo grupo resultante
(LATAM) deveria oferecer em permuta 2 pares de slots no Aeroporto Internacional de Guarulhos, para serem usados por eventual terceiro interessado na oferta de voos diretos entre São Paulo e Santiago do Chile Tais imposições estão em linha com as medidas de mitigação adotadas pelo TDLC, no Chile.
Além disso, a operação de fusão entre LAN e TAM foi submetido às autoridades de livre concorrência da Alemanha, Itália e Espanha. Todas essas jurisdições aprovaram incondicionalmente a operação. A operação de fusão foi ainda apresentada às autoridades responsáveis na Argentina, onde a aprovação ainda está pendente.
TE ResultadosFinancieros
O Grupo LATAM Airlines registrou resultado operacional de US$ 513,9 milhões durante 2015, um aumento de 0,1% comparado ao resultado operacional de 2014. A margem operacional foi de 5,1%, um aumento de 1,0 p.p. em relação ao ano anterior (pro forma).  A melhora dos resultados da LATAM é explicada, principalmente, pela redução dos custos operacionais resultante da queda no preço dos combustÃveis, além dos contÃnuos esforços da Companha para controlar os custos e o impacto da desvalorização das moedas locais da região.
Em 2015, a receita total atingiu US$ 10.125,8 milhões, comparada a uma receita de US$ 12.471,1 milhões em 2014. A redução de 18,8% é explicada pela queda de 19,0% nas receitas de passageiros e de 22,4% nas receitas de carga, parcialmente compensada por um aumento de 2,2% em outras receitas.  A redução nas receitas é resultante do complexo cenário macroeconômico na América do Sul e da forte desvalorização das moedas latino-americanas no perÃodo, principalmente a desvalorização de 42% do Real brasileiro. Em 2015, as receitas de passageiros e de carga corresponderam a 83,1% e 13,1% das receitas operacionais totais, respectivamente.
A queda de 19,0% nas receitas de passageiros no ano reflete o aumento de 3,1% na oferta, compensado pela redução de 21,4% na receita unitária consolidada por passageiro (RASK) em comparação a 2014. A diminuição do RASK é explicada pela queda de 21,1% nos yields, e uma leve redução de 0,3 p.p. na taxa de ocupação, atingindo 83,0%. O desempenho dos yields segue impactado negativamente pelo fraco cenário macroeconômico na América do Sul e pela desvalorização das moedas locais, principalmente do Real.
O aumento da capacidade de 3,1% em 2015 deveu-se, principalmente, a um aumento de 6,4% na capacidade do negócio internacional, focado no fortalecimento dos nossos hubs internacionais e rotas para o Caribe, compensado por uma redução nas rotas com menor demanda, como as operações entre Brasil e Estados Unidos. A capacidade nos mercados domésticos de lÃngua espanhola aumentou em 4,8%, impulsionada, principalmente, pelos mercados da Colômbia e do Peru. Já nas operações domésticas no Brasil, continua a disciplina de capacidade em voos domésticos, com reduções na oferta pelo quarto ano consecutivo, encerrando o ano com capacidade 2,5% inferior à de 2014, liderando as reduções de capacidade no paÃs.
As receitas das operações de carga diminuÃram 22,4% em 2015, como resultado da redução de 12,0% no volume de carga transportada e de uma queda de 11,8% nos yields. Durante o ano, a demanda dos serviços de carga permaneceu baixa, principalmente no mercado local e no mercado internacional do Brasil, como resultado de uma diminuição na atividade econômica do paÃs, impactando diretamente as importações. A este último fator some-se a situação de excesso de oferta, impulsionada pelo aumento da concorrência entre companhias aéreas regionais e internacionais na América do Sul. Estes fatores, juntamente com a forte queda no preço do combustÃvel, explicam, na maior parte, a queda dos yields do negócio de carga.
Em 2015, as despesas operacionais totalizaram US$ 9.611,9 milhões, uma queda de 19,6% em relação à s despesas operacionais de 2014, levando a uma diminuição de 20,1% no custo por ASK-equivalente (incluindo despesas financeiras lÃquidas). A redução nos custos é explicada, principalmente, pela queda de 47,1% no preço do combustÃvel, bem como o resultado do programa de redução de custos implementado pela companhia, além do efeito positivo da desvalorização das moedas sobre os custos denominados em moedas locais.
A despesa com combustÃvel diminuiu 36,4%, atingindo US$ 2.651,1 milhões, comparada a uma despesa de US$ 4.167,0 milhões em 2014. A redução é explicada pela queda no preço do combustÃvel, além de uma diminuição de 1,2% no consumo de combustÃvel por ASK-equivalente, devido aos programas de eficiência no uso do combustÃvel e a uma frota cada vez mais eficiente.
Adicionalmente, a LATAM reconheceu em 2015 uma perda com hedge de US$ 239,4 milhões, comparado a uma perda com hedge de US$ 108,7 milhões em 2014. Com relação ao hedge de taxa de câmbio, a Companhia reconheceu nesta linha um ganho com hedge de moedas de US$ 19,2 milhões em 2015, contra um ganho de US$ 3,8 milhões em 2014.
As remunerações e os benefÃcios diminuÃram 11,8% em 2015, principalmente por conta da desvalorização das moedas locais sobre os salários, especialmente a desvalorização de 41,7% do Real e de 14,7% do Peso chileno no perÃodo em relação a 2014. Além disso, no quarto trimestre do ano, foi reconhecida uma reversão de US$ 37 milhões pelo não pagamento de bônus por desempenho no ano.
Quanto ao resultado não operacional, a Companhia registrou uma despesa com variação cambial de US$ 467,9 milhões, explicada principalmente pela desvalorização do Real no ano.
No acumulado do ano, a LATAM registou um prejuÃzo lÃquido de US$ 219,3 milhões, comparado a um prejuÃzo lÃquido de US$ 109,8 milhões em 2014. Esse resultado levou a uma margem lÃquida negativa de 2,2%, uma queda de 1,3 p.p. em relação à margem lÃquida de 2014.
Para os 12 meses que termina 31 de dezembro | 2015 | 2014 | Var.( %) |
---|---|---|---|
EBITDAR Margem | 19.5% | 16.2% | 3.2 pp. |
RECEITAS | |||
Passageiros | 8.410.614 | 10.380.122 | -19.0% |
Carga | 1.329.431 | 1.713.379 | -22.4% |
Outras | 385.781 | 377.645 | 2.2% |
TOTAL RECEITAS OPERACIONAIS | 10.125.826 | 12.471.146 | -18.8% |
DESPESAS | |||
Pessoal | -2.072.805 | -2.350.102 | -11.8% |
Combustíveis | -2.651.067 | -4.167.030 | -36.4% |
Comissões | -302.774 | -365.508 | -17.2% |
Depreciação e Amortização | -934.406 | -991.264 | -5.7% |
Outros Arrendamentos e Tarifas de Aterrisagem | -1.109.826 | -1.327.238 | -16.4% |
Serviço de Passageiros | -295.439 | -300.325 | -1.6% |
Arrendamento de Aeronaves | -525.134 | -521.384 | 0.7% |
Manutenção | -437.235 | -452.731 | -3.4% |
Outras Despesas Operacionais | -1.283.221 | -1.482.198 | -13.4% |
TOTAL DESPESAS OPERACIONAIS | -9.611.907 | -11.957.780 | -19.6% |
RESULTADO OPERACIONAL | 513.919 | 513.366 | 0.1% |
Margem Operacional | 5.1% | 4.1% | 1.0 pp |
Receitas Financeiras | 75.080 | 90.500 | -17.0% |
Despesas Financeiras | -413.357 | -430.034 | -3.9% |
Outras Receitas / Despesas | -532.757 | -108.599 | 390.6% |
RESULTADO ANTES DO IMPOSTO E MINORITÁRIOS | -357.115 | 65.233 | -647.4% |
Imposto | 178.383 | -142.194 | -225.5% |
RESULTADO ANTES DO MINORITÁRIOS | -178.732 | -76.961 | 132.2% |
Atribuível a: | |||
Sócios da Empresa Controladora | -219.274 | -109.790 | 99.7% |
Acionistas Minoritários | 40.452 | 32.829 | 23.2% |
RESULTADO LÍQUIDO | -219.274 | -109.790 | 99.7% |
Margem Líquida | -2.2% | -0.9% | -1.3 pp |
Alíquota Efetiva de Imposto | 44.9% | 438.8% | -394.0 pp |
EBITDA | 1.448.325 | 1.504.630 | -3.7% |
EBITDA Margem | 14.3% | 12.1% | 2.2 pp. |
EBITDAR | 1.973.459 | 2.026.014 | -2.6% |
Para os 12 meses findos el 31 de dezembro | 2015 | 2014 | Var. (%) |
---|---|---|---|
Sistema | |||
ASKs-equivalente (milhão) | 208.857 | 206.198 | 1,3% |
RPKs-equivalente (milhão) | 151.478 | 153.978 | -1,6% |
Taxa de Ocupação (com base em ASKs-equivalente) | 72,5% | 74,7% | -2,1 pp |
T.O. de Equilíbrio (com base em ASKs-equivalente)% | 73,9% | 70,6% | 3,3 pp |
Yield com base em RPKs-equivalente (US Cent) | 6,4 | 7,9 | -18,1% |
Receitas Op. por ASK-equivalente (US Cent) | 4,7 | 5,9 | -20,5% |
Despesas por ASK-equivalente (US Cent) | 4,8 | 6,1 | -20,1% |
Despesas por ASK-equivalente ex fuel (US Cent) | 3,6 | 4,0 | -11,5% |
Galões de Combustível Usado (milhão) | 1.221 | 1.220 | 0,1% |
Galões de Combustível por 1.000 ASK-equivalente | 6 | 6 | -1,2% |
Distância Rota Média (milhares de km) | 1,6 | 1,6 | 2,7% |
Número Total de Pessoal (promédio) | 52.697 | 53.300 | -1,1% |
Número Total de Pessoal (fim do período) | 51.658 | 53.072 | -2,7% |
Passenger |
|||
ASKs (milhão) | 134.302 | 130.201 | 3,1% |
RPKs (milhão) | 111.510 | 108.534 | 2,7% |
Passageiros Transportados (milhares) | 67.835 | 67.833 | 0,0% |
Taxa de Ocupação (com base em ASKs) % | 83,0% | 83,4% | -0,3 pp |
Yield com base em RPKs (US Centavos) | 7,5 | 9,6 | -21,1% |
Receitas por ASK (US Centavos) | 6,3 | 8,0 | -21,4% |
Cargo |
|||
ATKs (milhão) | 7.083 | 7.220 | -1,9% |
Toneladas Transportadas (milhares) | 1.009 | 1.102 | -8,5% |
Taxa de Ocupação (com base em ATKs) % | 53,6% | 59,8% | -6,2 pp |
Yield com base em RTKs (US Centavos) | 35,0 | 39,7 | -11,8% |
Receitas por ATK (US Centavos) | 18,8 | 23,7 | -20,9% |
2015 | 2014 | % Change | |
---|---|---|---|
Perú | 681340 | 660057 | 3.2% |
Argentina | 979324 | 813472 | 20.4% |
EEUU | 1025475 | 1224264 | -16.2% |
Europa | 723062 | 935893 | -22.7% |
Colombia | 353007 | 391678 | -9.9% |
Brasil | 3464297 | 5361594 | -35.4% |
Ecuador | 238500 | 248585 | -4.1% |
Chile | 1575519 | 1589202 | -0.9% |
Ásia-Pacífico e o resto da América Latina | 699521 | 868756 | -19.5% |
Receitas das actividades ordinárias | 9740045 | 12093501 | -19.5% |
Outras receitas operacionais | 385781 | 377645 | 2.2% |
TE PremiosReconocimientos
As companhias aéreas que pertencem ao Grupo LATAM Airlines receberam cerca de 25 prêmios em diversas áreas: Serviços, Sustentabilidade, Entretenimento de bordo, entre outros. A seguir, listamos os principais reconhecimentos recebidos pelo Grupo LATAM em 2015:
WORLD LINE AIRLINE AWARDS – SKYTRAX 2015: O maior prêmio do setor.
Ãndice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) 2014:
TE HechosEsenciales
Após um extenso trabalho de integração depois da associação entre LAN e TAM, durante o qual o Grupo avançou firmemente na padronização de seus processos, na otimização de suas conexões aéreas, além da reestruturação e modernização de sua frota de aeronaves, o Conselho de Administração do Grupo LATAM Airlines S.A. decidiu adotar um nome e uma identidade únicos, e anuncia que a marca do grupo de companhias aéreas mais importante da América Latina e suas filiais será LATAM.
A marca LATAM, que é o resultado da consolidação da LAN e da TAM, reunirá todas as companhias de passageiros e de carga que hoje integram o Grupo: LAN Airlines e suas filiais no Peru, Argentina, Colômbia e Equador; TAM Linhas Aéreas S.A., TAM Transportes Aéreos Del Mercosur S.A. (TAM Airlines (Paraguai), e as companhias aéreas de carga do Grupo LATAM, integradas por LAN CARGO, LAN CARGO Colômbia, ABSA (TAM Cargo) e Mas Air.
O Grupo LATAM Airlines já está trabalhando para alterar sua identidade corporativa, e esse será um processo que levará aproximadamente 3 anos, e que começará a tornar-se visÃvel em 2016, de maneira gradual, em espaços fÃsicos, aeronaves, escritórios comerciais, páginas da web, uniformes, entre outros, a partir do primeiro semestre de 2016.
 A LATAM Airlines emitiu e colocou no mercado internacional, sob o amparo da Norma 144-A e da Regulação S da lei de valores mobiliários dos Estados Unidos da América, os bônus sem garantia de longo prazo, por um montante de US$500.000.000, com vencimento no ano de 2020, a uma taxa de juros de 7,25% ao ano (“Bônus 144-A†ou “Emissãoâ€).
Também conforme divulgado no Fato Relevante de 21 de maio e 05 de junho passados, a Emissão e a colocação do Bônus 144-A terá por objeto: (i) financiar a recompra, conversão e resgate dos bônus com garantia a longo prazo emitidos pela sociedade TAM Capital 2 Inc., sob o amparo da Norma 144-A e da Regulação S da lei de valores mobiliários dos Estados Unidos da América, com vencimento no ano de 2020 (“Bônus TAM 2020â€) e (ii) no caso de haver qualquer fundo remanescente, será para financiar outros propósitos corporativos em geral.
 Conforme divulgado no Fato Relevante datado de 21 de maio de 2015, a LATAM Airlines concordou em emitir e colocar no mercado internacional, sob o amparo da Norma 144-A e da Regulação S da lei de valores mobiliários dos Estados Unidos da América, os bônus sem garantia de longo prazo, por um montante de US$500.000.000, com vencimento no ano de 2020, a uma taxa de juros inicial de 7,25% ao ano (“Bônus 144-A†ou “Emissãoâ€); e
Também conforme divulgado no Fato Relevante de 21 de maio passado, a Emissão e a colocação do Bônus 144-A terá por objeto: (i) financiar a recompra, conversão e resgate dos bônus com garantia a longo prazo emitidos pela sociedade TAM Capital 2 Inc., sob o amparo da Norma 144-A e da Regulação S da lei de valores mobiliários dos Estados Unidos da América, com vencimento no ano de 2020 (“Bônus TAM 2020â€) e (ii) no caso de haver qualquer fundo remanescente, será para financiar outros propósitos corporativos em geral.
A LATAM Airlines realizou a emissão e colocação privada de tÃtulos de dÃvida denominados Enhanced Equipment Trust Certificates (“EETCâ€) por um valor total de US$1.020.823.000 (“Certificadosâ€), em conformidade com o seguinte:
Os Certificados foram emitidos e colocados, em forma privada, por fiduciários ou pass-through trusts (“Trustsâ€).
Esta oferta privada se compõe de Certificados classe A que possuem uma taxa de interesse de 4,200% anual, com uma data de distribuição estimada para 15 de novembro de 2027, enquanto os Certificados classe B possuem uma taxa de interesse de 4,500% anual, com uma data de distribuição estimada para 15 de novembro de 2023.
Os Trusts usarão os fundos resultantes da colocação, os quais serão mantidos em custódia (“Escrowâ€) com um banco de primeira categoria, para adquirir “Equipment Notes†emitidos por quatro entidades de propósito especial separadas, cada uma delas é integralmente de propriedade da LATAM (cada uma, um “Emissorâ€).
Cada Emissor usará o produto da venda dos Equipment Notes e da renda inicial abaixo cada Lease (segundo o término se define mais adiante) para financiar a aquisição de onze novos Airbus A321-200, dois Airbus A350-900 e quatro Boeing 787-9, cujas entregas estão previstas entre julho de 2015 e março de 2016 (as “Aeronavesâ€).
Cada um dos Emissores arrendará as Aeronaves de que são donos à LATAM de acordo com o contrato de arrendamento financeiro (“Leaseâ€), que poderá subarrendar as Aeronaves abaixo por sub-lease operativos.
Conforme anteriormente exposto, a LATAM tratará os Equipment Notes como dÃvida contra a entrega de cada uma das Aeronaves.
Os Certificados não foram registrados na United Stated Securities Act de 1933 (a “Lei de Valores dos Estados Unidosâ€), segundo as leis de valores aplicáveis em qualquer outra jurisdição. Consequentemente, os Certificados foram oferecidos e vendidos a pessoas que se qualificam razoavelmente como investidores institucionais de acordo com a regra 144A, em virtude da Lei de Valores dos Estados Unidos e outras pessoas não residentes nos Estados Unidos em transações fora dos Estados Unidos conforme regra de Regulação S, do mencionado corpo normativo.
A intenção do Ofertante é que todos os tÃtulos TAM 2020 adquiridos em virtude da referida Oferta sejam trocados pelo Ofertante com a LATAM por uma parcela dos TÃtulos 144-A emitidos e colocados no mercado pela LATAM em virtude da emissão. Desta forma, a colocação dos TÃtulos 144-A visa: (i) financiar parte da recompra, troca e resgate dos TÃtulos TAM 2020; e (ii) caso haja qualquer remanescente, financiar outros fins corporativos em geral.
Além disso, o documento de Oferta visa eliminar significativamente todos os covenants restritivos e certos casos de descumprimento contidos na escritura de emissão de tÃtulos, ou Indenture, dos TÃtulos TAM 2020.
Na Assembleia Geral Ordinária (“Assembleia”) de Acionistas da LATAM Airlines Group S.A. (“LATAMâ€) realizada no dia 28 de abril de 2015, os acionistas da LATAM elegeram os membros do Conselho de Administração da LATAM, que permanecerão no cargo por dois anos.
Na eleição realizada nesta Assembleia, os seguintes Conselheiros foram eleitos:
Informamos ao Sr. Superintendente que os Conselheiros identificados pelos números 7, 8 e 9 acima foram eleitos como Conselheiros Independentes, de acordo com o artigo 50 bis da Lei Nº. 8.046 das Sociedades Anônimas.
Em Sessão Extraordinária realizada no dia 17 de março de 2015, o Conselho de Administração da LATAM Airlines Group S.A. (doravante, a “Sociedadeâ€) decidiu convocar a Assembleia Geral Ordinária de Acionistas para o dia 28 de abril de 2015 à s 10:00 horas, no Hotel Marina de Las Condes, Best Western Premier, localizado à Av. Alonso de Cordova 5727, Las Condes, Santiago, Chile, para tratar as seguintes matérias:
TE InformacionBursatil
Durante 2015, as ações da LATAM Airlines Group mostraram uma rentabilidade negativa de 47,3%, enquanto que a ADR e BDR da LATAM mostraram uma rentabilidade negativa de 55,0% e 25,2% respectiavemente. Em 31 de dezembro de 2015, a capitalização das ações da LATAM foi de US$2.897 milhões. Durante 2015, a ação da LATAM Airlines Group teve uma rentabilidade abaixo do IPSA (Ãndice de Preço Seletivo de Aciones), Ãndice que teve uma rentabilidade negativa de 4,4% em tal perÃodo. Com relação ao movimento das ações na Bolsa de Valores de Santiago, as ações da LATAM Airlines Group, deste ano, tinha uma presença de 100% do mercado.
VOLUMES DE AÇÕES NEGOCIADAS POR TRIMESTRE (BOLSA DE SANTIAGO) | |||
---|---|---|---|
2013 | Nº of shares traded | Average price (CLP) | Total value (CLP) |
Primeiro Trimestre | 45.824.242 | 11.186,91 | 512.631.523.416 |
Segundo Trimestre | 66.209.581 | 9.204,5 | 609.426.139.244 |
Terceiro Trimestre | 94.212.031 | 7.053,61 | 664.535.231.195 |
Quarto Trimestre | 97.328.542 | 8.177,75 | 795.928.230.439 |
2014 | |||
Primeiro Trimestre | 105.975.361 | 8.216,1 | 870.703.928.011 |
Segundo Trimestre | 49.562.708 | 8.142,11 | 40.544.960.522 |
Terceiro Trimestre | 48.588.109 | 7.185,18 | 349.114.118.897 |
Quarto Trimestre | 58.938.484 | 6.944,31 | 409.287.411.331 |
2015 | |||
Primeiro Trimestre | 47.381.218 | 6.426,60 | 304.500.240.890 |
Segundo Trimestre | 70.656.700 | 5.316,56 | 375.650.771.299 |
Terceiro Trimestre | 55.159.498 | 3.955,68 | 218.193.406.987 |
Quarto Trimestre | 41.229.003 | 3.787,38 | 156.150.008.936 |
VOLUMES DE ADRS NEGOCIADOS POR TRIMESTRE (NYSE) | |||
---|---|---|---|
2013 | Nº of shares traded | Average price (USD) | Total value (USD) |
Primeiro Trimestre | 36.049.549 | 23,60 | 850.767.593 |
Segundo Trimestre | 48.815.517 | 19,53 | 953.566.160 |
Terceiro Trimestre | 58.233.292 | 13,89 | 809.046.392 |
Quarto Trimestre | 73.916.615 | 15,95 | 1.178.817.435 |
2014 | |||
Primeiro Trimestre | 57.623.444 | 14,94 | 861.131.149 |
Segundo Trimestre | 48.612.920 | 14,68 | 713,.71.217 |
Terceiro Trimestre | 53.971.810 | 12,40 | 669.402.973 |
Quarto trimestre | 51.527.871 | 11,59 | 597.454.462 |
2015 | |||
Primeiro Trimestre | 71.826.622 | 10,25 | 735.991.434 |
Segundo Trimestre | 84.752.685 | 8,56 | 725.268.773 |
Terceiro Trimestre | 56.545.265 | 5,83 | 329.437.630 |
Quarto trimestre | 40.270.138 | 5,49 | 221.441.987 |
VOLUMES DE BDRS NEGOCIADOS POR TRIMESTRE (BOVESPA) | |||
---|---|---|---|
2013 | Nº of shares traded | Average price (BRL) | Total value (BRL) |
Primeiro Trimestre | 4.405.443 | 45,79 | 201.746.038 |
Segundo trimestre | 1.750.147 | 39,01 | 68.269.085 |
Terceiro Trimestre | 1.588.164 | 30,62 | 48.624.696 |
Quarto Trimestre | 457.913 | 15,95 | 7.302.767 |
2014 | |||
Primeiro Trimestre | 1.685.200 | 34,71 | 58.492.168 |
Segundo trimestre | 681.600 | 33,15 | 22.598.036 |
Terceiro Trimestre | 973.200 | 28,16 | 27.405.206 |
Quarto Trimestre | 444.700 | 28,98 | 12.889.774 |
2015 | |||
Primeiro Trimestre | 953.800 | 28,42 | 27.109.115 |
Segundo trimestre | 1.204.000 | 25,87 | 31.142.320 |
Terceiro Trimestre | 1.000.500 | 20,25 | 20.261.756 |
Quarto Trimestre | 322.000 | 22,42 | 7.218.470 |
TE FactoresRiesgo
Fatores de Risco Relativos à nossa Companhia
A LATAM não controla as ações com direito a voto ou o conselho de administração da TAM
Após a combinação entre a LAN e a TAM:
Como resultado dessa estrutura de participação:
A LATAM e a TEP Chile e as outras partes assinaram acordos de acionistas que estabelecem os entendimentos e as restrições sobre a governança corporativa. Algumas ações especÃficas requerem aprovação majoritária, ou seja, aprovação prévia tanto da LATAM quanto da TEP Chile. Exemplos de medidas que exigem aprovação por maioria qualificada do conselho de administração da Holdco I ou da TAM incluem, dentre outras, a realização de aquisições ou colaborações comerciais, a alteração ou aprovação de orçamentos, planos de negócios, demonstrações financeiras e polÃticas contábeis, a contração de dÃvidas, a oneração de ativos, a celebração de determinados contratos, a realização de certos investimentos, a modificação de direitos ou reivindicações, a realização de acordos, a nomeação de executivos, a criação de direitos de garantia, a emissão, resgate ou recompra de valores mobiliários e votos em assuntos como acionista das subsidiárias da TAM. As medidas que exigem aprovação por maioria qualificada dos acionistas da Holdco I ou da TAM incluem, dentre outras, algumas alterações ao estatuto social da Holdco I, da TAM ou das subsidiárias da TAM ou qualquer dissolução/liquidação, reestruturação societária, pagamento de dividendos, emissão de valores mobiliários, alienação ou gravame de determinados ativos, criação de tÃtulos de participação no capital ou realização de garantias e acordos com partes relacionadas. Para mais informações sobre os acordos de acionistas, consulte o “Item 7. Acionistas Controladores e Transações com Partes Relacionadas—Acordos de Acionistas”.
Nossos ativos incluem uma quantidade significativa de ágio.
Nossos ativos incluÃam US$ 2,281 milhões de ágio em 31 de dezembro de 2015, dos quais US$ 2,155 resultam da fusão entre LAN e TAM. De acordo com as IFRS, o ágio é sujeito a um teste anual de redução ao valor recuperável, e pode passar por testes mais frequentes caso haja eventos ou circunstâncias que apontem para uma possÃvel redução ao valor recuperável. Qualquer redução ao valor recuperável (impairment) poderia resultar no reconhecimento de uma cobrança significativa sobre a receita em nossa demonstração de resultado, o que poderia afetar de forma significativa e negativa nossos resultados consolidados do perÃodo em que a redução ocorre.
A não implementação bem-sucedida da nossa estratégia ou a incapacidade de ajustar a estratégia à atual situação econômica prejudicariam nosso negócio e o valor de mercado das nossas ADSs e ações ordinárias.
Nós desenvolvemos um novo plano estratégico com o objetivo de nos tornarmos uma das melhores companhias aéreas do mundo e renovar nosso comprometimento com a rentabilidade contÃnua e maiores retornos para os acionistas. Nossa nova estratégia requer a identificação de propostas de valor atrativas para nossos clientes, a fim de encontrar eficiências nas operações diárias e transformar-nos em uma companhia mais forte e mais resiliente ao risco. Nosso plano estratégico também prevê o fortalecimento da nossa rede e expansão das operações no mercado doméstico brasileiro. Nossa estratégia requer a identificação de cidades com uma infraestrutura adequada e demanda suficiente. Entretanto, não podemos garantir que conseguiremos identificar corretamente as cidades e regiões para onde devemos expandir nossas operações, ou que conseguiremos atrair um número suficiente de passageiros e carga para que as nossas operações sejam rentáveis. As dificuldades na implementação da nossa estratégia e na expansão das nossas operações pode afetar negativamente nosso negócio, nossos resultados operacionais e o valor de mercado das nossas ADSs e ações ordinárias.
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A não transferência bem-sucedida da proposta de valor das marcas LAN e TAM para uma única marca poderá afetar negativamente o seu negócio e o valor de mercado das nossas ADSs e ações ordinárias.
Após a fusão em 2012, LAN e TAM continuaram operando com suas marcas originais. Em 2016, começaremos a transição da LAN e da TAM para uma marca única. Atualmente, LAN e TAM possuem propostas de valor diferentes, e não há garantias de que conseguiremos transferir integralmente o valor das marcas LAN e TAM originais para uma marca consolidada. As dificuldades encontradas na implementação da nossa marca única podem impedir que nos consolidemos como a operadora preferida dos clientes, podendo ter um impacto negativo sobre nossos negócios e resultados operacionais, bem como sobre o valor de mercado de nossas ADSs e ações ordinárias.
Pode demorar para ocorrer a combinação dos programas de passageiro frequente da LAN e da TAM.
Nós integramos os dois programas de passageiros da LAN e da TAM, para que os passageiros possam utilizar milhas de passageiro frequente acumuladas tanto com a LAN quanto com a TAM. Entretanto, não há garantia de que a integração total dos dois planos será concluÃda, seja no curto prazo ou de qualquer forma. Mesmo que a integração ocorra, a integração bem-sucedida desses programas demandará tempo e despesas. Até que esses programas sejam efetivamente integrados, os passageiros podem preferir os programas de fidelidade oferecidos por outras companhias aéreas, o que pode afetar negativamente o nosso negócio.
Nossos resultados financeiros estão expostos a variações cambiais.
Nós elaboramos e divulgamos nossas demonstrações financeiras consolidadas em dólares. Devido ao fato de estarmos presentes em diversos mercados da América Latina, parte dos nossos ativos lÃquidos consolidados, receitas e lucros é denominada em moedas que não o dólar norte-americano, principalmente o peso chileno e o real. Especificamente, a maioria das receitas da TAM é denominada em real, enquanto que uma parcela significativa de suas despesas operacionais é denominada ou vinculada ao dólar norte-americano ou outras moedas estrangeiras. Nossa situação financeira consolidada e nossos resultados operacionais são sensÃveis a variações cambiais entre o dólar norte-americano e outras moedas. Com a neutralidade de outros fatores, a depreciação de moedas que não o dólar norte-americano em relação ao dólar norte-americano pode ter um impacto negativo na nossa situação financeira, resultados operacionais e perspectivas.
Nós atuamos em diversos paÃses e enfrentamos o risco de variação na taxa de câmbio de moedas estrangeiras contra o dólar norte-americano, ou entre as moedas desses paÃses. Variações cambiais entre o dólar e as moedas dos paÃses onde atuamos poderiam afetar negativamente nossos negócios, situação financeira e resultados operacionais. Aproximadamente 100% de nossa dÃvida em 31 de dezembro de 2015 estava denominada em dólares norte-americanos, e aproximadamente 43% de nossa receita e 39% de nossas despesas operacionais em 2015 estavam denominadas em moedas que não o dólar norte-americano, principalmente o peso chileno e o real. Se o valor do real, do peso chileno ou de outras moedas em que as receitas são denominadas sofrer desvalorização em relação ao dólar, nossos resultados operacionais e situação financeira serão negativamente afetados. O real e o peso chileno, respectivamente, sofreram uma desvalorização nominal média contra o dólar de 10,5% e 1,8% em 2013, 9,1% e 15,2% em 2014, e 41,7% e 14,7% em 2015. A taxa de câmbio do peso chileno, do real e de outras moedas contra o dólar norte-americano pode variar significativamente no futuro.
Mudanças nas polÃticas econômicas do governo chileno, brasileiro e outros, que afetem as taxas de câmbio, também poderiam ter um efeito negativo sobre nossos negócios, situação financeira, resultados operacionais e retorno aos acionistas de suas ações ordinárias ou ADSs. Os controles cambiais na Venezuela prejudicam nossa capacidade de repatriar o caixa gerado em operações na Venezuela. Eles também aumentam a nossa exposição à s perdas cambiais devido a desvalorizações em potencial do bolÃvar venezuelano frente ao dólar norte-americano entre o momento em que recebemos o bolÃvar venezuelano e o momento em que conseguimos repatriar essa receita em dólares norte-americanos. Em 31 de dezembro de 2015, a desvalorização do bolÃvar venezuelano teve um impacto de caixa de US$41 milhões sobre os nossos resultados.
Dependemos de alianças ou relações comerciais estratégicas em muitos dos paÃses em que atuamos, e nosso negócio poderá ser afetado se alguma de nossas alianças ou relações comerciais estratégicas terminar.
Em muitas das jurisdições em que atuamos, consideramos ser de nosso interesse manter diversas alianças e outras relações comerciais. Essas alianças ou relações comerciais nos permitem ampliar nossa malha e, em alguns casos, oferecer a nossos clientes serviços que de outro modo não poderÃamos oferecer. Se alguma de nossas alianças ou relações comerciais estratégicas, principalmente aquelas firmadas com a American Airlines, a Iberia, a Qantas, a British Airways, a Interjet, a Japan Airlines, a Korean Airlines, a Cathay Pacific, a Jetstar Airways ou a Alaska Airlines for prejudicada, ou se qualquer um desses acordos for rescindido, o nosso negócio, situação financeira e resultados operacionais podem ser negativamente afetados.
Nosso negócio e nossos resultados operacionais podem ser prejudicados se não conseguirmos obter e manter rotas, acesso a aeroportos adequados, slots e outros alvarás operacionais.
Nosso negócio depende do acesso à s principais rotas e aeroportos. Os contratos bilaterais de aviação, assim como as aprovações de aviação local, normalmente envolvem considerações polÃticas e outras considerações que estão fora de nosso controle. Nossas operações podem ser prejudicadas por qualquer atraso ou impossibilidade de acesso à s principais rotas ou aeroportos, incluindo:
Operamos diversas rotas internacionais sujeitas a contratos bilaterais, assim como voos domésticos no Chile, Peru, Brasil, Argentina, Equador, Colômbia e em outros paÃses, sujeitos a aprovações de acesso a aeroportos e rotas locais. Consulte “Item 4. Informações sobre a Companhia — Visão Geral do Negócio — Regulamentação”.
Não existem garantias de que os contratos bilaterais com os paÃses em que nossas empresas estão localizadas e os alvarás de governos estrangeiros continuarão vigentes. A modificação, suspensão ou revogação de um ou mais contratos bilaterais pode ter um efeito substancial adverso sobre o nosso negócio, condição financeira e resultados operacionais. A suspensão de nossa permissão de operação em determinados aeroportos, destinos ou slots, bem como a imposição de outras sanções, também podem ter um efeito substancial adverso. Uma alteração na administração de leis e regulamentos vigentes ou a adoção de novas leis e regulamentos em qualquer um dos paÃses em que atuamos que restrinja nossa rota, aeroporto ou outros acessos pode ter um efeito substancial adverso em nosso negócio, em nossa condição financeira e em nossos resultados operacionais.
Uma parcela significativa de nossas receitas de carga é oriunda de relativamente poucos tipos de produtos, podendo ser impactada por eventos que afetem sua produção, comércio ou demanda.
Nossa demanda de carga, especialmente dos exportadores da América Latina, concentra-se em um pequeno número de categorias de produtos, como exportações de peixe, produtos do mar e frutas do Chile e aspargo do Peru, e de exportações de flores frescas do Equador e da Colômbia. Eventos que afetem negativamente a produção, o comércio ou a demanda dessas mercadorias podem afetar negativamente o volume de mercadorias que transportamos, podendo ter um impacto negativo sobre nossos resultados operacionais. Alguns de nossos produtos de carga são sensÃveis à s taxas de câmbio e, portanto, os volumes de tráfego podem ser impactados pela valorização ou desvalorização das moedas locais.
Nossas operações estão sujeitas a oscilações no fornecimento e no custo de combustÃvel de aviação, o que pode impactar negativamente nosso negócio.
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O maior preço de combustÃvel de aviação pode afetar negativamente nosso negócio, situação financeira e resultados operacionais. Os custos com combustÃvel respondem, historicamente, por uma parte significativa das nossas despesas operacionais e, em 2015, foram responsáveis por aproximadamente 28% das nossas despesas operacionais. Tanto o custo quanto a disponibilidade de combustÃvel estão sujeitos a muitos fatores e eventos econômicos e polÃticos que não podemos controlar nem prever. Nós assinamos acordos de hedge de combustÃvel, mas não existe nenhuma garantia de que esses acordos continuarão sendo adequados para nos proteger de um aumento significativo nos preços do combustÃvel em um futuro próximo ou no longo prazo. Ademais, apesar de esses acordos de hedge serem projetados para limitar o efeito de um aumento nos preços do combustÃvel, alguns de nossos métodos de hedge também podem limitar a nossa capacidade de aproveitar uma queda nos preços do combustÃvel, como ocorreu em 2015. Embora tenhamos implementado medidas para repassar uma parte dos custos incrementais de combustÃvel aos nossos clientes, nossa capacidade de diminuir o impacto de qualquer aumento usando esses tipos de mecanismos pode ser limitada.
Nós temos que manter uma taxa de utilização de aeronave diária alta para aumentar nossas receitas, o que nos deixa especialmente vulneráveis a atrasos.
Um dos elementos-chave de nossa estratégia comercial é a manutenção de uma taxa de utilização de aeronave diária alta, que mede o número de horas de voo diário durante as quais usamos nossas aeronaves. A alta utilização diária de aeronaves nos permite maximizar a receita gerada por nossas aeronaves, e é alcançada, em parte, pela redução do tempo de permanência em pátio nos aeroportos e pelo desenvolvimento de cronogramas que nos permitam aumentar a média de horas de voo por dia. A nossa taxa de utilização de aeronaves pode ser negativamente afetada por diversos fatores diferentes que estão além de nosso controle, incluindo tráfego aéreo e congestionamento em aeroportos, condições meteorológicas adversas e atrasos por prestadores de serviços terceirizados no que se refere a questões como reabastecimento e serviços em solo. Em caso de atraso de alguma aeronave, os atrasos decorrentes poderão prejudicar nosso desempenho operacional.
Operamos e dependemos das aeronaves Airbus e Boeing, e o nosso negócio pode ser prejudicado se não recebermos as entregas de aeronaves no prazo, se as aeronaves dessas empresas ficarem indisponÃveis, ou se o público tiver uma imagem negativa das nossas aeronaves.
À medida que ampliamos nossa frota, nossa dependência da Airbus e da Boeing também cresce. Em 31 de dezembro de 2015, operávamos uma frota de 249 aeronaves Airbus e 77 Boeing. Os riscos relacionados às aeronaves Airbus e Boeing incluem:
A ocorrência de qualquer um ou mais desses fatores pode limitar a nossa capacidade de usar a aeronave para gerar lucros, responder ao aumento de demanda ou, de outro modo, pode limitar nossas operações e afetar adversamente nosso negócio.
Atrasos em futuras entregas de aeronaves Airbus A350 poderiam atrapalhar nosso plano de frota.
Em 2015, recebemos nossa primeira aeronave Airbus A350 de um pedido de 27 aeronaves deste modelo, nos tornando a primeira companhia aérea da América Latina a operar esta aeronave de tecnologia de ponta. Entretanto, não é possÃvel garantir que o restante das aeronaves será entregue e recebido, dentro do cronograma ou de qualquer outra forma. Atrasos no recebimento das aeronaves Airbus A350 ou problemas operacionais não previstos referentes ao restante do pedido poderão afetar negativamente nosso plano de frota.
Se no futuro nós não conseguirmos incorporar aeronaves arrendadas à nossa frota a taxas e termos aceitáveis, nosso negócio pode ser negativamente afetado.
Uma grande parte de nossas aeronaves está sujeita a arrendamentos operacionais de longo prazo. Nossos arrendamentos operacionais normalmente duram de três a doze anos a contar da data de entrega. Poderemos enfrentar mais concorrência ou o fornecimento limitado de aeronaves arrendadas, o que dificulta a nossa negociação, em termos competitivos, quando do vencimento de nossos arrendamentos operacionais vigentes ou em caso de novos arrendamentos visando aumentar a oferta para atingir o nÃvel operacional desejado. Se formos obrigados a pagar taxas de arrendamento mais altas no futuro a fim de manter nossa oferta e o número de aeronaves em nossa frota, nossa lucratividade poderá ser negativamente afetada.
Nosso negócio pode ser negativamente afetado se não conseguirmos atender nossas futuras necessidades significativas de financiamento.
Precisamos de valores de financiamento significativos para atender à s nossas necessidades de capital relativas à s aeronaves e podemos precisar de financiamento adicional para financiar nossas outras necessidades comerciais. Não podemos garantir que futuramente teremos acesso ou conseguiremos financiamento a termos favoráveis. Após a fusão entre LAN e TAM, a Fitch Ratings Inc. e a Standard and Poor’s reduziram a classificação de crédito da LATAM Airline Group S.A. para nÃveis inferiores ao investment grade. Essas reduções e qualquer outra redução que vier a ser realizada por outras agências de classificação poderão aumentar nossos custos de financiamento. Caso não seja possÃvel obter financiamento para uma parcela significativa das nossas necessidades de capital, nossa capacidade de adquirir novas aeronaves ou expandir nossas operações poderá ser prejudicada, e nosso negócio poderá ser negativamente afetado.
Nosso negócio pode ser negativamente afetado por altos nÃveis de endividamento e obrigações de arrendamento de aeronaves em comparação ao nosso capital próprio.
Temos um alto nÃvel de endividamento e de obrigações de pagamento referentes aos nossos arrendamentos operacionais de aeronaves em comparação ao nosso capital próprio. Para financiarmos a nossa dÃvida, dependemos, em parte, do fluxo de caixa gerado por nossas operações. Não podemos garantir que futuramente conseguiremos honrar nossas obrigações de pagamento. Além disso, a maior parte de nosso imobilizado está sujeita a ônus que servem de garantia à nossa dÃvida. Caso deixemos de efetuar pagamentos relativos à dÃvida garantida, a execução dos ônus pelos credores pode limitar ou eliminar nossa capacidade de utilizar o imobilizado afetado para satisfazer nossas necessidades operacionais e gerar receita.
Temos uma exposição significativa à LIBOR e a outras taxas de juros variáveis; aumentos nas taxas de juros resultarão em maiores custos de financiamento e poderão ter um impacto negativo sobre nossa situação financeira e nossos resultados operacionais.
Estamos expostos ao risco de variações na taxa de juros, principalmente com relação à London Interbank Offer Rate (“LIBORâ€). Muitos dos nossos arrendamentos operacionais e financeiros são denominados em dólares norte-americanos, com juros a uma taxa variável. Aproximadamente 29% da nossa dÃvida consolidada em aberto em 31 de dezembro de 2015 possuÃa juros com taxa variável após acordos de hedge de taxa de juros serem firmados. A volatilidade da LIBOR ou da TJLP poderia aumentar nossos pagamentos periódicos de juros e arrendamentos, além de ter um impacto negativo nossos custos totais de financiamento. Poderemos não ser capazes de ajustar adequadamente os nossos preços para compensar qualquer aumento nos custos de financiamento, o que teria um efeito adverso sobre nossas receitas e resultados operacionais.
Aumentos nos custos de seguro e/ou reduções significativas na cobertura podem prejudicar nossa situação financeira e nossos resultados operacionais.
Eventos importantes que afetem o setor de seguro de aviação (como ataques terroristas, sequestros ou acidentes aéreos) podem resultar em um aumento significativo no prêmio de seguro das companhias aéreas ou em reduções significativas na cobertura de seguro, como ocorreu após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Aumentos nos custos de seguro e/ou reduções significativas na cobertura podem prejudicar a nossa situação financeira e os nossos resultados operacionais, além de aumentar o risco de termos sinistros não cobertos.
Problemas com os sistemas de controle do tráfego aéreo ou outras falhas técnicas podem interromper nossas operações e ter um efeito negativo significativo sobre nosso negócio.
Nossas operações, incluindo a nossa capacidade de prestar serviços aos clientes, dependem do funcionamento eficaz dos nossos equipamentos, incluindo nossas aeronaves, sistemas de manutenção e sistemas de reserva. Nossas operações também dependem do funcionamento eficaz dos sistemas de controle do tráfego aéreo nacionais e internacionais e da infraestrutura de controle do tráfego aéreo nos mercados em que atuamos. Falhas em equipamentos, falta de pessoal, problemas no controle de tráfego aéreo e outros fatores que podem interromper nossas operações poderiam afetar negativamente nossos resultados operacionais e financeiros, bem como nossa reputação.
Nosso negócio depende consideravelmente de fornecedores de serviços terceirizados. Em caso de mau desempenho por estas partes, ou de interrupções em nossos relacionamentos com estes fornecedores ou no fornecimento de serviços, poderia haver um efeito negativo sobre nossa posição financeira e nossos resultados operacionais.
Nós contratamos cada vez mais fornecedores terceirizados para realizarem inúmeras funções essenciais ao nosso negócio, incluindo operações regionais, operação de centrais de atendimento ao cliente, distribuição e venda de estoque de assentos de companhias aéreas, fornecimento de infraestrutura e serviços de tecnologia da informação, fornecimento de manutenção e reparo de aeronaves, fornecimento de serviços públicos e operações de abastecimento de aeronaves, entre outras funções e serviços importantes. Nós não controlamos diretamente esses fornecedores de serviços terceirizados, apesar de firmarmos contratos com muitos deles que determinam o desempenho esperado. Entretanto, qualquer um desses fornecedores pode deixar de cumprir com seus compromissos de fornecimento de serviços de maneira significativa, sofrer transtornos em seus sistemas que podem afetar seus serviços, ou os contratos com esses fornecedores podem ser rescindidos. Por exemplo, reservas de voos realizadas por clientes e/ou agências de turismo através de sistemas GDS (Global Distribution Systems) de terceiros podem ser negativamente afetadas por problemas em nosso relacionamento comercial com os operadores dos sistemas GDS. Tais problemas, inclusive a incapacidade de chegar a um consenso com relação a termos contratuais em caso de vencimento ou renegociação de contratos, podem fazer com que o acesso à s informações de voo das operadoras fique indisponÃvel ou limitado, aumentar significativamente as tarifas para nós e para os usuários dos sistemas GDS, e prejudicar nosso relacionamento com os clientes e as agências de turismo. Caso algum fornecedor de serviços terceirizado deixe de cumprir com suas obrigações, ou caso os serviços sejam interrompidos de qualquer outra forma, nossas receitas podem sofrer reduções e nossas despesas podem aumentar, ou nós poderemos ser impedidos de operar nossos voos e fornecer outros serviços aos clientes. Além disso, nosso negócio, nosso desempenho financeiro e nossa reputação poderão ser significativamente prejudicados se os nossos clientes acreditarem que nossos serviços não são confiáveis e satisfatórios.
Interrupções ou violações de segurança da nossa infraestrutura de tecnologia da informação poderiam interferir nas nossas operações, comprometer informações dos passageiros ou funcionários, e nos expor a imputabilidade, possivelmente prejudicando nosso negócio e nossa reputação.
Erros ou falhas graves na tecnologia interna que afetem os sistemas hospedados internamente em nossos centros de dados, ou externamente em locais de terceiros, bem como interrupções externas de grande escala na infraestrutura tecnológica da qual dependemos, como energia elétrica, telecomunicação ou internet, poderão afetar nossa rede tecnológica. Nossos sistemas de tecnologia e dados relacionados também podem ficar vulneráveis a inúmeras fontes de interrupção, incluindo desastres naturais, ataques terroristas, falhas de telecomunicação, vÃrus de computador, hackers e outras falhas de segurança. Nós temos implementados e continuamos investindo em iniciativas de segurança tecnológica e planos de recuperação de desastres, mas essas medidas podem não ser adequadas ou devidamente implementadas para evitar certas interrupções aos nossos negócios e seus impactos negativos sobre nossos resultados financeiros e nossa reputação.
Além disso, como parte das nossas operações de negócios habituais, nós coletamos e armazenamos dados sensÃveis, inclusive informações pessoais de nossos passageiros e funcionários, bem como informações sobre nossos parceiros de negócios. A operação segura das redes e sistemas em que essas informações são armazenadas, processadas e mantidas é essencial para nossas operações e nossa estratégia de negócios. Partes não autorizadas podem tentar obter acesso aos nossos sistemas ou informações através de atividades fraudulentas ou outros meios enganosos. Hardwares ou softwares desenvolvidos ou adquiridos por nós podem contem defeitos que poderiam afetar, inesperadamente, a segurança da informação. O comprometimento dos nossos sistemas tecnológicos resultante em perda, revelação, roubo ou acesso a informações de clientes, funcionários ou parceiros de negócios pode levar a ações ou processos judiciais, responsabilidade civil ou penalidades regulatórias, nos termos da legislação que protege a privacidade das informações pessoais, além de prejudicar nossas operações e nossa reputação, sendo que todos esses possÃveis cenários poderiam afetar nossos negócios.
Nosso negócio poderá sofrer consequências adversas caso não consigamos firmar acordos de dissÃdio coletivo satisfatórios com nossos funcionários sindicalizados.
Em 31 de dezembro de 2015, aproximadamente 68% dos nossos funcionários, incluindo o pessoal administrativo, as tripulações de cabine, os comissários de bordo, os pilotos e os técnicos de manutenção, são membros de sindicatos e têm contratos e acordos de dissÃdio coletivo que vencem regularmente. Nosso negócio, condição financeira e resultados operacionais podem ser significativamente afetados negativamente se não conseguirmos chegar a um acordo com qualquer sindicato trabalhista que represente esses funcionários, ou a um acordo com um sindicato trabalhista que preveja termos que não estejam de acordo com as nossas expectativas ou que nos impeçam de competir eficientemente com outras companhias aéreas.
A ação coletiva de funcionários pode causar interrupções operacionais e impactar negativamente nosso negócio.
Alguns grupos de funcionários, como pilotos, comissários de bordo, mecânicos e nosso pessoal de aeroporto, possuem habilidades altamente especializadas. Consequentemente, atos desses grupos, como greves, abandono de emprego ou paralisações, podem prejudicar gravemente nossas operações e impactar negativamente nosso desempenho financeiro e operacional, bem como a nossa imagem.
Aumentos em nossos custos de mão de obra, que consistem em uma parte substancial das nossas despesas operacionais totais, podem afetar diretamente nossos rendimentos.
Os custos de mão de obra consistem em uma porcentagem significativa de nossas despesas operacionais totais (22% em 2015) e, algumas vezes em nossa história operacional, enfrentamos pressão para aumentar os salários e benefÃcios de nossos funcionários. Um aumento significativo em nossos custos de mão de obra acima dos custos assumidos poderia resultar em uma redução relevante em nossos rendimentos.
Podemos ter dificuldade em encontrar, treinar e manter funcionários.
Nosso negócio depende de muita mão de obra. Empregamos um grande número de pilotos, comissários de bordo, técnicos de manutenção e outros funcionários nas áreas administrativas e operacionais. Ocasionalmente, o setor de aviação sofre com a falta de pessoal qualificado, especificamente pilotos e técnicos de manutenção. Além disso, como costuma ocorrer com a maioria de nossos concorrentes, podemos eventualmente passar por uma rotatividade considerável de funcionários. Caso essa rotatividade de funcionários, principalmente de pilotos e técnicos de manutenção, aumente acentuadamente, nossos custos com treinamento serão significativamente maiores. O não recrutamento, treinamento e retenção de funcionários qualificados a um custo razoável pode afetar de maneira significativa e negativa nosso negócio, situação financeira e resultados operacionais.
Riscos Relativos ao Setor Aéreo e aos PaÃses Onde Atuamos
Nosso desempenho depende consideravelmente das condições econômicas dos paÃses em que atuamos. Condições econômicas negativas nesses paÃses poderiam afetar negativamente o nosso negócio.
A demanda de passageiros e de carga é muito cÃclica e altamente dependente do crescimento econômico global e local, das expectativas econômicas e das variações na taxa de câmbio, dentre outros fatores. No passado, nosso negócio foi negativamente afetado pelas condições econômicas de recessão mundial, pelo fraco crescimento econômico do Chile, pelas condições econômicas recentes do Brasil, pela recessão na Argentina e pelo fraco desempenho econômico em determinados paÃses de mercado emergente em que atuamos.
A ocorrência de eventos similares no futuro pode afetar negativamente o nosso negócio. Pretendemos continuar expandindo nossas operações na América Latina e, portanto, o nosso desempenho continuará dependendo expressivamente das condições econômicas da região.
Qualquer um dos fatores a seguir poderá afetar negativamente nosso negócio, nossa condição financeira e nossos resultados operacionais nos paÃses em que atuamos:
Durante a 2015 Brasil sofreu um enfraquecimento na sua economia, mostrando uma queda de 3,8% do PIB, reduzindo a demanda do mercado interno Brasil 2,6%. Macroeconômicas estimativas para o Brasil, avisar uma queda de 3,5% do PIB para le 2016, de acordo com as últimas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) de janeiro de 2016. Espera-se que continue macreoneocmica fracas condições no Brasil para 2016 e 2017. Devido à importância do Brasil em nossas operações, se a recessão continua no paÃs isso poderia afetar negativamente nossa receita operacional.
Não é possÃvel garantir que reduções de oferta ou outras medidas que possamos vir a tomar em resposta à demanda mais fraca serão adequadas para compensar qualquer futura redução em nossa demanda de carga e/ou viagem aérea. A sustentação de uma baixa demanda poderá ter um impacto negativo sobre nossas receitas, resultados operacionais ou situação financeira.
Nosso negócio é altamente regulamentado, e alterações no ambiente regulatório em que atuamos podem afetar negativamente nosso negócio e nossos resultados operacionais.
Nosso negócio é altamente regulamentado e depende substancialmente do ambiente regulador dos paÃses em que atuamos ou pretendemos atuar. Por exemplo, os controles de preços de tarifas podem limitar nossa capacidade de aplicar efetivamente técnicas de maximização de lucro na segmentação de clientes (“gestão de receita gerada por passageirosâ€) e de ajustar os preços a fim de refletir as pressões de custos. NÃveis elevados de regulamentação do governo podem limitar o escopo das nossas operações e os nossos planos de crescimento, e a possÃvel incapacidade das autoridades de aviação em manter as autorizações governamentais obrigatórias ou cumprir com os regulamentos aplicáveis pode afetar negativamente nosso negócio e nossos resultados operacionais.
Perdas e responsabilidades em caso de acidente envolvendo uma ou mais de nossas aeronaves podem afetar substancialmente o nosso negócio.
Estamos expostos a possÃveis perdas catastróficas em caso de acidente aéreo, incidente terrorista ou qualquer outro evento similar. Não existem garantias de que, em razão de um acidente aéreo ou incidente relevante:
Reivindicações relevantes resultantes de um acidente ou um incidente significativo acima de nossa cobertura de seguro podem afetar, de maneira significativa e negative, o nosso negócio, nossa situação financeira e nossos resultados operacionais. Ademais, qualquer acidente aéreo, mesmo que totalmente coberto pelo seguro, pode causar uma percepção negativa do público de que nossas aeronaves são menos seguras ou menos confiáveis do que aquelas operadas por outras companhias aéreas, o que pode ter um efeito significativamente negativo sobre o nosso negócio, situação financeira e resultados operacionais.
Os prêmios de seguro também podem aumentar devido a um acidente ou incidente que afete uma de nossas parceiras de aliança ou outras companhias aéreas.
Altos nÃveis de concorrência no setor de aviação podem afetar negativamente nosso nÃvel de operações.
Nosso negócio, situação financeira e resultados operacionais podem ser negativamente afetados pelos altos nÃveis de concorrência no setor, em particular pela entrada de novos concorrentes nos mercados em que atuamos. As companhias aéreas competem principalmente no que se refere aos nÃveis de tarifas, à frequência e à confiança nos serviços, ao reconhecimento da marca, à s cortesias aos passageiros (como os programas de fidelidade, por exemplo) e à disponibilidade e conveniência de outros serviços de passageiro ou carga. Companhias aéreas novas e já existentes (e empresas que fornecem transporte terrestre de carga) podem entrar em nossos mercados e concorrer conosco em qualquer uma dessas bases, inclusive através da oferta de preços mais baixos, serviços mais atrativos ou aumento de suas capacidades de rota, a fim de obter uma maior participação de mercado.
O Chile abriu seu setor de aviação doméstica para companhias aéreas estrangeiras sem restrições, o que pode alterar o cenário competitivo do setor de aviação doméstica do Chile e afetar nosso negócio e nossos resultados operacionais.
Desde novembro de 2013, as leis e os regulamentos do Chile permitem que companhias aéreas estrangeiras operem voos domésticos no paÃs sem necessariamente abrir uma subsidiária chilena antes.
A Norma Doméstica Unilateral de Céus Abertos do Chile poderá alterar o cenário competitivo do Setor Doméstico de Aviação do Chile, pois futuramente será mais fácil para empresas estrangeiras operarem livremente em território chileno, o que poderia nos sujeitar a uma concorrência mais acirrada. A concorrência com operadoras internacionais no mercado chileno poderá afetar as dinâmicas competitivas do nosso setor, através da redução do número de passageiros transportados e das demandas de carga, forçando-nos a reduzir nossas tarifas, o que poderia ter um forte efeito negativo sobre nossas receitas e operações.
Alguns de nossos concorrentes podem receber suporte externo, o que poderia impactar negativamente nossa posição competitiva.
Alguns de nossos concorrentes podem receber suporte de fontes externas, como, por exemplo, de seus governos nacionais, que podem estar indisponÃveis para nós. Suporte pode incluir, dentre outras coisas, subsÃdios, auxÃlio financeiro ou isenções fiscais. Tal suporte pode nos colocar em desvantagem competitiva e afetar negativamente nossas operações e desempenho financeiro.
Nossas operações estão sujeitas a regulamentos ambientais locais, nacionais e internacionais. Os custos para atender aos regulamentos aplicáveis, ou as consequências do não atendimento, podem ter um impacto negativo sobre nossos resultados, nosso negócio, ou nossa reputação.
Nossas operações estão sujeitas a regulamentos ambientais locais, nacionais e internacionais. Esses regulamentos se aplicam, entre outras coisas, a emissões na atmosfera, descarte de resÃduos sólidos e efluentes aquosos, ruÃdo de aeronaves e outras atividades incidentes sobre o nosso negócio. Operações e resultados financeiros futuros podem variar por conta desses regulamentos. O atendimento a esses regulamentos e a regulamentos novos ou vigentes que possam se aplicar a nós no futuro, poderá aumentar nossa base de custo e afetar negativamente nossos resultados operacionais e financeiros. Além disso, o não atendimento a esses regulamentos pode ter inúmeros efeitos adversos, inclusive com relação à nossa reputação.
A União Europeia (UE) propôs uma diretiva que determina que o atual regime de comércio de emissões (ETS) de cada estado membro da UE deve se estender para todas as companhias aéreas. De acordo com a diretiva, nós terÃamos que apresentar licenças de emissão para operarmos trechos de e para estados membro da União Europeia. Até a data deste Relatório, esta proposta havia sido adiada para avaliação em 2016, e a diretiva afetava apenas voos dentro da Europa (que não são essenciais ao nosso negócio), mas há uma possibilidade de a diretiva ser estendida a todos os voos futuramente. Atualmente, operamos seis rotas de entrada e saÃda da Europa, e atendemos destinos adicionais através de acordos de code-share. Apesar de não sabermos se a diretiva será aprovada em 2016, é cada vez mais provável que precisaremos participar de algum tipo de programa internacional de emissões de aeronaves no futuro, o que poderá representar custos significativos.
Nosso negócio poderá ser negativamente afetado por uma retração econômica no setor de aviação causada por fatores externos que afetem o comportamento de viagens ou aumentem os custos, como surtos de doenças, condições climáticas e desastres naturais, guerra ou ataques terroristas.
A demanda por transporte aéreo poderá ser negativamente afetada por fatores externos, como condições climáticas adversas e desastres naturais, epidemias (como o Ebola e o Zika), ataques terroristas, guerras ou instabilidade polÃtica e social. Situações como essas em um ou mais mercados onde atuamos podem afetar significativamente nossos negócios, nossa situação financeira e nossos resultados operacionais. Além disso, esse tipo de situação pode ter um efeito prolongado sobre a demanda de transporte aéreo e em alguns itens de custo.
A receita de companhias aéreas depende do número de passageiros transportados, da tarifa paga por cada passageiro e dos aspectos dos voos, como a pontualidade de partida e chegada. Em perÃodos de neblina, gelo, baixas temperaturas, tempestades ou outras condições climáticas adversas, alguns ou todos os nossos voos poderão ser cancelados ou atrasar significativamente, reduzindo nossas receitas. Além disso, os preços de combustÃvel e suprimentos, que representam custos significativos para nós, poderão aumentar como consequência de eventuais ataques terroristas, de aumento geral na hostilidade ou da redução na produção de combustÃvel, voluntária ou não, por paÃses produtores de petróleo. Esses aumentos podem resultar em passagens mais caras e menor demanda por viagens aéreas como um todo, o que poderia afetar negativamente nossas receitas e resultados operacionais.
Os Jogos OlÃmpicos de Verão de 2016, que serão realizados no Brasil, um dos nossos principais mercados, poderão gerar desafios operacionais e reduzir o tráfego corporativo, o que poderá afetar negativamente o nosso negócio.
O Rio de Janeiro foi escolhido como sede das OlimpÃadas de 2016, a serem realizadas entre os dias 5 e 21 de agosto. O aumento do tráfego no Brasil durante o perÃodo do evento resultará em desafios operacionais e poderá aumentar o Ãndice de atrasos. Além disso, durante o mês do evento, esperamos uma redução significativa no tráfego corporativo, apesar de esperarmos que esta redução seja compensada por um maior tráfego de lazer, e o efeito lÃquido sobre as nossas receitas e rendimentos poderá ser negativo. Nossa marca LATAM Airlines poderá ser prejudicada caso não seja possÃvel atender a todas as necessidades dos nossos passageiros durante esse mês, ou se as deficiências de infraestrutura nos principais aeroportos do Brasil que atrapalham nossa operação regular forem associadas à s nossas marcas.
Acontecimentos nos paÃses da América Latina e em outros paÃses de mercado emergente podem afetar negativamente as economias do Chile e do Brasil, impactar negativamente nosso negócio e nossos resultados operacionais e provocar a redução do preço de mercado de nossas ações ordinárias e ADSs.
Conduzimos uma parte significativa de nossas operações em paÃses de mercado emergente, principalmente na América Latina. Consequentemente, acontecimentos econômicos e polÃticos nesses paÃses, incluindo crises econômicas e instabilidades polÃticas no futuro, podem impactar as economias do Chile e do Brasil e ter um efeito significativamente negativo sobre nosso negócio, situação financeira, resultados operacionais e valor de mercado dos nossos tÃtulos e valores mobiliários. Embora as condições econômicas de outros paÃses de mercado emergente possam ser significativamente diferentes das condições econômicas do Chile e do Brasil, não podemos garantir que acontecimentos em outros paÃses, principalmente outros paÃses de mercado emergente, não afetarão negativamente o valor de mercado ou o mercado de nossas ações ordinárias ou ADSs.
O governo brasileiro exerceu, e poderá continuar exercendo, uma influência significativa sobre a economia brasileira; isso poderá ter um impacto adverso sobre nossos negócios, nossa condição financeira e nossos resultados operacionais.
A economia brasileira tem sido caracterizada pelo envolvimento significativo do governo federal, que frequentemente altera polÃticas monetárias, de crédito, fiscais e outras para influenciar a economia do paÃs. As ações do governo brasileiro para controlar a inflação e implementar outras polÃticas envolveram controles de salários e preços, desvalorização do real, controles sobre a remessa de recursos para o exterior, intervenções do Banco Central para afetar as taxas de juros básicas e outras medidas. Não temos controle e não podemos prever quais medidas ou polÃticas o governo brasileiro adotará no futuro. Uma questão pendente é a instabilidade polÃtica devido ao possÃvel impeachment da Presidente Dilma Rousseff.
Riscos Relativos às nossas Ações Ordinárias e ADSs
Nossos acionistas controladores podem ter interesses diferentes dos de nossos outros acionistas.
Temos dois grupos principais de acionistas—o Grupo Cueto (os “Acionistas Controladores da LATAMâ€) e o Grupo Amaro (os “Acionistas Controladores da TAMâ€). Em 31 de janeiro de 2015, os Acionistas Controladores da LATAM, no total, detinham integralmente 25,5% de nossas ações ordinárias com direito a voto, e os Acionistas Controladores da TAM, no total, detinham integralmente 12,0% de nossas ações ordinárias com direito a voto. Os Acionistas Controladores da LATAM têm o direito de eleger três dos nove membros do nosso conselho de administração, assim como podem conduzir a nossa administração. Além disso, os Acionistas Controladores da LATAM celebraram um acordo de acionistas com os Acionistas Controladores da TAM, através do qual esses acionistas controladores concordaram em votar conjuntamente para eleger indivÃduos nomeados pelos Acionistas Controladores da TAM para o nosso conselho de administração. Consulte “Item 7. Acionistas Controladores e Transações com Partes Relacionadas—Principais Acionistasâ€.
De acordo com os termos do contrato de depósito que rege as ADSs, se os detentores das ADSs não fornecerem ao JP Morgan Chase Bank, N.A., na qualidade de depositário das ADSs, instruções oportunas sobre como votar com as ações ordinárias subjacentes a seus ADRs, será considerado que o depositário foi instruÃdo a dar à pessoa designada pelo conselho de administração o direito discricionário de votar com as ações ordinárias em questão. A pessoa designada pelo conselho de administração para exercer esse direito discricionário de voto poderá ter interesses compatÃveis com os dos nossos acionistas controladores, que podem ser diferentes dos interesses de nossos outros acionistas. Historicamente, nosso conselho de administração designou que seu presidente desempenhe esse papel, e o presidente atual é o Sr. Mauricio Amaro.
A negociação das nossas ADSs e ações ordinárias nos mercados de capitais é limitada e pode enfrentar iliquidez e volatilidade de preço.
Os mercados de capitais chilenos são substancialmente menores, menos lÃquidos e mais voláteis do que os principais mercados de capitais dos Estados Unidos. Além disso, os mercados de capitais chilenos podem ser substancialmente afetados por acontecimentos em outros mercados emergentes, principalmente de outros paÃses da América Latina. Consequentemente, embora tenha-se o direito de a qualquer momento retirar as ações ordinárias subjacentes à s ADSs do depositário, a capacidade de vender essas ações ordinárias subjacentes à s ADSs na quantidade, ao preço e no momento desejado pode ser substancialmente limitada. Esse mercado de negociações limitadas também pode aumentar a volatilidade do preço das ADSs ou das ações ordinárias subjacentes à s ADSs.
Os detentores de ADSs podem ser negativamente afetados por desvalorizações da moeda e por variações cambiais.
Se a taxa de câmbio do peso chileno cair em relação ao dólar norte-americano, o valor das ADSs e de quaisquer distribuições feitas em relação a elas pelo depositário pode ser negativamente afetado. As distribuições em dinheiro feitas em relação à s ADSs são recebidas pelo depositário (representado pelo banco custodiante no Chile) em pesos, convertidas pelo banco custodiante para dólares norte-americanos à taxa de câmbio prevalecente e distribuÃda pelo depositário aos detentores de ADRs que comprovem essas ADSs. Além disso, o depositário contrairá custos de conversão de moeda estrangeira (que serão arcados pelos detentores dos ADRs) em relação à conversão de moeda estrangeira e à subsequente distribuição de dividendos ou outros pagamentos relacionados à s ADSs.
Futuras alterações nos controles sobre investimento estrangeiro e nos impostos retidos na fonte do Chile podem afetar negativamente os residentes não chilenos que investem em nossas ações.
Os investimentos em ações no Chile por residentes não chilenos já foram sujeitos a diversos regulamentos de controle cambial que regem o repatriamento de investimentos e os rendimentos gerados por eles. Embora não estejam atualmente em vigor, os regulamentos do Banco Central do Chile exigiram, no passado, e podem voltar a exigir futuramente, que os investidores estrangeiros que adquirirem valores mobiliários no mercado secundário do Chile mantenham uma reserva de caixa ou paguem uma taxa mediante a conversão de moeda estrangeira para comprar esses valores mobiliários. Ademais, futuras alterações nos impostos retidos na fonte podem afetar negativamente os residentes não chilenos que investem em nossas ações.
Não podemos garantir que outras restrições chilenas aplicáveis aos detentores de ADRs, à alienação das ações ordinárias subjacentes à s ADSs ou à repatriação dos recursos gerados por uma aquisição, alienação ou pagamento de dividendo não serão impostas ou exigidas no futuro, assim como não podemos prever a duração ou o impacto dessas restrições caso sejam impostas ou exigidas. Para mais informações, consulte “Item 10. Informações Adicionais—Controles Cambiais—Investimento Estrangeiro e Controles Cambiais no Chileâ€.
Nossos detentores de ADSs podem não conseguir exercer seus direitos de preferência em algumas circunstâncias.
A Lei das Sociedades por Ações do Chile determina que todos os acionistas devem receber direitos preferenciais sempre que uma companhia emitir novas ações, tendo o direito de adquirir um número suficiente de ações para manter sua atual porcentagem de participação. Nós não poderemos oferecer ações para detentores de ADSs e acionistas localizados nos Estados Unidos, de acordo com os direitos preferenciais concedidos aos acionistas com relação a qualquer futura emissão de ações, exceto mediante uma declaração de registro, nos termos do U.S. Securities Act de 1933, conforme alterado (“Securities Act“), relacionada a esses direitos e ações, ou mediante uma declaração de isenção dos requisitos de registro estabelecidos no Securities Act. No momento de qualquer oferta de direito, nós avaliaremos os possÃveis custos e obrigações relacionados a qualquer declaração de registro perante qualquer benefÃcio indireto decorrente da permissão, para detentores norte-americanos de ADRs atestando ADSs e acionistas localizados nos EUA, de exercitar o direito de preferência, bem como quaisquer outros fatores que possam ser considerados adequados, e então decidiremos se arquivaremos uma declaração de registro. Não podemos garantir que decidiremos arquivar uma declaração de registro, ou que esses direitos estarão disponÃveis a todos os detentores de ADSs e acionistas dos Estados Unidos.
Não somos obrigados a divulgar a mesma quantidade de informações aos investidores quanto uma emissora norte-americana e, portanto, o investidor poderá receber menos informações sobre a nossa Companhia do que receberia de uma sociedade norte-americana similar.
Os requisitos de divulgação corporativa a que estamos sujeitos podem não ser equivalentes aos requisitos de divulgação aplicáveis a empresas norte-americanas, por isso é possÃvel que nós divulguemos menos informações do que uma empresa similar dos EUA. Estamos sujeitos aos requisitos de divulgação do Securities Exchange Act de 1934, conforme alterado (“Exchange Act“). Os requisitos de divulgação aplicáveis a emissores estrangeiros nos termos do Exchange Act são mais restritos do que os requisitos de divulgação aplicáveis a emissores dos EUA. Informações disponÃveis publicamente sobre emissores de tÃtulos e valores mobiliários listados na bolsa chilena ou brasileira também apresentam menos detalhes sobre alguns aspectos em comparação à s informações regularmente publicadas por companhias listadas nos EUA ou em alguns outros paÃses. Ademais, o nÃvel de regulamentação dos mercados de capitais no Chile e no Brasil, bem como das atividades de investidores nesses mercados, é menor comparado ao nÃvel de regulamentação dos mercados de capitais dos EUA e de alguns outros paÃses desenvolvidos.
TE InformacionAdicional
Durante o ano de 2014, assim como nos anteriores, os principais fornecedores da LATAM Airlines eram representados pelas fabricantes de aviões Airbus e Boeing. Além desses, a LATAM Airlines conta com uma série de outros fornecedores, relacionados basicamente a acessórios, peças de reposição e componentes para aviões, como: Pratt & Whitney, IAE International Aero Engines AG, Rolls-Royce plc, General Electric Comercial Aviation Services Ltd., MTU Hannover, Snecma, CFMI, Air France/KLM, Pratt and Whitney Canada, Honeywell, Hamilton (motores y APU); Zodiac Seats US, Recaro, BE Aerospace, Zodiac Seats UK (asientos); Teledyne (TCS B787-9); Honeywell y Rockwell Collins (Avionics); Air France, LUFTHANSA Technik (Componentes MRO); Panasonic, Thales (Entretenimiento Abordo); Messier Bugatti (Trenes y Frenos); UTC Aerospace (Nacelas). Somam-se a esses os nossos fornecedores de combustÃvel, tais como Raizen, World Fuel Services, YPF, Petrobras, Terpel, Repsol, Shell, Copex , entre outros.
A LATAM Airlines Group, considerando todas as áreas que implicam um risco potencial, contrata seguros que podem ser classificados em três principais categorias: Seguros de Aviação, Casco e Responsabilidades Legais. Esse tipo de seguro cobre todos os riscos inerentes à aeronavegação comercial, tais como aeronaves, motores, peças de reposição e seguros de responsabilidade civil para terceiros: passageiros, carga, bagagens, produtos, aeroportos, etc. Após a associação entre LAN e TAM, os seguros de ambas as companhias passaram a ser contratados pela LATAM Airlines Group. O aumento nos volumes negociados resultou em menores custos operacionais.
Esse grupo de seguros permite cobrir todos os riscos que possam afetar o patrimônio da sociedade, particularmente bens fÃsicos e financeiros, que se resguardam por meio de seguros multirrisco (que inclui riscos de incêndio, roubo, equipamentos de informática, envio de valores, cristais e outros, baseados em coberturas de todo tipo de risco), juntamente com coberturas tradicionais de veÃculos motorizados, transportes aéreo e marÃtimo, responsabilidade civil da empresa, etc. Seguros de Vida e Acidentes. Esse grupo de seguros cobre todo o pessoal da empresa: executivos, funcionários em geral e tripulação de voo.
A companhia e suas afiliadas utilizam diversas marcas comerciais, que estão devidamente registradas nos órgãos competentes nos diversos paÃses em que opera ou que seja origem e/ou destino de tais operações, com o objetivo de distinguir e comercializar seus produtos e serviços nesses paÃses.
TE PlanInversion
PLANO DE FROTA LATAM
O Grupo LATAM Airlines anunciou em 2012 a implementação de um plano de reestruturação da sua frota, a fim de reduzir a variedade de aeronaves atualmente em operação e retirar gradualmente as menos eficientes. Em dezembro de 2015, o plano da Companhia havia avançado com a retirada de um total de 19 aviões da frota ao longo de 2015, dentre eles os últimos sete aviões Dash Q200, três A340 e três A330. Este último modelo será retirado completamente da frota ao longo de 2016. Além disso, foram incorporadas 23 aeronaves de modelos maiores e mais eficientes, como o Airbus A321, o Boeing 787-9 e o primeiro Airbus A350.
Paralelamente, a LATAM ajustou seu cronograma de entregas da frota para 2016-2018, alcançando uma redução de US$ 2,8 bilhões (36%) nos compromissos de frota do perÃodo, através do adiamento e venda de aeronaves de longa e curta distância. A reestruturação tem por objetivo, principalmente, ajustar a oferta à s condições atuais de mercado na América Latina, e está em linha com o objetivo de manter um equilÃbrio saudável e um nÃvel de liquidez adequado através da redução dos investimentos (Capex). O plano de frota apresentado a seguir reflete os compromissos de frota atuais do Grupo:
No final do ano | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 |
---|---|---|---|---|
Compromissos de frota | 1.689 | 1.952 | 1.409 | 1.486 |
| FROTA PASSAGEIROS | ||||
Narrow Body | ||||
Airbus A319-100 | 50 | 48 | 48 | 48 |
Airbus A320-200 | 154 | 146 | 136 | 130 |
Airbus A320 Neo | 0 | 2 | 16 | 24 |
Aribus A321-200 | 36 | 47 | 47 | 47 |
Aribus A321 Neo | 0 | 0 | 0 | 6 |
TOTAL | 240 | 243 | 247 | 255 |
Wide body | ||||
Airbus A330-200 | 10 | 0 | 0 | 0 |
Boeing 767-300 | 38 | 37 | 36 | 34 |
Airbus A350-900 | 1 | 7 | 11 | 13 |
Boeing 777-300 ER | 10 | 10 | 10 | 7 |
Boeing 787-8 | 10 | 10 | 10 | 10 |
Boeing 787-9 | 7 | 12 | 14 | 18 |
TOTAL | 76 | 76 | 81 | 82 |
|FROTA CARGA | 3 | 3 | 2 | 2 |
Boeing 777-200F | 8 | 7 | 6 | 6 |
Boeing 767-300F | 11 | 10 | 8 | 8 |
TOTAL FROTA | 327 | 329 | 336 | 345 |
TE visionSostenibilidad
Para o Grupo LATAM Airlines, alcançar a aspiração de estar entre as três melhores companhias aéreas do mundo significa ir além do desempenho meramente econômico, mas também conquistar a preferência dos clientes, melhorar a conectividade da região e consolidar uma cultura de trabalho interna. A visão da Companhia é baseada em dinâmicas de relacionamento e negócios que se sustentem ao longo do tempo e busquem gerar valor compartilhado para acionistas, investidores, funcionários, clientes, fornecedores e toda a sociedade, e onde o compromisso com o futuro seja construÃdo dia após dia.
Para concretizar esta visão, o Grupo LATAM Airlines é guiado pela Estratégia Corporativa de Sustentabilidade 2015-2018, que aborda os temas mais importantes identificados pela Companhia, que foram definidos em 2013 e são reavaliados anualmente para manter a LATAM como lÃder do setor. A Estratégia Corporativa de Sustentabilidade está alinhada aos pilares estratégicos do negócio: liderança em malha, marca lÃder e experiência do cliente, competitividade de custos, força operacional e gestão de riscos. Ela é composta por três dimensões:
Estas três dimensões regem a atuação da Companhia, ajudando-a a enfrentar a responsabilidade que tem perante os diversos públicos com quem se relaciona em seu papel de lÃder na região.
No dia a dia, a estratégia do Grupo LATAM Airlines se traduz em iniciativas implementadas conjuntamente por diversas áreas da Companhia, bem como no monitoramento de temas importantes, ou seja, que sejam relevantes para a Companhia e seu setor de atuação. A definição destes temas permite administrar os pontos crÃticos, definir e acompanhar metas, estabelecer planos de ação para os principais impactos, e comunicar o compromisso da organização, em linha com as expectativas e necessidades de seus públicos de interesse.
Por fim, para o Grupo LATAM Airlines, 2015 foi um ano de conquistas e novos projetos.  Pelo segundo ano consecutivo, a Companhia conseguiu manter-se na categoria Mundial do Ãndice Dow Jones de Sustentabilidade, que seleciona as 319 empresas com melhor avaliação em aspectos econômicos, sociais e ambientais dentre as 2.500 maiores empresas do mundo. Como projeto de destaque, a Vice-presidência de Assuntos Corporativos iniciou um processo de mapeamento de stakeholders, a fim de identificar temas crÃticos, priorizar e estabelecer canais de comunicação e, por fim, criar ações em conjunto com os grupos de interesse.
TE GobernanzaSostenibilidad
Definimos a governança como o sistema que mobiliza, monitora e integra a sustentabilidade no negócio. A estrutura de tomada de decisões é uma das dimensões mais importantes para a gestão de uma Companhia, e tem ainda mais relevância quando se busca sair do cenário empresarial tradicional e transitar para uma organização que contribua significativamente para o desenvolvimento sustentável, ampliando a visão do negócio e incorporando outros grupos de interesse à tomada de decisões. É por isso que nós do Grupo LATAM Airlines estamos comprometidos com a incorporação da sustentabilidade, começando pela alta administração da Companhia, o que se concretiza nos inúmeros reconhecimentos que temos recebido ultimamente, tais como pertencer ao Ãndice de sustentabilidade da Dow Jones e ao Ãndice de sustentabilidade da Bolsa de Santiago, entre outros.
Como parte da implementação da estratégia de sustentabilidade, a função de elaboração de relatórios sobre a gestão destes temas foi transferida diretamente ao comitê executivo do Grupo LATAM, que também é responsável por revisar os objetivos e metas da estratégia de sustentabilidade da Companhia.
As práticas de governança corporativa da Companhia estão sujeitas a revisões contÃnuas, a fim de garantir o cumprimento das polÃticas e códigos internos, bem como dos regulamentos dos mercados onde atuamos. A tomada de decisões e as atividades comerciais devem incorporar os princÃpios éticos e de conduta definidos no Código de Conduta do Grupo LATAM.
Este código foi publicado em 2014 e todos os funcionários são capacitados para conhecê-lo e aplicá-lo. Ele oferece instruções e diretrizes únicas para os relacionamentos com os diversos grupos de interesse.
Para garantir o correto relacionamento com os representantes de governos e associações, no âmbito de atuação do Código de Conduta da LATAM temos suas PolÃticas Anticorrupção, suas PolÃticas de Presentes, Entretenimento e Viagens para Funcionários Públicos e Terceiros Representantes, bem como a PolÃtica de Presentes, Entretenimento e Hospitalidade para Clientes e Fornecedores, além de total conformidade com a legislação aplicável nos diversos paÃses onde atuamos. Com relação a acordos ou aportes financeiros em nome do grupo para causas de caridade, sociais ou polÃticas, o Código determina que é necessária a aprovação do Conselho de Administração.
Especificamente no âmbito da Sustentabilidade, o Grupo LATAM Airlines é signatário do Pacto Global e é regido pelos princÃpios da ISO 26000. O Grupo emite todo ano um Relatório de Sustentabilidade sobre sua gestão, baseado nas orientações da GRI, além de participar do Ãndice Dow Jones de Sustentabilidade e do Carbon Disclosure Project.
TE CambioClimatico
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas define este fenômeno como uma mudança no clima com alteração da atmosfera mundial, produzindo efeitos nocivos significativos na composição, capacidade de recuperação e produtividade de ecossistemas naturais. Alcançar a estabilidade e controlar a emissão de gases do efeito estufa são as principais formas de se combater este fenômeno.
Conscientes dos impactos gerados pelo setor (responsável por cerca de 2% das emissões de gases do efeito estufa atribuÃveis à atividade humana), desenvolvemos uma estratégia de mudança climática que nos permite abordar iniciativas em dois âmbitos: impacto e rentabilidade, com ações diretamente relacionadas aos impactos das nossas operações, que são abordados a partir do ponto de vista da gestão de riscos, e controlados e mitigados através do nossos sistema de gestão; e envolvimento e reconhecimento, cujo foco está em iniciativas de conscientização e capacitação dos nossos colaboradores, além da disseminação de ações e boas práticas ambientais.
O Sistema de Gestão Ambiental do Grupo LATAM Airlines, alinhado à s exigências da norma ISO 14001 para as operações terrestres e ao sistema de gestão ambiental IEnvA (IATA Environmental Assessment), desenvolvido em conjunto com a IATA para companhias aéreas, especialmente para a gestão de suas operações de voo, estabelecem programas de eficiência nos aspectos ambientais significativos, controles operacionais, otimização de processos e gestão dos riscos associados à s emissões da operação. Durante 2015, tivemos dois grandes acontecimentos: A LAN CARGO se tornou a primeira companhia aérea de carga com operações no Aeroporto Internacional de Miami a receber a certificação internacional ISO 14001:2004, além de obter a certificação da segunda etapa do IEnvA, o maior nÃvel que se pode alcançar no sistema, para voos internacionais operados pela LAN a partir do Chile.
A maior parte das nossas emissões de gases do efeito estufa provém da queima de combustÃveis, o que torna essencial o aumento da eficiência, a redução do consumo e a gestão adequada deste item. Neste sentido, temos um plano de renovação de frota que nos permite operar com aeronaves modernas, com motores de última geração, e incluir critérios de eficiência nas decisões de frota da Companhia, que nos permitem ser uma das companhias aéreas mais eficientes em emissões por quilômetro-passageiro transportado no setor aéreo mundial.  Em 2015, os programas de eficiência em combustÃvel da LAN e da TAM foram unificados em um programa chamado LATAM Fuel, que administra todas as iniciativas de economia de combustÃvel, que incluem projetos operacionais e tecnológicos que variam desde tornar nossas operações mais eficientes até melhorar a gestão do tráfego aéreo e introduzir desenvolvimentos estruturais nas aeronaves. Os resultados da implementação destas iniciativas durante 2015 correspondem a uma economia de combustÃvel de mais de 38 milhões de galões, uma redução de mais de 360 mil toneladas de CO2 emitido, além do menor ruÃdo e da melhora na qualidade do ar local.
Estamos comprometidos com a meta do setor de alcançar um crescimento com carbono neutro até 2020, e para isso realizamos diversas ações para reduzir nossa pegada de carbono. O desenvolvimento de energias alternativas sustentáveis é um ponto importante para o setor de transporte aéreo, e o Grupo LATAM Airlines se alinha a esses esforços e vai continuar trabalhando pelo desenvolvimento e futura incorporação de combustÃveis alternativos sustentáveis.  Além da eficiência do combustÃvel em voo, temos iniciativas de eficiência energética em solo. Além disso, desde 2012 no Peru e 2014 na Colômbia, neutralizamos as emissões das nossas operações terrestres através de programas locais de reflorestamento.
O desafio estratégico do Grupo LATAM Airlines é tornar-se lÃder e referência mundial em mudança climática, contribuindo para a eficiência e competitividade da Companhia.
TE CiudadaniaCorporativa
A Cidadania Corporativa visa fortalecer os vÃnculos com clientes, funcionários, comunidades, governos e fornecedores, construindo relacionamentos positivos que contribuam para a Companhia, a sociedade e os destinos onde atuamos. Isso nos permite obter a “Licença Social” para operar, ou seja, o voto de confiança dos públicos de interesse. A Cidadania Corporativa inclui a filantropia, mas amplia o âmbito de visão para incluir ações que melhorar o impacto social.
A Estratégia Corporativa de Sustentabilidade 2015-2018 estabelece quatro focos de ação, que envolvem tanto as comunidades dos destinos onde atuamos quanto as nossas pessoas:
Esta visão está alinhada a dois pilares estratégicos da Companhia: “Marca e Experiência do Cliente” e “Força Organizacional”, essenciais para promover uma cultura onde cada uma das ações e decisões considera de maneira equilibrada, o seu impacto não somente os resultados, mas também em pessoas e clientes. A fim de garantir que esta experiência diferenciadora que a LATAM busca oferecer aos seus clientes seja consistente ao longo do tempo, independentemente do paÃs em que estiver operando, a Companhia tem um propósito comum que direciona, motiva e mobiliza as ações das mais de 51 mil pessoas que compõem o capital humano da empresa.
Para alcançar este objetivo, a LATAM conta com três guias, ou pilares, que orientam seu comportamento para oferecer um serviço memorável e diferenciado:
Segurança: garantimos a todo momento a nossa segurança, a de nossas equipes e a de nossos clientes.
Sermos atentos: nos preocupamos com as necessidades e emoções das pessoas e agimos com gentileza.
Eficiência: nos esforçamos para nos superar, sempre focados no que é importante para o cliente.
Oferecer um serviço de excelência e proporcionar uma experiência diferenciada para os clientes é fundamental para o sucesso dos negócios do Grupo LATAM, tanto no segmento de passageiros quanto no de carga. Neste sentido, os projetos relacionados ao pilar de Experiência do Cliente e Marca são de grande importância.
Buscamos otimizar nossos processos a partir de uma cultura de melhoria contÃnua, trabalhando para conquistar a confiança e fidelização dos nossos clientes, desde o planejamento, a oferta de voo, o check-in ou embarque até o encerramento da viagem ou entrega da mercadoria transportada. Estamos trabalhando com a convicção de transformar uma experiência de viagem comum em algo ágil, rápido, com menos tempo de espera nos aeroportos, menor tempo entre as conexões, mais opções de entretenimento a bordo e maiores informações em caso de contingência.
O projeto mais importante relacionado à experiência dos clientes é o projeto “Twist”, que estabelece uma nova cultura organizacional de maneira transversal. Ao longo de 2015, foram implementadas as primeiras etapas deste projeto no aeroporto de BrasÃlia e no Contact Center de Santiago.
O primeiro passo foi identificar a forma como se organizam as equipes, o fluxo de demanda, os perfis dos clientes e as necessidades das unidades. A proposta é elaborar uma estratégia global, com comunicação especÃfica, adaptando-se à s necessidades e realidades locais.
Durante três meses, as equipes de transformação implementaram mudanças nas rotinas operacionais e monitoraram os resultados. Foram implementadas mais de 40 iniciativas, envolvendo desde a forma de aplicar as polÃticas da Companhia até a divisão de funções e responsabilidades, também adotando ferramentas para monitorar a satisfação dos clientes em tempo real. Um aspecto fundamental foi o fortalecimento do comprometimento dos colaboradores, devido a uma maior autonomia na tomada de decisões.
Os resultados foram positivos nas três dimensões monitoradas: satisfação do cliente, comprometimento dos funcionários e produtividade. A iniciativa se estenderá para o restante da rede de serviços durante 2016 e 2017.
Por operarmos em diversos paÃses da região, o alcance do nosso impacto é muito amplo, afetando todas as comunidades onde atuamos através da conectividade gerada e do impacto local das nossas operações. Por isso, definimos que no que diz respeito ao nosso vÃnculo com as Comunidades, buscaremos contribuir para o desenvolvimento econômico e a conservação do patrimônio cultural e ambiental da América Latina.
Com relação à gestão de fornecedores, é possÃvel definir 2015 como um ano de alinhamento interno, implementação de polÃticas e procedimentos de aquisição de produtos e serviços, e gestão de fornecedores, consolidando a polÃtica de compras LATAM, que é baseada no Código de Ética e anticorrupção do Grupo LATAM, além dos regulamentos especÃficos dos paÃses onde a Companhia atua. O documento é resultado de um extenso processo desenvolvido pelas equipes de Compras, Compliance e JurÃdico.
Esta nova polÃtica define a relação com os fornecedores, principalmente na gestão de riscos, códigos de ética, cumprimento de leis e critérios sociais e ambientais.
Buscamos contribuir para o desenvolvimento da região através da promoção do turismo sustentável, alcançando a posição de lÃderes em sustentabilidade na região.
Com relação ao turismo sustentável, em 2015 o programa Cuido mi Destino (CMD) completou 6 anos de vida na Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Peru, e foi realizado também pela primeira vez no Brasil. Nele, estudantes e membros da comunidade trabalham conjuntamente na recuperação de espaços públicos de valor turÃstico, como monumentos e/ou construções importantes de cada cidade. Como parte do programa CMD, estudantes e autoridades recebem palestras informativas sobre consciência turÃstica, meio ambiente e cultura local, contribuindo para o avanço do turismo responsável e promovendo a preservação do patrimônio histórico e cultural da América Latina. Desde a sua criação em 2009, o programa já foi implementado 59 vezes em 24 localidades da América Latina, com a participação de mais de 3 mil alunos e voluntários do Grupo LATAM Airlines.
Por fim, através da nossa operação nós buscamos apoiar o Investimento Social, cujo foco tem sido em organizações não governamentais que, através do seu trabalho, buscam contribuir para o desenvolvimento do continente através do combate à pobreza, preservação ambiental, cidadania e proteção dos direitos humanos. Nosso apoio se dá através do transporte de voluntários ou doações diretas. Durante 2015, foram doadas 3.537 passagens e transportadas mais de 120 toneladas de produtos e artigos para auxÃlio em casos de catástrofe.
O Grupo LATAM reconhece e respeita a diversidade dentro da organização, o que se reflete na composição de seu quadro de funcionários, onde procura oferecer oportunidades iguais para homens e mulheres de diferentes nacionalidades e faixas etárias, para atuar em diversas áreas.
Além disso, a Companhia se preocupa em oferecer práticas de trabalho justas, em cumprimento à s leis aplicáveis em cada paÃs onde atua, incluindo a proibição e repúdio a todas as formas de discriminação e assédio.
Ao propiciar igualdade de acesso e tratamento justo a todos os funcionários e colaboradores, tendo por base o mérito, a Companhia aumenta seu sucesso e, ao mesmo tempo, promove o avanço dos indivÃduos.
TE RelacionGrupos
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas define este fenômeno como uma mudança no clima com alteração da atmosfera mundial, produzindo efeitos nocivos significativos na composição, capacidade de recuperação e produtividade de ecossistemas naturais. Alcançar a estabilidade e controlar a emissão de gases do efeito estufa são as principais formas de se combater este fenômeno.
Conscientes dos impactos gerados pelo setor (responsável por cerca de 2% das emissões de gases do efeito estufa atribuÃveis à atividade humana), desenvolvemos uma estratégia de mudança climática que nos permite abordar iniciativas em dois âmbitos: impacto e rentabilidade, com ações diretamente relacionadas aos impactos das nossas operações, que são abordados a partir do ponto de vista da gestão de riscos, e controlados e mitigados através do nossos sistema de gestão; e envolvimento e reconhecimento, cujo foco está em iniciativas de conscientização e capacitação dos nossos colaboradores, além da disseminação de ações e boas práticas ambientais.
O Sistema de Gestão Ambiental do Grupo LATAM Airlines, alinhado à s exigências da norma ISO 14001 para as operações terrestres e ao sistema de gestão ambiental IEnvA (IATA Environmental Assessment), desenvolvido em conjunto com a IATA para companhias aéreas, especialmente para a gestão de suas operações de voo, estabelecem programas de eficiência nos aspectos ambientais significativos, controles operacionais, otimização de processos e gestão dos riscos associados à s emissões da operação. Durante 2015, tivemos dois grandes acontecimentos: A LAN CARGO se tornou a primeira companhia aérea de carga com operações no Aeroporto Internacional de Miami a receber a certificação internacional ISO 14001:2004, além de obter a certificação da segunda etapa do IEnvA, o maior nÃvel que se pode alcançar no sistema, para voos internacionais operados pela LAN a partir do Chile.
A maior parte das nossas emissões de gases do efeito estufa provém da queima de combustÃveis, o que torna essencial o aumento da eficiência, a redução do consumo e a gestão adequada deste item. Neste sentido, temos um plano de renovação de frota que nos permite operar com aeronaves modernas, com motores de última geração, e incluir critérios de eficiência nas decisões de frota da Companhia, que nos permitem ser uma das companhias aéreas mais eficientes em emissões por quilômetro-passageiro transportado no setor aéreo mundial.  Em 2015, os programas de eficiência em combustÃvel da LAN e da TAM foram unificados em um programa chamado LATAM Fuel, que administra todas as iniciativas de economia de combustÃvel, que incluem projetos operacionais e tecnológicos que variam desde tornar nossas operações mais eficientes até melhorar a gestão do tráfego aéreo e introduzir desenvolvimentos estruturais nas aeronaves. Os resultados da implementação destas iniciativas durante 2015 correspondem a uma economia de combustÃvel de mais de 38 milhões de galões, uma redução de mais de 360 mil toneladas de CO2 emitido, além do menor ruÃdo e da melhora na qualidade do ar local.
Estamos comprometidos com a meta do setor de alcançar um crescimento com carbono neutro até 2020, e para isso realizamos diversas ações para reduzir nossa pegada de carbono. O desenvolvimento de energias alternativas sustentáveis é um ponto importante para o setor de transporte aéreo, e o Grupo LATAM Airlines se alinha a esses esforços e vai continuar trabalhando pelo desenvolvimento e futura incorporação de combustÃveis alternativos sustentáveis.  Além da eficiência do combustÃvel em voo, temos iniciativas de eficiência energética em solo. Além disso, desde 2012 no Peru e 2014 na Colômbia, neutralizamos as emissões das nossas operações terrestres através de programas locais de reflorestamento.
O desafio estratégico do Grupo LATAM Airlines é tornar-se lÃder e referência mundial em mudança climática, contribuindo para a eficiência e competitividade da Companhia.